imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

BLOG COM MEUS POEMAS:

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segunda-feira, 26 de março de 2012

SENHORA







(...)Acho um perigo esconder a idade, pois podem fazer as contas para mais. E certos procedimentos para esticar o rosto podem ser um desastre(...)


No desespero para "rejuvelhecer", o excesso de plástica, botox e outros tratamentos estéticos simplesmente transformam essas mulheres em seres sem idade, sem rugas, mas sem juventude também.


(...)O que há de mais intrigante é que, apesar das aparências, continuamos a viver todas as idades.


A menina de 7 anos decepcionada por descobrir que Papai Noel não existe continua se decepcionando com pessoas que não são o que pareciam ser; a de 15 apreensiva com o primeiro amor está aqui; a de 20 vestida de abelha e com medo de esquecer as falas do personagem da estréia está intacta e presente em toda a estréia; e a de 30 com vergonha das pernas finas está mais do que viva.


O envelhecimento é uma vantagem e tanto, (...) mas cada vez mais me convenço de que não é só isso.
O mais divertido é a farra de garotas dentro de mim. Viva elas!!!


Márcia Cabrita, atriz


Revista Isto É, nº 2211

segunda-feira, 19 de março de 2012

O CRISTIANISMO E O SEXO





"Não, a felicidade não é um corpo e por isso não se vê com os olhos."

Santo Agostinho "Confissões", 397-400 d.C.



Um pouco antes de completar o penúltimo livro da suas "Confissões", terminado ao redor do ano 400, S.Agostinho implorou a Deus que se fosse ele o encarregado de escrever o Gênesis como anteriormente o fora Moisés, desejaria "receber de Vós uma tal arte de expressão que...até aqueles que não podem compreender como é que Deus cria... acreditassem nas minhas palavras." Foi atendido. Deus foi pródigo com ele, mas sovina com os demais escritores cristãos, tornando-o o maior e quase o único grande prosador do cristianismo até o surgimento de Pascal e do Padre Vieira, treze séculos depois.
Não satisfeito com o dom das letras e com uma espantosa facilidade de comunicação, que o colocou entre os imortais da literatura mundial, deu início, logo depois, provavelmente em 401, à redação de uma leitura própria, muito sua, do real significado do Gênesis - De Genesi ad Litteram - na qual ainda demorou-se uns quinze anos. O que já havia esboçado nas "Confissões" então tomou corpo. Fazia tempo que os primeiros evangelistas vinham hostilizando o sexo. Mas foi com S.Agostinho que a questão tornou-se dominante, reveladora da sua idéia do homem e da humanidade da qual o cristianismo, até os nossos dias, teima em não abandonar.



O horror ao sexo


Impressionados pela liberalidade sexual e vocação orgiástica da elite romana, ainda majoritariamente não-cristã, os apologistas daqueles primeiros tempos fizeram questão de manter uma marcada distância em relação aos deuses e ritos pagãos e, inspirados pelos solitários "homens do deserto", eremitas e anacoretas, inauguraram uma política de completo repúdio ao sexo. Esse radicalismo - enfatizado pelas epistolas de Paulinas - acentuou-se pela prática da abstinência carnal, transformando-se num atrativo tão forte para novos seguidores como o martírio dos crentes nas arenas romanas. Enquanto estes davam suas entranhas para as feras devorarem, outros abandonavam as práticas sexuais para sempre: o martírio e a castidade eram faces diferentes da mesma moeda.
Havia muito simbolismo atrás disso tudo. Não só a busca da perfeição atrás do "coração simples", mas uma nova visão do ser humano, na qual ele somente poderia manter-se na frescura com que saiu das mãos do criador permanecendo puro ou intocado. Sendo igualmente - por meio da propaganda do ascetismo - uma forma peculiar de manifestar abertamente seu protesto e desprezo pela época em que viviam, por sua excessiva conscupsciência, sua impiedade, libertinagem e crueldade pagã.



