imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

BLOG COM MEUS POEMAS:

http://desombrasedeluzanna-paim.blogspot.com/



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A NOVA TERRA!!!



Estamos nos aproximando do momento em que a Terra, ou o espírito de Gaia se desdobrará numa nova manifestação material. A 5ª Dimensão! Para quem não sabe é como se fôssemos receptores de uma TV que passará a receber o sinal de TV a cabo digitalizada. Nossa sintonia é que vai separar o joio do trigo. Nós nos auto-escolheremos. Essa manifestação já está pronta e tem gente já habitando por lá. E quem se projeta fora do corpo pode ir lá visitar. É uma natureza exuberante e serena, sem maremotos, terremotos, tsunamis, etc. Os animais não mais serão predadores uns dos outros e nós poderemos nos aproximar de leões, tigres (vide os tigres da Tailandia) e qualquer outra espécie dentro da escala evolutiva. Nem todas as espécies lá estarão, pois os insetos, em sua grande maioria não estão evoluídos. Portanto baratas, mosquitos, pulgas, carrapatos etc. fazem parte da terceira dimensão.

As espécies vegetais, minerais e animais também possuem uma escala de evolução e apenas lá estarão aquelas que já fizeram o seu "upgrade". Os seres humanos deverão estar numa vibração de amor e solidariedade. Recentemente, por orientação dos mentores espirituais fiz uma campanha para um asilo e para um grupo de socorro aos animais e enviei para cerca de 5 mil pessoas de minha lista. Obtive 10 respostas sendo 5 contribuições, ou seja 0,2% de pessoas antenadas. As 4.990 pessoas restantes não demonstraram interesse sequer. E foi assim que os mentores me disseram qual a quantidade de pessoas aptas a irem viver na 5ª dimensão.

Esse contingente de seres humanos aptos são os que vivem aqui na Terra cuidando do meio ambiente, ensinando as crianças a respeitarem as regras básicas, os que acreditam na lealdade, na gratidão, no acolhimento ao próximo, os que doam parte do seu tempo ao atendimento das necessidades do outro (Chico Xavier, a excepcional médium Célia, madre Tereza de Calcutá, Francisco de Assis, entre outros), os que trazem a inocência da criança, a leveza da alma, a ternura e delicadeza das pequenas atitudes, os que salvam os animais das mãos dos perversos; os idosos das mãos dos predadores carrascos. Eles são fontes de referência e inspiração para uma preparação para essa nova convivência nessa nova dimensão. É o céu na Terra, a Era do Ouro, tão prometido e propagado em que você viverá com o seu corpo físico (ou seja, não precisará desencarnar), mas que terá a alternativa de mudar de corpo, pois lá a co-criação estará ao seu alcance.

A morte, a doença, a sujeira e a pobreza que são flagelos de 3ª dimensão, não estarão presentes. Não comeremos carne e nem precisaremos nos alimentar a não ser pela forma mais natural que é de luz. Aliás, já tivemos a introdução dessa forma de alimentação por aqui. O sistema financeiro não precisará existir, pois obteremos todas as nossas necessidades sem precisar comprar nada, apenas criando. Consequentemente, não haverá competição e ponto para quem nunca acreditou que não é preciso que alguém sofra para o outro se dar bem na vida. Meu slogan sempre foi "tem que ser bom pra todo mundo, pois se não for bom pra um, alguma coisa está errada". Essa dimensão nos permite criar o que precisamos e como estamos numa outra sintonia, ninguém ficará "criando" carros, casas, riquezas, lanchas, castelos, pois essa pessoa certamente não estará lá. A simplicidade e a certeza de que tudo poderá ser suprido sem precisar tirar nada de ninguém fará com que as pessoas se aproximem por afinidades de talentos, missões e gostos. Como somente uma pequena parte da humanidade fará essa mudança de realidade, não há problema de superpopulação. E a 5ª dimensão é apenas um degrau dos tantos a subir. Esse estágio é o inicio de uma jornada para as dimensões maiores e que nos dá uma idéia do que se pode esperar no futuro.

As capacidades psíquicas individuais estarão desenvolvidas e o DNA terá as 12 hélices despertadas. As crianças nascidas, em sua grande maioria na década de 2000 já têm o passaporte carimbado. O planeta Terra terá, na 3ª dimensão, as conseqüências das atitudes tomadas ao longo dessa jornada. E não sou eu quem diz, são os cientistas australianos que já definiram a data da morte dos oceanos que será entre 2030 e 2050. Os corais estão brotando totalmente brancos que é o primeiro sinal da 6ª extinção da vida na Terra.

As pessoas que têm ainda a possibilidade de viverem nessa dimensão (5ª) estão tendo acelerados o seu processo de neutralização de "karma" que nada mais é do que ter consciência daquilo que ainda precisa aprender. Para muitos está sendo difícil, pois é como você estar na sala de uma faculdade tendo que fazer 5 anos em 1. Tudo está vindo à tona para que você se perdoe e aprenda. O nosso projeto reencarnatório, feito antes de nascer, por nós mesmos, muitas vezes é fundamentado num sentimento de remorso, culpa ou vergonha. Se mudarmos o foco e entendermos que de nada adianta ficar nessa e que se nos perdoarmos e procurarmos outra forma de executar aquela experiência que foi desastrosa em outras vidas ou mesmo nessa, o alívio será imediato e você funcionará pelo caminho do amor.

Em alguns locais do planeta já podemos ver a sintonia da 5ª dimensão, como aconteceu recentemente nas Montanhas Foja, na ilha indonésia da Nova Guiné, onde foi descoberto um paraíso escondido, com mais de 700 tipos de plantas e animais. O local se manteve intocado pelos humanos. São os sinais desse céu na Terra. Algumas cidades no mundo serão aproveitadas como matrizes de réplica e no Brasil já temos várias. Viverei breve numa delas. Alguns grupos estão sendo orientados para se instalarem nelas. Então, se alguém se sentir impelido para se mudar para um local que viva em consonância com a natureza, que as casas sejam todas alicerçadas no chão. Não precisa ser longe da costa, pois a clonagem desse local para a 5ª dimensão não trará perigo de invasão de águas, o que não será possível para quem ficar em 3ª dimensão.

Uma das informações que os mentores me disseram foi que nessa dimensão encontraremos com quem quisermos e que já tenha partido pelo desencarne. Não que necessariamente estejam lá morando, pois algumas dessas pessoas ainda estão numa jornada de ascensão, mas haverá essa possibilidade de matar a saudade. Não haverá sentimento de perda, pois o desapego será uma constante. Os que não forem conosco não se lembrarão de terem nos conhecido e vice-versa. Sem sofrimento para os dois lados. Os animais de estimação poderão estar lá nos esperando para o nosso deleite (essa parte eu amei!). Eu tenho uma tropa de amigos felinos me esperando! Como não haverá hospitais, penitenciárias, delegacias, farmácias, laboratórios, consultórios, entre outros, por total falta de público, haverá muito mais de centros de estudos, universidades, teatros, cinemas, quadras de prática de esporte sem a preocupação de ganhar, ganhar, ganhar... A sociedade será organizada em torno de estudo, esporte, cultura e arte.

A vida traz uma democrática forma de compensar. Aqueles que fizeram bem feito na sua estadia por aqui terão essa recompensa de viver em Paz, com pessoas afins, reconhecendo suas almas gêmeas para até casarem, vivendo a saúde, o amor, a abundância, a solidariedade, e a tão sonhada PAZ!


http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24617

domingo, 26 de dezembro de 2010

CELEBRANDO SOLSTÍCIOS E NÃO NATAIS

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Ontem foi um dia muito diferente em minha jornada devocional, com um sentido de aprendizado enorme a povoar meu coração, que saiu em direção ao supermercado para comprar a ração para o Mel e os pussycats.

Em princípio, saí desconfiada em relação ao que encontraria pela frente, porque, afinal, tratava-se de véspera de Natal e, com isso, muitos deixariam para a última hora os ajustes finais para um momento que lá sei eu se existiu nesse dia...

Bingo!

Sim, sim, supermercado lotado, o bastante para as coisas acontecerem e a imaginação correr solta.

