imagem: Jia Lu, Illuminated

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(Jalaluddin Rumi)

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domingo, 18 de janeiro de 2009

GAZA:LABORATÓRIO PARA OS FABRICANTES DA MORTE



EM GAZA, ESTÃO USANDO UM NOVO TIPO DE ARMA.
A nova arma: Explosivo de Metal Denso Inerte

Nos últimos dias, as redes de televisão árabes que transmitem da Faixa de Gaza vêm mostrando feridos de um novo tipo, adultos e crianças com munhões ensangüentados no lugar das pernas. No domingo, dia 11 de janeiro, dois médicos noruegueses, os únicos ocidentais que trabalham no hospital da cidade confirmaram isso.

..."No hospital Al-Shifa de Gaza não vimos queimaduras de fósforo nem feridos por bombas de fragmentação. Mas vimos vítimas de algo que tem todas as características de um novo tipo de arma testado pelos militares estadunidenses, conhecido como Explosivo de Metal Denso Inerte (DIME, pela sigla em inglês)", declararam os médicos.

Trata-se de pequenas bombas envolvidas por carbono e uma camada de tungstênio, cobalto, níquel ou ferro cujo enorme poder de explosão se dissipa num raio de dez metros. "A dois metros corta o corpo no meio, a oito metros serra as pernas, abrasando-as como se tivessem sido atravessadas por milhares de agulhas. Não vimos corpos partidos, mas sim muitos amputados. Em 2006, houve algo parecido no sul do Líbano e vimos isso em Gaza naquele mesmo ano, durante a operação israelense 'chuva de verão'. Os experimentos com ratos têm demonstrado que as partículas que permanecem no corpo são cancerígenas", explicaram os médicos.

Um médico palestino, entrevistado no domingo por Al Jazeera, relatou sua impotência em casos como estes: "Não há nenhum rastro visível de metal no corpo, mas há estranhas hemorragias internas. Uma matéria queima os vasos sanguíneos e causa a morte. Não podemos fazer nada". Segundo a primeira equipe de médicos árabes autorizada a entrar no território ocupado, que chegou no hospital de Khan Yunes vinda do sul, entraram aí "dezenas" de casos desse tipo.

Os médicos noruegueses têm se sentido na obrigação de informar o que viram devido à ausência em Gaza de qualquer outro representante do "mundo ocidental", seja ele médico ou jornalista. "Será que esta guerra é um laboratório para os fabricantes da morte? Em pleno século vinte, é possível fechar um milhão e meio de pessoas e fazer com elas o que se quer, chamando-as de terroristas?"

Sophie Shihab.
Le Monde 12/01/2009 e Rebelión 13/01/2009.

http://www.idelberavelar.com/archives/2009/01/a_nova_arma_explosivo_de_metal_denso_inerte.php

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