O sexo para o cristão


O problema que enfrentavam os pregadores da nova fé era em relação ao casamento: como conseguir manter um dos princípios básicos do cristianismo aceitos na forma do "crescei e multiplicai-vos" sem considerar a atração ou o prazer sexual?
Tentado resolver esse conflito S. Agostinho, bispo de Hipona, no norte da África, terminou por gerar sua doutrina sobre o casamento, o sexo e a privação carnal. Donde viria, indagava ele, essa miséria que nos cerca, essa corrupção, essas heresias e a crassa maldade? Existia na sociedade, concluiu ele, uma mancha inapagável motivada pelo pecado original advindo do impulso sexual, que atormentava o homem até a morte. Essa era a maldição que acompanhava Adão e Eva e seus descendentes desde a queda do Paraíso..."
Para S.Agostinho, na situação paradisíaca não havia tensão entre o impulso e o ato sexual. Foi a partir da danação dos nossos pais primevos que essa desgraça começou. Parecia-lhe que o casamento, a relação sexual e o Paraíso eram tão incompatíveis como o Paraíso e a Morte.
Desse modo, a sexualidade permanecia como o indicador da queda do homem, do seu triste declínio da anterior situação angelical, fazendo com que deslizasse para baixo, para a natureza física, e desta para a sepultura. Esta certo que os casais deveriam preocupar-se em gestar filhos, mas que o fizessem conscientes de estavam cometendo um ato de rebaixamento. Era algo necessário mas humilhante, que deveria ser praticado sob os acordes de uma intensa melancolia.



O sexo como culpa


Dessa forma, Agostinho introduziu entre os cristãos uma definitiva nódoa de consciência culpada quando faziam sexo ou tinham sentimentos e impulsos prazerosos. Trouxe para dentro dos lares e para os leitos conjugais uma sombra de coisa maligna, de impureza, perversão e vício, que arruinou a vida de incontáveis casais, para quem o sexo passou a ser associado a um "presente do demônio", ou um discordium malum, um princípio de discórdia alojado no interior de cada um desde a Queda. Opôs definitivamente a Carne a Deus!
Talvez uma das maneiras de entender-se essa obsessão dele, de Santo Agostinho, em denunciar a sexualidade deve-se a ele ter sido um renegado do erotismo. Como todo abjurado das suas paixões sensuais pregressas, votou intenso ódio ao que, no passado, o atraiu, lamentando ter desperdiçado nele tanta energia. Ele mesmo não negou ter sido dominado na sua juventude por uma intensa voluptuosidade, pela lasciva, ao ponto de que, em determinado momento, quando pediu a Deus que o fizesse casto, acrescentou... "mas não ainda!"
E foi mais longe ainda. A presença do impulso sexual nos seres humanos era a marca da corrupção da nossa natureza. Tratava-se de uma perversidade intrínseca que, tal uma erva daninha espalhada numa pradaria, jamais poderia ser removida de todo. Santo Agostinho explicava a maldade como resultante desse tumor sensual e dissoluto existente em todos nós, provocador de uma desordem crônica nas nossas relações, que o tempo inteiro nos perturba com suas poluções, com seus sonhos inconvenientes, incestuosos, inconfessáveis. Não havia dieta ou jejum que nos salvasse ou nos libertasse dele, acompanhando-nos até na velhice e no encarquilhamento, como uma cicatriz não sarada do nosso passado libidinoso e pecador. 



Juliano contesta Agostinho


Foi contra isso que mobilizou-se seu rival, Juliano, bispo de Eclanum que, depois de 418, embrenhou-se numa ruidosa polêmica com ele. Juliano mostrou-se indignado com as acusações de S.Agostinho ao sexo e ao casamento. Não podia conceber, explicou ele, que o ato necessário a nossa reprodução fosse algo demoníaco ou ter que ser praticado sobre o véu da vergonha e do enxovalhamento.
Afinal, eram "impulsos do nosso corpos feitos por Deus". O prazer era necessário à reprodução, era a força que fundia as sementes masculinas e femininas num amplo calor genitalis, útil a que ocorresse uma conjunção saudável e feliz. Nada poderia haver de sinistro numa relação sexual bem realizada e completa. Bem ao contrário, viu-a natural, saudável, como "o instrumento de eleição de qualquer casamento.... merecedor
S. Agostinho em várias cartas da sua imensa correspondência tentou amenizar as objeções de Juliano, procurando mostrar-se menos radical do que nos seus escritos anteriores. Porém, sabe-se que, para a posteridade, foi essa sua visão trágica da existência - de sermos os infelizes portadores perpétuos do pecado capital - (de origem paulina-agostiniana), que irá marcar de uma maneira definitiva o cristianismo. E o sexo ficou, dali para sempre, visto como uma transgressão, como uma obscenidade... quiçá um ardil satânico para atormentar infinitamente a existência humana, até pelo menos o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, no século XX, que aboliu, pelos menos entre as elites ocidentais, com a idéia do pecado.