Foi um momento ímpar que passei lá e, sinceramente, nem estava me importando muito com a fila, porque, ao final, senti que meu aprendizado estava muito mais calcado na experiência da observação do que no incremento da paciência. Alias, essa, ontem, abundava, bem como o ácido humor, que se dispôs a interagir com o que estava para se esquadrinhar à minha frente.

Pessoas da "nata" brasiliense com 2, 3 carrinhos por família, todos repletos de panetone, pernil, peru, tender, cerveja (muita cerveja) e, claro, muitos decibeis de gritos desesperados por um naco de provolone, disputado a tapa por quem escutasse mais rápido a locução da promotora de ofertas...

Diverti-me muito ontem no supermercado com a picardia do humano travestida em beneplácito de projeto de "Noite Feliz". Aliás, essa era a música que estava estourando na parada de sucesso do supermercado, juntamente com a canção de Lennon, "a happy new year"... Pobre beatle, de onde estiver deve estar se perguntando por qual razão gerou uma música que iria embalar exatamente TUDO que ele mais criticou: consumismo e ausência de consciência.

Uma sensação invulgar de distanciamento tomou conta de mim, o bastante para acompanhar a movimentação de um mundo para o qual a dinâmica do Natal resume-se em comer muito, beber muito e, subrepticiamente dizer que é a comunhão, e não a fanfarra gastronômica e etílica, o "principal" na noite tão feliz...

É a ética do "é, MAS".

Sim, refiro-me ao clichê em relação ao qual todo mundo concorda, em nível discursivo com a homilia e simplicidade, mas, em termos eminentemente práticos, repete, como papagaios de pirata na Matrix dos desalentados: "o Natal é época de humildade e reflexão, MAS vamos comprar um peruzinho, presentinho e uma 'breja' para 'não passar em branco'".

E no descaso com o compromisso essencial de despojamento seguimos, confiantes, rumo ao vasto mar de ilusões existenciais que nos colocam à espera de um milagre, talvez daquele estampado nas revistas de "simpatias" que, aos milhares, ensinam "fórmulas infalíveis" para "ganhar dinheiro".

Uva, romã, pular onda, segurar notas de dinheiro [...]

Ao menos, um alento. É essa exata época em que vejo o quanto somos mais bruxos e bruxas do que pensamos ser. : ) Afinal, o que são simpatias que não a maneira mais do que brasileira de fazer bruxaria?

Mas, claro, psiu!!

Falemos baixo, porque em meio à iconoclastia da cristandade, bruxaria ainda é heresia. Podemos ser queimadas pelo Sprengers e Krammers que ainda estão por aí, às pencas, fazendo oferendas à Iemanjá com uma mão e ateando fogo em nossos corpos etéreos com a outra.

Todo ano escuto isso: pessoas jurando, assim, de pés juntos, que o sentido do Natal é o perdão e a comunhão, ao mesmo tempo em que reclamam do "presente meia boca" que receberam de amigo oculto, mesmo "tendo gasto muito" na lembrança que adquiriram para participar do evento.

Ou, então, falando aos quatro ventos que "presentes não importam", ao mesmo tempo em que sequer ensinam seus filhos e filhas - cada vez mais tiranos, perversos e consumistas - que o maior presente é a celebração da VIDA, e não o valor constante na fatura de cartão de crédito, que levará o restante do ano de 2011 para ser paga.

Ah, sim, não poderia faltar a modéstia da "comida simples", aquela tradicionalmente importada dos climas europeus, como o peru ou o tender, cercados de outros acepipes, feitos com tanto esmero e exagero que, à meia-noite, nem nos preocupamos em saber se diante da "pança arrefecida" existem pessoas ao redor que nada têm para mastigar.

O importante é encher o bucho, um dia, e, depois, tomar um antiácido e defecar tudo que foi digerido em menos de 32 mastigadas. E assim, também, como maquininhas de "fazer cocô", seguimos nosso destino rumo à redenção. Ow, fazer cocô é ótimo, ok? Nada contra... O que me ocupa a mente é pouca importância dada ao significado do automatismo que, a cada dia, arraiga-se na pós-modernidade.

Que época feliz! Claro!!

Passamos o ano inteiro nos massacrando, destruindo a estima uns dos outros, sendo o que existe de mais grotesco em nossa escala de evolução horizontalizada para, num dia, um único dia, "apagar" da memória tudo aquilo, zerar os ponteiros e... uhu!! Fazer tudo novamente no ano seguinte. Pouco provável que saltos quânticos sejam feitos diante de uma reprodução, em cadeia, de tamanha idiossincrasia...

Não estou criticando o Natal, nascimento de Cristo (apesar de realmente achar que ele NUNCA seria capricorniano) ou a reunião familiar em torno do pinheirinho que, diga-se de passagem, é pagão e NUNCA FOI cristão. [Trata-se do trono de Yule, a tradição que celebramos invertida na roda do ano. Sem deixar de mencionar a "estrelinha" que, sinceramente, é nosso devocional pentagrama, que teve seu nomezinho modificado, para não deixar pistas do nosso paganismo].

E na mentira seguimos, confiantes, mais uma vez!

Apenas me deleito em observar a pantomima que o espetáculo da hipocrisia adquire, a cada ano.

O comércio, esse ano, bateu recordes, ao mesmo tempo em que, em cadeia, nunca houve, na história da humanidade, tanta destruição ecossistêmica, a mesma que sustenta cada um dos brinquedinhos inocentes que irão povoar o imaginário de nossas crianças a, lá na frente, serem competitivas, egoístas e indiferentes ao outro.

Nunca se comeu tanta carne, nunca se bebeu tanto em tão pouco tempo, exaurindo nossas reservas - já exíguas - , provocando ainda mais sofrimento e esgotando mais água do planeta (que dela já se despede). Enfim, tudo isso num conto de Natal...

Na roda do ano, seguida pelo giro do sul, o solstício é de verão, de plenitude do Sol vencendo as trevas para, mais adiante, ir para o Outro Mundo e ressurgir. Estamos, portanto, ciclicamente vinculados - dentro do mínimo de coerência com o ciclo da Natureza - com a metade do ciclo que, em Samhain (30 de abril ou 1o. de maio) marca a renovação dos tempos.

Mas como nossos amiguinhos romanos esgarçaram praticamente todo o calendário, para, com seu latim natimorto, nominar tudo como "julius" e outros nomes, estamos comemorando um fim de acordo com o hegemônico hemisfério norte, o hemisfério que, por séculos, foi epicentro do jugo do poderio romano, em suas múltiplas hordas encarnatórias (desde a águia estadunidense até a devassa alemã e inglesa) que oprimiram quem encontrassem pela frente.

Como não achar que essa "herança" é a que se renova todo final de ano???? Afinal, trata-se de energia em movimento, com memória, a se perpetuar inconscientemente, tanto em nível material quanto simbólico e psíquico, dando legitimidade a tudo aquilo que trouxe muita, muita dor...

Ou seja, essa exata época - Solstício de Verão, Litha - a egrégora não é de fim, mas de prosseguimento para celebrar o final do ciclo mais adiante, momento para renovação de energias de mudança INTERNA em relação a si e ao mundo. Não um atropelo descompassado da nossa realidade...Sim, aquela na qual não existe neve... Não existem renas ou frio, pois estamos em pleno Verão!!!

Há tempos celebro internamente Litha, não Natal. Agora é apenas uma questão de adequação fática, à desprogramação mental em relação a uma data que não significa para mim muito mais do que respeito à ideia do Cristo, mas com a ressalva de não ser minha egrégora principal de força espiritual. A senda da arte, da bruxaria e da ancestralidade não passam pela comemoração esporádica de uma festividade regada à comida e bebida que se perpetua num sentido destrutivo de indiferença aos ciclos naturais.

Passa pela vivência de um percurso durante toda a vida, centrado na dignificação da alma em torno da ideia de honra e devoção. Da gratidão, dia após dia, do alimento produzido pela TERRA, cozido pelo FOGO, elaborado pela ÁGUA e cujo aroma nos chega pelo AR. Passa pelo reconhecimento da conexão com a Deusa celebrada nas ancestrais guerreiras, bem como no panteão dos Deuses que aqui estiveram, antes de nós, ensinando o caminho da hombridade...