 A fonte da polêmica


Essa polêmica encontra-se detalhada num dos capítulos, o 19º, do notável livro "Corpo e Sociedade" (The Body and Society", Jorge Zahar Editores, RJ.1990) de Peter Brown, um dos maiores historiadores da era clássica e professor da Universidade de Princetown, sendo o exposto acima apenas uma reduzida amostra da magistral reconstrução feita por ele da polêmica sobre a sexualidade nos tempos do cristianismo primitivo, visto pelos seus apóstolos e seguidores, como Tertuliano, Orígenes, Cipriano, Mani e João Clímaco, Ambrósio, Jerônimo e tantos outros.


http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol05x02/BE02x7.html




domingo, 11 de março de 2012

PROFECIAS DE JOÃO (TEMPLÁRIO) DE JERUSALÉM





Pouco se sabe de João de Jerusalém, porém, um Manuscrito do século XIV, encontrado há pouco tempo no Mosteiro de Zagorsk, perto de Moscou, traça um breve perfil desta figura enigmática. Comenta-se ali que João de Jerusalém “era um homem que sabia ler e escutar os céus”. Foi um dos fundadores da Ordem dos Templários. Morreu entre 1119 e 1120. Seu nascimento provável se deu em 1042 e participou da conquista de Jerusalém em 1099, tendo vivido ali por cerca de 20 anos. Foi durante este período que escreveu seu O Livro das Profecias {de novo o mesmo nome, João, para a mesma alma que viu (apesar de cego) e escreveu o Livro do Apocalipse 1000 anos antes na Ilha de Patmos...} .

O documento foi encontrado no Mosteiro de Zagorsk, Rússia.




O texto segue um estilo bem característico da época:


“Vejo a imensidão da Terra.... Continentes que Heródoto não mencionou (as Américas que os Templários descobriram a existência já no século XI) a não ser em seus sonhos se ajuntarão mais além dos bosques que descreve Tácito, no longínquo final dos mares que começam depois das Colunas de Hércules (o Estreito de Gibraltar, saída do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico). Mil anos terão se passado desde os tempos em que vivemos e todos os feudos em todo o mundo terão se reunido em grandes e vastos impérios (O Mundo globalizado de hoje). Guerras tão numerosas como as malhas de cota dos Cavaleiros da Ordem se entrecruzarão e desfarão reinos e impérios para formar outros ainda maiores. Mil anos terão passado e o homem haverá conquistado o fundo dos mares e a altura dos céus.


Terá adquirido o poder do sol (Bombas atômicas) e acreditará ser Deus, construindo sobre a terra mil Torres de Babel. Então,começará o ano mil que segue ao ano mil” [refere-se ao nosso milênio atual, o século XXI].


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil o ouro [dinheiro] estará no sangue; quem estiver no templo encontrará comerciantes; os líderes serão cambistas e usurários. A espada [armas] defenderá a serpente [o império do mal] e todas as cidades serão (como) Sodoma e Gomorra.


O homem terá povoado os céus, a terra e os mares com suas criaturas; ambicionará os poderes de Deus e não conhecerá limites. Mas, tudo se sublevará contra ele (principalmente AS FORÇAS DA NATUREZA); titubeará como um rei bêbado, galopará como um cavaleiro cego e, a golpes de esporas, levará sua montaria para o bosque. No final do caminho estará diante do abismo...


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil, Torres de Babel serão construídas em todos os pontos da Terra. Em Roma e em Bizâncio (Atual Istambul, Turquia) os campos se esvaziarão. Já não haverá mais leis para proteger a ninguém, e os bárbaros estarão vivendo nas cidades. Já não haverá pão para todos e os jogos já não serão o bastante (nunca há Pão e Circo suficiente). Então, as pessoas, sem futuro, provocarão grandes incêndios (explosões). 



Todos tentarão desfrutar de tudo que puderem. O homem repudiará sua esposa tantas vezes quantas se casar, e a mulher irá por caminhos sombrios tomando para si tudo que lhe apetecer, dando à luz sem pôr o nome do pai. Nenhum mestre guiará a criança e cada um estará só entre os demais. A Tradição se perderá, a lei será esquecida e o homem se tornará selvagem outra vez.