Aliás, graças à Igreja Católica - a mesma que usurpou a data do calendário pagão - minhas ancestrais foram queimadas, violadas e torturadas, porque, em algum lugar no passado, ousaram falar e praticar o que estamos aqui sempre a conversar.

Nisso entendo existir um salto evolutivo, mas, sempre que posso, lembro do passado, com a finalidade de não me descuidar em relação à lembrança de quem sou e do que já se fez em nome de uma deidade que, ao final, não é adorada por todos ao redor do mundo. Viva a diferença!


Fonte: http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2010/12/celebrando-solsticios-e-nao-natais.html#comment-form

domingo, 19 de dezembro de 2010

MULHERES SAGRADAS

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Todas as mulheres são sagradas.
Porque elas são nossas irmãs!
Devem-lhe respeito o parceiro, o pai, o filho, o irmão, e todos os homens.
Porque a Mãe Divina está dentro delas.
Elas são Suas joias preciosas e veículos da Vida,
Podemos desejá-las, pois isso faz parte do jogo vital da Natureza.
Mas não podemos aviltá-las, de forma alguma.
Porque elas são nossas irmãs!
E, mesmo quando elas se esquecem de sua essência espiritual e cometem erros, ainda assim são centelhas vivas da Grande Fonte Imanente.
Podemos olhá-las e amá-las, mas conscientes de que estamos nos fundindo à Mãe Divina, por intermédio delas.
Ah, parceira, mãe, filha, prima, tia, avó, amiga... São todas elas nossas irmãs!
E todas elas são muito amadas pela Mãe Divina.
E não importa o jeito que têm ou o que fazem, pois são sempre pedacinhos vivos de um Grande Amor, que permeia a tudo.
Às vezes, elas falham (assim como nós mesmos), mas a Mãe Divina as abraça, incondicionalmente.
E elas também choram por seus parceiros, filhos, pais, irmãos e amigos...
E a Mãe Divina, em silêncio, transforma suas lágrimas em pétalas de luz.
Sim, elas são nossas irmãs!
E a luz da Grande Mãe brilha nos olhos delas.
Então, vamos respeitá-las e honrá-las!
E, assim, transformaremos a nossa arrogância e machismo em novas expressões de equilíbrio e alegria na jornada afetiva com elas.
E, juntos, honraremos a Mãe Divina.
Para a parceira, a nossa admiração e amor.
Para a mãe, a nossa gratidão.
Para a filha, o apoio incondicional.
Para as amigas, o compartilhamento da lealdade no convívio.
Para todas elas, nossas irmãs, um grande beijo no coração.

P.S.:
Ah, Mãe Divina, nós lhe agradecemos, por tudo.
E pedimos a Sua inspiração para transformarmos a nossa prepotência masculina em compreensão e luz.
Porque masculinidade não se prova por meio da violência e da opressão.
E caráter firme não é teimosia nem truculência.
Caráter é integridade! E o que integra o Ser é o Amor.
Chega de arrogância e violência contra as mulheres.

Porque elas são nossas irmãs!
Vamos deixar para trás aquela mentalidade antiga e dolorida.
E vamos escutar os nossos corações cantando uma nova jornada criativa nas relações com as mulheres de todas as condições e lugares.
Porque elas são nossas irmãs!

Wagner Borges

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10466

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A GRANDE TEIA

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Vivemos numa grande teia.
Inconscientes, confusos, presos a ilusões causadas pela névoa que nos cerca.
Mas continuamos sendo luz. Pontos de luz, interligados na Grande Teia.
Unidos por fios finos, quase invisíveis, que nos torna todos partes do grande organismo vivo: O Universo.

Como as células inconscientes do TODO que somos nós. Como nós que permanecemos inconscientes da PARTE que são nossas células.

Assim somos nós e o TODO que é esse grande universo vivo.

Ele é a Teia. Que abriga e ensina as partes. Que é formado e aprende com as partes. Nós somos os pontos de luz. Nossos pensamentos geram energia. Nossos sentimentos geram energia. Nossos aprendizados geram energia. Nossas dores geram energia.

Essa energia é compartilhada por todos nós. Pontos de luz interligados na Grande Teia.

O que direcionamos em forma de pensamentos e símbolos é o que chamamos de Magia. A magia corre pelos fios que nos ligam a todos. Por isso nunca sabemos exatamente como algo vai funcionar, porque não sabemos exatamente por quantos pontos de luz ela passará até atingir o seu objetivo. A única forma da magia não funcionar é ela não sair de sua origem.

A magia modifica a realidade da Teia. A nossa realidade. Atinge à todos os organismos vivos, porque todos somos UM, interdependentes, interligados. E infelizmente, inconscientes.

Somos a luz entre os espelhos que nos confundem. Somos a luz que ilumina as estrelas, que ilumina a lua, a luz que parece vir do sol. Somos o nada do buraco negro. Somos o vão entre dois grãos de areia. Somos o suspiro que existe entre dois suspiros. Somos o ínfimo espaço entre a matéria e a ilusão da realidade.

Somos o sol, a lua, o mar, a noite e as estrelas. Somos o minúsculo e a vastidão. Somos a dor, a negação e a fome.

Somos a soma de nossas dores e de nossos aprendizados.

O individualismo é uma ilusão. A separação nos engana. Os corpos materiais nos enganam.
Acreditamos estar sozinhos, quando estamos unidos no grande Cosmos. Quando somos todos partes interligadas de uma única grande existência.

A sincronicidade é a nossa ligação se mostrando. As profecias, as visões, os oráculos... são nossos acessos à realidade do Todo. Por segundos, em transe, somos capazes de ver o destino do outro, mas não percebemos que o outro também somos nós.

Vemos parte da realidade, vemos parte da vida, porque não enxergamos os fios prateados que nos ligam, que fazem do outro, não o outro em si, mas nós mesmos.

Estamos cegos. Olhamos a luz e achamos que ela vem de fora. Estamos recobertos pelas névoas que não nos deixam ver quem realmente somos e do que somos feitos. A névoa nos impede de enxergar os fios prateados, impede que vejamos a Grande Teia. A névoa nos confunde, cria imagens irreais de separação, discórdia e diferenças.

Impede que vejamos a nós no outro. E o outro em nós.Somos feitos de luz, partes do Todo, mas cegos para essa luz.

Na Grande Teia, estamos todos unidos. Cada pequena ação atinge a todos. Através da Teia alcançamos os Deuses. Através da Teia aprendemos o que não nos foi ensinado. Através da Teia somos capazes de amar. Através da Teia a grande Magia existe. Na Teia os oráculos encontram sua função e seu caminho para os outros pontos de luz.

Assim enxergamos além. Assim lembramos do que não vivemos. Assim a empatia se faz. Assim nosso contato com os Deuses se dá e nossos rituais fazem sentido.
Estamos todos unidos. Criatura e criação. Ying e Yang. Caça e caçador. A Teia engloba Tudo.

A Teia é Tudo.
A Grande Teia somos Nós.
Nós somos os pontos de Luz na Grande Teia.
Somos maiores do que um. Somos maiores do que nós mesmos. Somos o Universo.


http://bruxadragao.blogspot.com/2008/07/grande-teia.html

OS FIOS DA NOSSA VIDA

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Toda vez que amamos uma pessoa lançamos, por assim dizer, um fio de nossa energia sobre ela, o que cria uma conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma, "sentimos" quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.

Projetamos esse fio de conexão também sobre os amigos, as pessoas que gostamos, os projetos que temos; toda vez que nos identificamos com alguém e alguma coisa, lançamos nela uma parte de nossa energia, criando o vínculo.

Da mesma forma, quando odiamos alguém ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer. Quantas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante na sua vida...

As situações mal resolvidas no passado formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados ) - continuamos arrastando as lembranças e culpas pela vida afora - e empenhando tanta energia nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos, literalmente, amarrados ao passado.

Vivemos, assim, em meio a uma rede de fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e esperanças.

Esse vínculo pode ser muito prazeiroso em certas situações, como quando amamos; mas quando o contato termina, muitas vezes sentimos que "uma parte de nós" ficou com o outro. Embora estejamos nos referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.

É necessário "puxar o fio de volta", resgatar a energia que ficou projetada sobre o outro, e Integrá-la novamente em si mesmo. Voltar a estar inteiro.