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil o pai buscará prazer em sua filha, o homem com outro homem, a mulher com outra mulher, o velho com o menino impúbere, e tudo isso diante dos olhos de todos. Porém, o sangue se tornará impuro, o mal se estenderá de leito em leito e o corpo recolherá todas as podridões do mundo [Aids...]. Os rostos serão consumidos, os membros serão desencarnados e o amor será uma ameaça entre aqueles que apenas se conhecem pela carne.


Quem falar de promessas e de lei não será ouvido, quem pregar a fé do Cristo perderá sua voz no deserto. Mas, em todas as partes se estenderão as águas poderosas das religiões infiéis. Falsos Messias reunirão os homens cegos e o infiel armado será como nunca antes foi. Ele Falará de justiça e de direito e sua fé será de sangue e de fogo, e se vingará das Cruzadas (os muçulmanos matarão os católicos europeus COM A INVASÃO DA EUROPA).


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil todos saberão o que acontece em todas as partes do mundo [televisão, internet, celulares, satélites]. Serão vistas crianças cujos ossos estarão marcando a pele, pela fome, com seus olhos cobertos de moscas e caçados como se matam ratos.... [Etiópia, Kosovo, Chechenia, África, etc...]


O homem fará comércio de tudo e de todas as coisas. Tudo terá preço e nada mais será dado. Nada será sagrado, nem sua vida nem sua alma. As crianças também serão vendidas, e algumas delas servirão de bonecas para desfrute de sua pele jovem, outras serão tratadas como animais servis. A debilidade sagrada da criança bem como seu mistério serão esquecidos e o homem não será outra coisa que a barbárie.



Quando começar o ano mil que segue ao ano mil o olhar e o espírito dos homens já estarão prisioneiros; estarão ébrios e não se darão conta. Tomarão as imagens e os reflexos como sendo a própria verdade. Farão com eles o que se faz com os cordeiros, tirando sua pele e sua lã.


No mundo reinarão soberanos sem fé, governarão multidões ignorantes (estúpidas) e passivas. Esconderão seus rostos e guardarão seus nomes em segredo. Ninguém participará de suas reuniões e assembléias e todos serão verdadeiros escravos masacreditarão serem homens livres. Só os selvagens [países pobres?] se levantarão mas serão vencidos e queimados vivos.


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil terá surgido uma Ordem Negra e secreta (Iluminattis, Nova Ordem Mundial, Sionismo, etc). Sua lei será o ódio, e sua arma, o veneno. Desejará cada vez mais ouro e estenderá seu reino por toda a Terra, e seus servidores estarão unidos entre si pelo beijo de sangue. Os homens justos e os fracos acatarão suas ordens, os poderosos se colocarão a seu serviço e a única lei será a que for ditada nas sombras. O veneno será visto dentro das igrejas e o mundo avançará com esse escorpião debaixo do pé.


A terra começará a tremer em vários lugares e as cidades (litorâneas) se afundarão nas águas. Tudo que foi construído sem ouvir os conselhos dos sábios será ameaçado e destruído. O lodo inundará os povoados e o solo se abrirá debaixo dos palácios. O homem seguirá obstinado porque o orgulho é a sua loucura. Não escutará as repetidas advertências da (MÃE) terra e o fogo destruirá as novas Romas. Entre escombros acumulados, pobres e bárbaros, apesar dos soldados, saquearão as riquezas abandonadas.


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil O SOL QUEIMARÁ A TERRA , o ar já não será o véu (A ATMOSFERA DA TERRA DEVERÁ SOFRER ALGUM TIPO DE MODIFICAÇÃO) que protege do fogo e a luz ardente queimará a pele e os olhos.
O mar se elevará como água furiosa e as cidades e costas serão inundadas. Continentes inteiros desaparecerão com os homens refugiando-se nas alturas, e esquecendo o ocorrido, iniciarão a reconstrução. 




(...) Os animais que Noé embarcou na arca não serão, nesse tempo, mais que bestas transformadas pela mão do homem [clones]. Quem se preocupará com seus sofrimentos vitais? O homem terá feito de cada animal aquilo que bem lhe convier e terá destruído inúmeras espécies. Em que terá se convertido o homem que mudou as leis da vida, tendo feito de um animal vivo um objeto de barro? Será igual a Deus ou será filho do demônio?