O perdão é uma forma de fazer isso. Ao perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava - seja sob a forma de amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos também.

Da mesma forma, ao resolvermos internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.

Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente, mais disponíveis para a vida.


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10449

sábado, 11 de dezembro de 2010

O FEMININO NOS TEMPOS DA HISTÓRIA

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“A Mulher é a primeira religião do Homem,
A sua primeira Divindade foi a Deusa Mãe,
Porque a Mãe e a Mulher estão associadas à Vida na Terra, à Vida na Matéria.
Matter, Mãe, Matéria têm a mesma origem.
Quem faz a ligação da Vida à Matéria é a Mulher.
Por ser Mãe, por ser Ela,
Durante o período de gestação,
Quem traz a Vida-em-Si.

Mais intimamente ligada à matéria, a Mulher pode levar o Homem a com ela se pacificar….

A essência do Feminino é o poder de Cura.
Manifesta-se pelo silencio, pela receptividade interior,
Pela sintonia com as leis ocultas da Vida
Pela Magia Branca.

O arquétipo feminino
É a Memória Primordial
Que todas as Mulheres e todos os homens
São chamados a acordar-em-si,
Como íntima realidade a ser assimilada pela Consciência:
É a vibração receptiva dos seus Corações,
O templo interior e intemporal das suas Almas…

Porque já conhecemos
Séculos de uma Sociedade Masculina
Dissociada da postura de aceitação própria do Feminino,
Encontramo-nos num momento da Historia
Que antecede um Tempo de Síntese: a Era de Aquário.

Tempo em que Homens e Mulheres
De boa vontade
Irão finalmente realizar de modo consciente,
A união psíquica emocional e cultural
Do Masculino e do Feminino.
Síntese que irá materializar no plano social

A Fraternidade sobre a Terra…
Serão novamente os valores Femininos,
Expressão da realidade da Alma
Ancorados na consciência
Da Via Una, Eterna e Imutável
Que irão requalificar
Todo o comportamento mental e emocional da Humanidade Futura.
Tal como o Rei Artur
Cabe-nos também a nos responder à demanda sempre presente,

A nossa BUSCA DO GRAAL!


Excertos do livro de Maria Flávia de Monsaraz, O FEMININO NOS TEMPOS DA HISTÓRIA, 2010.

Vera Faria Leal"Mulheres Fenomenais"http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

RECEITA DA JOVIALIDADE

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Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixe o médico se preocupar com eles.
Para isso ele é pago.
Freqüente, de preferência, seus amigos alegres.
Os "baixo-astrais" puxam você para baixo.
Continue aprendendo.
Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Curta coisas simples.
Ria sempre, muito e alto.
Ria até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Agüente, sofra e siga em frente.
A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesmo.
Esteja vivo, enquanto você viver.
Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
Seu lar é o seu refúgio.
Aproveite sua saúde.
Se for boa, preserve-a,
Se está instável, melhore-a,
Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
Não faça viagens de remorsos.
Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
Diga a quem você ama, que você realmente os ama, em todas as oportunidades.
E se lembre sempre que:
"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego...
De tanto rir...
De surpresa...
De êxtase...
De felicidade..."

Fonte:Solange Bustorff
"Mulheres Fenomenais"http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1

A PRESENÇA

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A Presença – metáfora celta para o Todo que está em tudo. Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: Isso é um assombro! E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano.

Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos.

Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo. A partir daí, eles passaram a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO como a PRESENÇA que anima a Natureza e os seres.

Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da PRESENÇA que gerava essa grandiosidade. Perceber essa PRESENÇA em tudo era um assombro!

E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: Que assombro! E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.

O TODO ou A PRESENÇA, tanto faz o nome que se dê. O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: Caramba, que assombro!

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CAMINHE AO ENCONTRO DE SI MESMA

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A Mulher que caminha para ela mesma sem precisar de se afirmar perante os outros, torna-se segura à medida que percorre a senda das suas antepassadas, aquelas de quem ainda ressoa a Voz através dos tempos, no vento seu aliado, as que não silenciaram, as que mantiveram o voto sagrado à Terra, as que nunca calaram o seu coração, as mulheres que contam histórias, as avós, as velhas dos tribos longíquas, as bruxas que foram queimadas nas fogueiras por fazer partos às suas irmãs, E AS AJUDARAM A PARIR SEM DOR...




As feiticeiras que dançavam na noite sem medo dos padres, as que ousaram cantar e dizer que elas eram a força da natureza, a do seu sangue, do seu útero e dos seus ovários, todas as Mães da terra que amamentaram deixando um rasto de amor invisível que une todas as suas filhas/os; as xamãs que surgem cada dia mais e vêm ao nosso encontro, todas as que escutam a suas raizes, nas árvores, nas plantas, nos animais e fazem ECO com a VOZ DOLORIDA DO PLANETA e dos animais massacrados pelos homens e pela guerra...

Por isso ao voltar-se para si mesma a MULHER volta à sua verdadeira Natureza, volta à Grande Mãe, volta ao seu Útero e ao Útero da Terra e aí vai plantar as sementes de um Novo Mundo que está a chegar...





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sábado, 4 de dezembro de 2010

AS ÁGUAS DO DIVINO FEMININO

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Nos tempos atuais, quase se perdeu a consciência de que a água é a manifestação do Feminino em nosso planeta. E não é por menos que, numa cultura patriarcal e machista, onde o divino feminino seja tão desrepeitado, as águas por sua vez, justamente, nunca estiveram tão poluídas e são cada vez mais escassas.
É a interessante reflexão que faz Kathi von Koerber, dançarina/curandeira e diretora de cinema, que vive na Alemanha e África do Sul.


Estamos vivendo uma época em que viemos a nos dar conta de que por séculos o valor real da água como a verdadeira forma do feminino foi negligenciado. Por milênios a humanidade reverenciou o elemento do fogo, o filho do sol. Fogo é uma manifestação do masculino no planeta Terra, e a água é o aspecto feminino. Em nossa história, fogo significou riqueza, potencial, capacidade de forjar ouro, massacrar e queimar impérios, conquistar territórios, cruzadas e caça às bruxas; e continua sendo usado como elemento de impacto e poder. Desta maneira, civilizações imperiais governaram com desdém pelo balanço dos elementos da água e fogo. Este último, como relativo ao sol no planeta Terra, tornou-se a celebrada força do elemento masculino de força e poder, e as águas, elemento feminino, lenta mas consistentemente foram depreciadas e poluídas.
Hoje nossas águas estão em estado de profunda crise e nós humanos refletimos este estado em nós mesmos. Sem dúvidas o ciclo da vida está sendo desafiado enquanto o aquecimento global acelera, represas estão interferindo com o fluxo da natureza e até mesmo o rio Amazonas está experimentando secas.


Igualmente, a saúde e o bem estar interior da humanidade está experimentando pobreza espiritual e existencial. Desordens mundiais de ansiedade, depressão, esquizofrenia, insônia, vícios e personalidades maníacas são resultado da crise interior. Desordens femininas como a TPM extrema, fibrose, câncer de útero, infertilidade e câncer de mama são apenas alguns exemplos que refletem a luta do sexo feminino para encontrar equilíbrio e saúde num mundo moderno afastado da natureza. Esta crise é resultado da falta de harmonia entre os humanos; homens, mulheres e sua relação mútua e consigo mesmos, a natureza e os elementos. E mais especificamente o desequilíbrio da água e do fogo em nossas vidas.


Como passamos a compreender nas últimas décadas, a água é fundamental para nossa sobrevivência futura. Mais do que jamais imaginamos. Como habitantes da Terra, nós entramos numa época onde precisamos priorizar e reverenciar mais a terra e seus habitantes femininos para nos reequilibrar e harmonizar.
O princípio do feminino no planeta Terra pode ser encontrado no fluxo das águas. Os lagos, rios, tudo que flui, acumula, nutre e eventualmente origina o oceano. Nos textos Védicos é dito que existem sete tipos de águas: nascentes, corredeiras, rios, lagoas, lagos, aquíferos e o mar. Por exemplo, os lagos e lagoas representam o ventre, os rios e as cachoeiras a fertilidade e virilidade das águas e os oceanos representam o líquido amniótico. Os mares e oceanos são conhecidos em muitas tradições com a mãe das águas, também conhecido no Brasil como Iemanjá. O elemento da água é o sangue de nosso planeta, os rios são as veias da Terra e por natureza, as mulheres cuidam e abençoam a água. O princípio feminino é nutrir, manter seguro, como a mãe segurando e alimentando seu bebê. Ao nutrir seu ventre, suas crianças, as mulheres efetivamente nutrem as águas e a si mesmas. Portanto, as mulheres tem a responsabilidade de agir como guardiãs das águas. Toda água que flui traz a marca da nutrição, da mãe e da cuidadora.
A natureza do feminino é muito similar a um cristal. Cristais são condutores de energia, assim como as mulheres. Mulheres são geralmente mais sensíveis que homens, elas absorvem e transformam a energia, como uma mãe que cuida de seu filho com leite do seio. Da mesma maneira, pensamentos e emoções são absorvidos e armazenados em nossos corpos através de nossas águas, como nosso sangue que leva nutrientes para as células e órgãos. Água é um condutor e portanto precisamos tomar cuidado com quais pensamentos colocamos na água pois ela pode absorvê-los. Quando absorvem e não liberam, nossas águas podem ficar fisicamente desequilibradas, resultando em desarmonia ou doença. Então, para reestabelecer a harmonia, é preciso aprender a equilibrar as emoções e estar consciente de que estamos poluindo nossas águas interiores com pensamentos negativos.

É o entendimento de que precisamos participar ativamente dos ciclos da vida e não nos considerarmos separados da natureza. Para cada recebimento há uma retribuição. Assim como há um negativo, há um positivo, como uma bateria. Para cada recebimento de água há uma oferta. Para cada emoção há um ato de harmonização e limpeza. Como na natureza, para cada noite há um dia, enquanto o sol e a lua ciclam harmoniosamente, as energias do fogo e da água podem novamente se realinhar.
Então para cada gole de água que sacia nossa sede e limpa nossos corpos, deve haver um ato recíproco. Um ato de devolver é um agradecimento em uma tentativa de harmonização de nossas águas internas e externas. Pensando positivamente quando cozinhamos, ou quando movemos nossas águas internas através da dança, ou ao cantarmos e vibrarmos durante o banho. Compreender que toda a água que usamos foi usada por nossos ancestrais e será usada por nossos filhos e portanto devemos honrar a linhagem e a continuidade da vida.
Com o tempo podemos reintegrar o ciclo da água em nossas vidas, seja através de um estilo de vida sustentável, coletando as águas cinzas ou sabendo de onde vem sua água potável. Assim, nosso conhecimento se torna mais consciente do design sagrado da vida e das leis da natureza. Para homens e mulheres poderem também compreender que a cozinha, para uma mulher, é o ponto central da família e o altar vivo do equilíbrio alquímico da água e do fogo.


Não podemos viver sem água. Água é vida, água dá vida e água tira vida.
Estamos vivendo no limiar da maior crise que a humanidade já vivenciou, que é a falta de água fresca e limpa. Portanto é extremamente importante como iremos tratar a água interna e externa. Uma crise planetária da água revela-se de três formas: água contaminada, falta de água e excesso de água. Em nossos corpos, a água poluída se manifesta como raiva, falta de água se relaciona com depravação e tristeza e o excesso de água é o ciúme, luxúria e ganância, todos levando a tormentos e desequilíbrio. Para quaisquer formas de turbulência sobre a água que falemos, o antídoto são rezas e boas ações.


Mulheres foram abençoadas com o presente da auto-limpeza na forma de nosso ciclo menstrual. Assim como a terra tem seus ciclos, os sistemas reprodutivos da mulher e o ciclo menstrual são um mecanismo de limpeza sintonizado com a lua. A lua é o guardião feminino que alinha as águas femininas e a menstruação aos ciclos do cosmos. Assim como a água limpa a si mesma por osmose, evaporação, precipitação e filtragem durante a sedimentação, as mulheres liberam e transformam toxinas acumuladas, energias estagnadas e emoções através da menstruação. A menstruação é uma maneira do corpo e da mente se limparem para toda a família, pois a mulher é a peça central da família, pois é a que dá a luz e nutre. A menstruação foi suprimida pela sociedade ao ponto de pessoas tentarem escondê-la, fingir que não está acontecendo e ignorando-a. Todos os sintomas da TPM, ou saúde debilitada em torno da menstruação ou dos sistemas reprodutivos são claras indicações de alguma sorte de desarmonia espiritual ou física. Os ciclos naturais nunca deveriam ser considerados como certezas; o mesmo vale para o sistema menstrual da mulher.
O ciclo natural da mulher é um método altamente avançado para as mulheres se reconectarem à terra e limparem seu ser interior. Mulheres precisam aprender a honrar este momento sagrado e serem apoiadas pelo seu entorno neste feito. Devolver o sangue menstrual como matéria fértil para o solo é uma prática ancestral, contrastante com o conveniente descarte na descarga do banheiro. A verdadeira reza da mulher para devolver seu sangue menstrual para a terra, através do uso do moderno e conveniente coletor de silicone fortalece a comunicação direta com a terra e o eu interior da mulher. Isso permite que as mulheres novamente se tornem suas próprias curandeiras e revigora a relação deteriorada com o planeta Terra. As emoções ficam ancoradas ao solo e não na água. Quando o sangue menstrual é depositado na água, a água se torna mais volátil com emoções e toxicidade. Mesmo a água sendo reciclada muitas vezes, nós beberemos esta volatilidade e será difícil equilibrar mente, espírito e a harmonia masculino/feminino no planeta. O elemento terra tem a habilidade de acalmar as águas.
O primeiro passo para harmonizar o papel do divino feminino é recuperar nossas águas. Como humanidade e indivíduos, temos de reclamar nossas águas. Em uma jornada interior para curar e garantir águas tranquilas é importante integrar a si mesmo nos ciclos naturais das leis do universo. Em um nível ambiental é importante estar seguro de onde vêm nossa água potável, como foi tratada e para onde fluirá depois. É a responsabilidade pessoal com a saúde interior e sua manutenção, para que então possamos ser úteis na preservação e continuidade da comunidade. Na reza e no dia a dia, significa balancear as águas internas e externas permitindo a nós mesmas honrar e ouvir a fluidez das águas femininas.


http://absoluta-focalizacao.blogspot.com/2010/12/redescobrindo-o-principio-do-divino.html?spref=fb

domingo, 28 de novembro de 2010

O DEUS DE EINSTEIN

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"Nada poderá existir sem a religião cósmica. Ela se diferencia da crença entre as multidões que, ingenuamente, consideram Deus como um Ser que ensina a bondade, mas castiga aquele que faz o mal.
Vejo, entre as criaturas, que Deus, segundo as crenças populares, tem na Bíblia uma coleção de histórias que, a meu ver, são primitivas e pueris".
Albert Einstein


Albert Einstein ficou conhecido pela sua genialidade como o grande físico que foi ao elaborar a Teoria da Relatividade, e que só ficou comprovado e aceito pelos cientistas após sua morte.
No entanto, talvez muitos desconheçam o lado humanista, pacifista e espiritualista desse grande cientista. Em maio de 1925, Einstein esteve no Ro de Janeiro, onde visitou o Observatório Nacional e o Instituto Oswaldo Cruz e ao deixar o país, ele sugeriu que fosse indicado ao Prêmio Nobel da Paz o Marechal Rondon pelo seu trabalho às tribos indígenas, pois para ele era essencial a luta pelo bem estar do ser humano, com igualdade e pelos direitos humanos.

No livro "Como Vejo o Mundo" (Editora Nova Fronteira) assim ele escreveu:


"A pior das instituições se intitula exército. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil.
A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferia deixar-me assassinar a participar desta ignomínia. No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.

O mistério da vida me causa a mais forte emoção. Se alguém não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já é um morto - vivo e seus olhos se cegaram.

Os homens reconhecem, então, algo de impenetrável à suas inteligências; conhecem, porém, as manifestações desta Ordem Suprema e da beleza inalterável. Eles se confessam limitados e seu espírito não pode apreender esta perfeição. E este conhecimento e esta confissão tomam o nome de religião.