Quando começar o ano mil que segue ao ano mil regiões inteiras do mundo serão botins de guerra. Além dos limites romanos e incluindo o antigo território do império os homens da mesma cidade se degolarão. Aqui haverá guerras entre tribos e lá, entre crentes. Os judeus e os filhos de Aláh não deixarão de se enfrentar. A terra de Cristo (A Palestina) será o campo de batalha. Mas, os infiéis irão querer defender em todo o mundo a pureza de sua fé e diante deles não haverá mais que dúvidas e poder. Então a morte avançará por todo o mundo como o estandarte dos novos tempos.


(...) Multidões de homens serão excluídas da vida humana. Não terão direitos, teto, alimento. Estarão nus e não terão mais nada para vender a não ser seus corpos. Mas serão expulsos para longe das Torres de Babel da opulência, aonde ouvirão as prédicas da vingança, que os levarão ao ataque às orgulhosas torres. Terá chegado um novo tempo de invasões bárbaras (...).

“Non nobis Domine, non nobis, sed nomini Tuo da Gloriam”(Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome Glorifique) - Salmo 115: 1 - TEMPLÁRIOS.





O despertar de uma nova era




Chegado plenamente o ano mil que segue ao ano mil [Início da nova Idade de Ouro], por fim, os homens terão abertos seus olhos e já não mais estarão encerrados em suas cabeças ou em suas cidades. Perceberão que o que atinge a um fere também ao outro. Formarão os homens um corpo único no qual cada um será uma parte ínfima. Juntos, constituirão o coração e haverá uma língua que será falada por todos e assim nascerá o grão humano.


(...) Conquistará o céu, criará estrelas no grande mar azul sombrio e navegará nessa nave brilhante como um novo Ulisses, companheiro do sol, rumo a Odisséia Celeste. Também será o soberano da água, construirá grandes cidades aquáticas que se alimentarão dos frutos do mar. Viverá assim o homem em todas as partes e nada lhe será proibido. 


 Quando chegar plenamente o ano mil depois do ano mil o homem poderá penetrar na profundidade das águas. Seu corpo será novo e será como os peixes. Alguns voarão mais alto que os pássaros como se a pedra nunca caísse. Se comunicarão entre todos pois seu espírito estará aberto para recolher todas as mensagens. Os sonhos serão compartilhados com todos e viverão tanto tempo como o mais velho dos homens, aquele do qual falam os livros sagrados [Matusalém].


(...) Conhecerá o homem o espírito de todas as coisas. A pedra ou a água, o corpo do animal ou olhar do outro. Penetrará nos segredos possuídos pelos deuses antigos... As crianças conhecerão os céus e a terra como niguém antes deles. O corpo humano será maior e mais hábil e seu espírito abarcará tudo e todas as coisas...


Chegado plenamente o ano mil que segue ao ano mil o homem não será o único soberano. A mulher empunhará o cetro , e ela será a mestra dos tempos futuros. Tudo que ela pensar dará ao homem que a ouvirá. Ela será a mãe desse ano mil que segue ao ano mil (Resgate do Feminino Divino). Difundirá a terna doçura de mãe depois dos dias do diabo. Será a beleza depois de feiúra dos tempos bárbaros. O ano mil que segue ao ano mil mudará rapidamente. Se amará e se compartilhará, se sonhará e se dará vida aos sonhos.


Chegado plenamente o ano mil que segue ao ano mil o homem conhecerá um segundo nascimento, o espírito se apoderará das pessoas que conviverão em fraternidade. Então será anunciado o fim dos tempos bárbaros... Será um tempo de um novo vigor da fé depois dos dias negros do início do ano mil que vem depois do ano mil... E a terrá estará em ordem....


Chegado plenamente o ano mil que segue ao ano mil os caminhos irão de uma ponta a outra da terra e do céu. Os bosques serão outra vez frondosos, os desertos serão irrigados, as águas se tornarão puras e a terra será como um jardim. O homem velará por todas as coisas, purificará o que contaminou, sentirá que a terra é sua casa, será sábio e pensará no amanhã.


Chegado plenamente o ano mil que segue ao ano mil o homem terá aprendido a repartir e a dar... Os dias amargos de solidão terão ido, os bárbaros terão adquirido o direito de cidadania. Mas isso só virá depois das guerras e dos incêndios. Isso surgirá dos escombros enegrecidos das Torres de Babel...






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