Desse modo, mas somente deste modo, sou profundamente religioso, bem como esses homens. Mas, não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação. Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida. Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Mas, fazer tais perguntas tem sentido?

Respondo: Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver.
Todos podem atingir a religião, em último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde a conceito algum de um Deus antropomórfico (doutrina que atribui a Deus uma forma humana).

A religiosidade cósmica não tem dogmas, nem Deus concebido à imagem do homem; portanto, nenhuma Igreja ensina a religião cósmica.
Por isso, estamos começando a conceber a relação entre ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. É, portanto, compreensível que as Igrejas tenham, em todos os tempos, combatido a Ciência e perseguido seus adeptos. Mas eu afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica.

O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai - um Ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam".

A declaração de Einstein sobre Deus caiu na ocasião como uma bomba nos meios científicos, políticos e religiosos. Muitos se apegaram a esse tema para desenvolverem protestos sobre as teorias dele. Os religiosos também se manifestaram, dizendo que a Teoria da Relatividade deveria ser revista por encobrir e apresentar o terrível fantasma do Ateísmo, produzindo assim, dúvidas com relação à universal presença de Deus sobre a Criação de todo o Universo e as Criaturas.

Geraram-se - na época - grandes polêmicas entre Albert Einstein, físicos e religiosos.
Por fim, Einstein assim se manifestou sobre Deus(sua declaração foi extraída do Seareiro - Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança" - Ano 9 - nº. 84 - Outubro/2008):

"Não sou ateu. Quem quer deduzir isso das minhas teorias científicas não fez por entendê-las.
Creio pessoalmente em Deus e nunca em minha vida cedi a ideologia atéia. Não há oposição entre Ciência e Religião. O que há são cientistas atrasados, com idéias que não evoluíram, com o passar do tempo. Vejo na experiência cósmica uma religião nobre, uma fonte científica para profundas pesquisas. Procuro entender cada estrela contida nesse imenso Universo, que não é material. Quem assim não procede, sentindo essa estranha sensação de querer levitar no infinito, realmente não sabe viver, porque está morto, diante de tanta beleza divina.

Há muitas formas de o ser humano crer em Deus. Há, para muitos, o Deus jurídico, legislador, agente policial da moralidade, que, através do medo, estabelece essa distância da verdadeira crença. Há o Deus dos clérigos, que ameaçam, que querem fazer mistérios das verdades das Leis de Deus, através de fórmulas milagrosas. Querem se tornar deuses, pelo orgulho em querer ocupar um lugar que não lhes pertence. E há o Deus que se revela através do orgulho do próprio homem, onde sopesa (suspende com a mão) a manifestação da consciência.
Mas acredito em Deus de Spinoza (Baruch Spinoza - filósofo nascido em 1632, em Amsterdã, Holanda), que revela a harmonia em tudo o que existe. Não acredito, porém, que Deus se preocupe pela sorte das ações cometidas pelos homens. Essa é a minha religião e o Deus em quem creio".


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NO OCEANO DO GRANDE ANÔNIMO

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Quando o lótus do coração se abre, tudo muda.
Antigas dores são curadas na florescência do Ser na luz.
O pequeno eu se curva ao Grande Imanente que permeia a tudo.
Então, o Grande Amor faz a canção da alma acontecer, naquela inspiração que homem algum poderá perceber com os sentidos da carne.
A gota do pequeno eu da personalidade se funde no oceano do Grande Anônimo.
E aí, as pequenas coisas da vida se tornam eventos extraordinários, plenos de contentamento.
Ver uma florzinha na beira da estrada se torna um momento maravilhoso.
Assistir um pôr-do-sol é um deleite...
Rir sem compromisso, igual criança arteira, é tornar-se uno com Krishna!
Ver o Supremo em tudo e amar a vida é tornar-se uno com Jesus!
Pensar na paz e na fraternidade é tornar-se uno com o Buda!
Ah, o coração que se abre na luz do Grande Amor, jamais será o mesmo!
Ele escuta a canção do Grande Anônimo e se encanta com a pequena flor, o pôr-do-sol e o sorriso.
Ele compreende o sorriso de Krishna, o amor de Jesus, e a serenidade de Buda...
Ele sabe que o tempo das mágoas e das dores se foi...
Ele sente o abraço do Inefável!
Ele escuta as vozes dos espíritos no vento da vida, que sempre falam da imortalidade da consciência.
Ele não vê vácuo algum, em nada, mas a plenitude do Todo em tudo!
Não há vacuidade nem idéia de morte em seus caminhos...
Ele vê o mesmo Imanente Invisível em cada olhar e em cada flor.
Ele sabe que o Supremo vive em cada ser, moço ou velho, alto ou baixo, branco ou negro.
Isso porque ele escuta a canção em seu coração...
Isso porque o seu pequeno eu se curvou ao Grande Anônimo e mergulhou no oceano de estrelas.
E quem poderá compreender tal coisa, a não ser alguém que também abriu o lótus do coração e diluiu suas mágoas e dores no abraço secreto do Supremo?
Talvez, alguém que também escute as vozes dos espíritos de luz no vento da vida, que sopra por onde quer...
Talvez, apenas alguém que ame a vida...
Ou, aquele que também se admira com o pôr-do-sol, o sorriso e a florzinha na beira da estrada...
Ou, simplesmente, alguém que consegue sentir, de coração, a luz secreta que viaja nas linhas de um texto...


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sábado, 27 de novembro de 2010

A NOITE UTERINA

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“Os seres humanos sempre souberam, no mais recôndito de si, que algo de essencial se passava dentro do ventre da mãe que os concebeu.
Desde que possa livrar-se da canga rígida da educação, cada ser humano sente que existe uma realidade inegável embora difícil de detectar. Mas aquilo que durante algum tempo continua oculto não deixa por isso de ser concebível.

Assim, desde as entoações cantadas pelos poetas de todos os tempos para exprimir as ressonâncias desta vida uterina preexistencial até aos sentimentos mais finos e ainda mais subtis que se inscrevem e se imprimem com força na carne de cada um num diálogo com a própria vida, tudo nos revela esta percepção primeira. Ela funde-se - não é verdade?
- em cada célula, agindo como a própria expressão da criação que se incarna. É de salientar apenas a acuidade poderosa e sensível em que o ser humano consegue sentir-se arrebatado, talhado no ventre materno pelo gerador da vida:”




“Nada nos fios da minha estrutura Vos é desconhecida; e todos eles foram escritos no Vosso livro; cada dia da minha vida foi prefixado, antes que um só deles existisse”.

Salmo CXXXIX


A. A.TOMATIS - Autor do Livro "Noite Uterina"

Fonte:Facebook,"MULHERES FENOMENAIS",por Rosa Leonor Pedrohttp://http//www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100000643450753

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SER MULHER

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“Sou mulher mas tenho certa dificuldade em entender essa prática recente de endeusar as mulheres. Mulheres, uni-vos? Por que não conclamar todos os seres humanos a unirem-se uns aos outros e esquecerem essa bobagem de ser homem, mulher, branco, índio, gordo, homossexual, trissexual? Porque os homens devem se unir com os homens, as mulheres com as mulheres, os ateus com os ateus, os esotéricos com os esotéricos? Não vejo sentido nisso!”(…)

UMA GRANDE ESCRITORA ESCREVEU:

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo." *

Isto...diz tudo sobre a mulher que somos e não somos e agora a questão que nos resta é perguntar-se porquê?
Porque não sabe de si a mulher, nem dizer-se?
Se se aprofundar a questão, pois trata-se de aprofundar a questão do SER MULHER EM SI precisamente e não do ser HOMEM, porque à partida são naturezas diferentes, que se manifestam mais especificamente por emoção e intuição e razão acção respectivamente e independentemente de cada um destes aspectos se completarem, dentro e fora, vemos que há uma supremacia de um dos lados. Há o domínio histórico e social de uma parte da Humanidade e uma anulação e sujeição da outra parte. Ambos estão em conflito há muito e nada mudou em profundidade, mesmo que na superfície da vida moderna que vive de aparências e de estereotipas fabricados e fictícios, se pense que sim...
A Mulher continua a não saber de si e não sabe de si como a um certo nível o homem também não sabe, dir-me-ão…falando do plano metafísico, mas é aí precisamente que a questão se levanta. Talvez a Mulher e o Homem não saibam de si ontologicamente porque a Mulher se perdeu na História do Homem. A mulher foi aglutinada, foi reduzida a um simulacro de mulher, foi abduzida, desventrada, transformada num objecto de uso e consumo comercial…

“A mulher não está sabendo, mas ela está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecendo, no entanto prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. *

Basta olhar o que se passa à nossa volta…ou ver os filmes e as telenovelas; aí pode-se ver como as mulheres e os homens estão em conflito permanente. E SOBRETUDO VEMOS AS MULHERES UMAS CONTRA AS OUTRAS A LUTAREM PELO AMOR DOS HOMENS...e aqui tem de se olhar e ver com olhos de ver... não se pode falar pelo homem e pôr-se a mulher na sua pele, mas falar de si mesma e sentir-se na pele de mulher. NÃO PELO QUE SENTE PELO HOMEM mas pelo que ela é enquanto mulher...

Esse é o erro comum das mulheres em geral: amam os homens ou projectam-se no ideal do homem porque NÃO SÃO NADA EM SI...SÃO O QUE O HOMEM QUIS QUE ELAS FOSSEM E ISTO EM TODOS OS DOMÍNIOS...e infelizmente elas pensam que são apenas isso e tratam de viver a “sua” vida só em função dos homens e para lhes agradar! Sacrificam tudo em função do Homem que as preencherá…que lhes colmatará os sonhos, pensam…os homens que lhes darão filhos, riqueza, sucesso, dinheiro…Os homens que darão sentido à sua vida porque a sua vida em si não tem nenhum sentido!

OLHEMOS BEM À NOSSA VOLTA E VEJAMOS SE NOS DAMOS MAIS IMPORTÂNCIA A NÓS MESMAS OU AO HOMEM QUE SE PROCURA PARA NOS "COMPLETAR"? Vão me dizer que é o espírito abnegado da mulher…ou é antes a forma como foi forçada a anular-se? O que nos mostram os filmes, os romances e as telenovelas senão a subjugação da mulher ao homem em nome de qualquer coisa como a família e o “amor”… ou hoje em dia que se chama paixão, desejo…tesão…

Olhar e ver a realidade sem medo não significa defender as mulheres ou acabar com os homens! Trata-se só de ver o que é que acontece quando a mulher não sabe dizer o que é porque se desconhece profundamente...porque não só foi anulada nessa sua natureza profunda, alienada de si mesma, como permanece dividida, fragmentada...a “mulher” comum é mais como um homem “de saias” como se diz ou pró-homem do que Mulher-mulher ela mesma.
Sim, a mulher em geral não se ama a si mesma...não se conhece na sua intimidade que não seja a sexual justamente em função do homem e mesmo assim mal…ou fala da sua maternidade forçada…Não sabe da sua Natureza integral e é por isso que a Deusa é a parte da mulher esquecida, a sua natureza intuitiva, selvagem, ligada aos ciclos da Terra e aos mistérios...

“Sou tão misteriosa que não me entendo.”*

Depois, Só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a Mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; para isso ela tem de, através de um processo de consciencialização dessa sua divisão interior, iniciar uma caminhada para dentro de si e redescobri essa natureza intrínseca. Esse processo é necessário uma vez que a mulher foi desapossada do seu dom e subordinada, anulada da sua essência em quase todo o mundo patriarcal. Só depois, quando a mulher em for respeitada como a mãe e a amante, sem divisões sociais nem dentro de si...seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos...

O reflexo de tudo isto nos nossos dias é o que vemos na nossa “cultura” e por todo o lado…Olhemos com olhos de ver e vejamos o quão lamentável é as mulheres odiarem-se umas às outras – elas detestam-se, confrontam-se, irritam-se, invejam-se e lutam desesperadamente umas contra as outras...porque amam só os homens, os amantes, os maridos, os filhos...e todas as mulheres as outras são potenciais rivais. Foram assim treinadas como animais de estimação...farejam o dono e adoram-no...só falam de homens e esquecem-se de si mesmas, perdidas do seu ser essencial...

Claro, acham que eu sou uma radical…uma fanática da Mulher…
Sou o que quiserem, mas ninguém me tira a lucidez que me fere os olhos (e o coração) diante desta realidade do Ser Feminino traído e reduzido a uma imagem de plástico…

Rosaleonorpedro

* Citações de Clarice Lispector


Encontrado no Facebook no grupo aberto "Mulheres Fenomenais" http://http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1

O SENHOR SELVAGEM

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"Entre os Mundos num reflexo de mim mesma contemplei o amor... e num extâse de paixão dei a luz a toda a vida, alegria... e a Ele chamei de Contra-Parte, Filho, Amigo, Consorte, Sábio... incontáveis são seus nomes assim como os meus.
De mim Ele saiu e para mim Ele sempre retorna em cada giro da Roda... Ele que é o Eterno Viajante, o Eterno Jovem.
À Ele é ensinado os segredos da regeneração, pois Ele é o Sacrificado, que morre em amor aos nossos filhos, e à mim, para que Eu possa ter forças para sustentar toda a vida.
Esses são mistérios Dele ... o Grande Caçador... que mantêm seu Clã forte e saudavel, através de seu exemplo é dada a continuidade aos Ritos de Transição.
Sua imagem foi manchada por dogmas que nada condizem com sua verdade... Ele não é Cruel e nem Manipulador, a Ele não foi dado o poder de julgar a humanidade.
Ele é meu Sábio Companheiro... meu Consolador, Nele tudo vive, morre e renasce, Ele é o grão e eu sou a Terra fértil que o recebe afim de alimentar toda a criação.
Ele é o Sol que me aquece... afim de que seus brotos ganhem força.
Ele dorme em meu peito, aninhado em meu colo ... Com um rosto sereno, num momento de amor.
Ele também é o Guerreiro que defende sua tribo, que usa de sua força para a defesa e nunca para subjulgar os outros. Ele sabe do seu poder, sabe do que é capaz.
Ele ama, chora, sofre, não tem medo da morte, pois Ele é a morte em todo o seu esplendor, assim como é a vida, Ele é Tudo.
Assim como Eu ... Ele é minha sagrada metade, nem maior e nem menor, não menos importante.
Ele que junto comigo baila entre os Mundos, realizando o amor, toda a natureza celebra conosco a paixão, Ele é meu filho-amante, Pai de si mesmo, Ancião.
Desejo-o em todas as suas fases, amo todas as suas faces... pois Eu o criei.
Seu corpo, alma, espirito me pertencem, me servem, me celebram e me abençoam.
Ele é o Senhor da Colheita, da Luz, da Morte... Ele é... foi e sempre será.
Meu amado... que me busca... me caça... me ama.
Em suas muitas manifestações nos dias atuais, Ele continua a vagar pelos bosques, continua a espreitar. Ele ouve minha voz... conhece meus passos, sente meu cheiro.
Sempre juntos... na eterna Roda, em nossos multiplos aspectos, vivemos, compartilhando o Sagrado.
Ele é o sorriso em meus lábios, meu suspiro profundo, a lagrima de dor.
O Senhor do Oculto, guardião do Submundo, meu Eterno Protetor."


http://http//covenamantesdeisis.blogspot.com/2010/11/o-senhor-selvagem-filho-consorte-e.html

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CASAS MENSTRUAIS

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Não é de se espantar que a maioria das mulheres contemporâneas “amaldiçoe” seus ciclos menstruais, afinal foram arrancadas de seus ritos tradicionais nas Casas Menstruais, ou Tendas Vermelhas, para trabalharam durante o mês inteiro como se nada estivesse acontecendo durante um determinado período do mês.

A alimentação emocional que ocorria dentro dessas “casas”, o exílio voluntário da sociedade durante os três dias de fluxo intenso concedia a mulher uma necessária respiração de suas responsabilidades. Contavam com o tempo para refletir e conversar sobre o que havia se passado durante aquele mês, curando-se uma as outras, se preparando para o mês seguinte. E mais importante ainda, o poderoso e inexorável movimento descendente de apana vata (ar descendente), contribuía para recordar seus vínculos com a Grande Mãe, a Terra, o útero de onde todos nós viemos. Renovando esse vínculo, reativará, redespertará sua capacidade de receber a força e a energia de renovação e aprendizado da Terra que irá necessitar no próximo mês.

Quando as Casas Menstruais foram retiradas de nosso cotidiano, seu lugar foi rapidamente ocupado pelas Síndromes Pré-Menstruais, e diversos outros transtornos menstruais.



(...)Reserve um tempo só pra você.

Vivencie a dor. Verbalize. Expresse-a de forma consciente e criativa.

Existe um tempo para tudo. Encontre em qual momento do dia você deve estar só com você;


Saiba que se não estiver grávida na menstruação você vai “se parir”. Faça-o de forma criativa;

Ritualize-se; Você é sagrada. Seu corpo é sagrado; Seu Ciclo é o poder do Universo manifesto em você;

Se não honramos nosso sangramento e desenvolvermos um relacionamento consciente com ele, se não captarmos as mensagens que os nossos corpos nos enviam o poder volta-se contra nós.


http://http//ayurvedaparamulheres.blogspot.com/2010/08/danca-da-vida-feminina-o-ciclo_11.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MULHER , A FORÇA QUE GUIA OS PASSOS DA HUMANIDADE

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Nunca se esqueça que do seu ventre nasce a vida. Jamais deixe de lado a luz que lhe guia, a luz de ser progenitora da humanidade encarnada.

O exercício da maternidade é a arte de "ser Deus" em vida, criando e recriando cada ato de justiça e de amor. (...)

A vida se desenvolve a partir de você! O amor se molda com base nos seus atos! A luz cósmica é refletida pelo brilho vivo da sua face!(...)

Não importa quantos filhos venha do seu ventre, não importa também se esse rito de passagem ainda não lhe foi ofertado.Você é mulher, e toda mulher é mãe, mesmo que em vida não tenha dado a luz. Mãe é guardiã! Guardiã da vida e do equilíbrio universal. Tudo que você precisa encontrar já vive harmoniosamente dentro de você. É essa a luz que deve guiar seus passos, a luz da consciência da sua missão de zeladora da harmonia do universo.

Quando você se futiliza e se aliena com os enganos e vaidades mundanas, você se deforma, sua alma derrete aos poucos. Como a geada da fria manhã que se derrete ao nascer do sol, sua alma se esvai e se desvia da sua essência. A alienação é como o ferro quente que marca o gado e queima fundo com a incandescência dos erros mundanos a alma da mulher.

Não haverá consertos de paz em seu coração se você não assumir o seu papel. A sua luz precisa brilhar para iluminar o caminho dos que vem a seguir. É você quem segura o candeeiro da esperança! É você quem dá a direção do caminho a trilhar!
Quando você assume seu honrado compromisso de ser a sua essência, você se torna a Estrela Guia que orienta os próximos passos da humanidade.




http://http//somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24043



Imagens:My beautiful peony;Mother of light,by Sami Edelstein

domingo, 14 de novembro de 2010

SAGRADO CÍRCULO DOS ELEMENTOS DE MIM

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Lanço-me ao Fogo e em meio às chamas
minhas próprias entranhas se desfazem em pleno ar!


Falo com a Terra, preciosa terra
que me embalando em seu silêncio insiste amorosamente em me velar...


Acompanho a Àgua, doce água,
que me lança no berço do inconsciente, sempre ciente
e me despe de fugas, deslizando sempre em cada ponto fugaz de mim...
trazendo para mim lembranças que insisto sempre em desfocar...


Esvaio-me no Ar, rebelde ar,
como palavra de outrora deixada ao vento,
num amargo alento de um dia frio, que jaz, para sempre, a se findar...

Vou, enfim, rumo às estrelas...natimortas estrelas, que brilharam, um dia, que já não existe mais.

Volto do meu Universo, profundo uni-verso, transcrevendo em meu corpo a história em prosa, profunda prosa, reinventando-me em meio a tantos desalentos.

Verto em ouro a lama colossal do lótus, guerreiro lótus,
que se alcança os céus porque de seu lodo permeado levanta vôos junto a minha alma.

Consagro-me em espírito. Quem sabe, alma?
Talvez consciência; um dia, quem sabe, seja...agora não sei, não me interessa...

Pois falo, calo, choro e silencio
bradando uma sinfonia invisível de elementos que batem, como muro, em seu continente, doce continente, que de mim nada sabe além de me perder...

Acho-me sempre, para sempre me perde, o sempre que se renova
num dia como o outro, mas morre, sem vingar, na efemeridade do hoje que nunca aconteceu...


http://http//sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2010/11/sagrado-circulo-dos-elementos-de-mim.html#comment-form

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O SOFRIMENTO FEMININO COLETIVO

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O sofrimento, em geral, tem um aspecto coletivo e um individual.
O aspecto pessoal é o resíduo acumulado de problemas e sofrimentos emocionais que a própria pessoa vivenciou no passado.

O aspecto coletivo é o sofrimento acumulado na psique da humanidade por milhares de anos, através de doenças, torturas, guerras, assassinatos, crueldades, loucuras, etc.
O sofrimentos de cada um de nós também participa desse sofrimento coletivo.

Por exemplo, certas raças ou países, onde ocorrem formas extremas de lutas e de violência, possuem um sofrimentos coletivo mais intenso do que outros.
Qualquer pessoa com um forte sofrimento e sem consciência bastante para se desligar dele não só será forçada, de modo contínuo ou periódico, a reviver o sofrimento emocional, mas também pode facilmente se tornar autor ou vítima da violência.
Por outro lado, essas pessoas também podem estar potencialmente mais próximas da iluminação.

Claro que esse potencial nem sempre se realiza, mas, se você tiver um pesadelo, provavelmente terá mais motivos para despertar do que alguém que acabou de ter um sonho comum sobre as dificuldades da vida.
Além do sofrimento pessoal, cada mulher tem participação naquilo que pode ser descrito como o sofrimento feminino coletivo, a menos que ela esteja plenamente consciente.

Consciente no sofrimentos acumulado vivido por cada mulher, em parte pela dominação dos homens sobre as mulheres, pela escravidão, exploração, estupro, partos, perda dos filhos, etc., durante milhares de anos.

O sofrimento físico e emocional, que para muitas mulheres precede e coincide com o fluxo menstrual, é o sofrimento em seu aspecto coletivo despertando da sua dormência naquele momento, embora possa ser detonado também em outras ocasiões. Ele restringe o livre fluxo de energia vital através do corpo, da qual a menstruação é uma manifestação física. Vamos nos deter um pouco neste assunto e ver como pode se tornar uma oportunidade para a iluminação.

Com frequência, a mulher é "dominada" pelo sofrimento físico e emocional nesse período. Ele tem uma carga energética poderosa, que pode facilmente empurrá-la para uma identificação inconsciente com ele. Você é, então, possuída por um campo de energia que ocupa o seu espaço interior e finge ser você - mas não é você de jeito nenhum. Ele fala através de você, age através de você, pensa através de você. Vai criar situações negativas em sua vida de tal modo que ele possa se alimentar da energia. Este processo pode ser vicioso e destrutivo. É o sofrimento puro, o sofrimento do passado, e não é você.

O número de mulheres que estão se aproximando do estado de consciência plena já ultrapassa o dos homens e vai crescer ainda mais rápido nos próximos anos. Os homens poderão alcançá-las no final, mas por um tempo considerável haverá uma distância entre a consciência masculina e a feminina. As mulheres estão recuperando a função que é um direito natural delas: ser uma ponte entre o mundo manifesto e Não Manifesto, entre a materialidade e o espírito.

A sua tarefa principal agora, como mulher, é transformar o sofrimento de forma que ele não mais se interponha entre você e o seu verdadeiro eu interior. Naturalmente, você também tem de lidar com o outro obstáculo à iluminação, que é a mente pensante, mas a presença intensa que você produz quando lida com o sofrimento também vai libertá-la da identificação com a mente.

A primeira coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em função do sofrimento, não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou sabotar, inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê? Porque você quer se manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial de você. Esse é um processo inconsciente e o único caminho para superá-lo é torná-lo consciente.

Perceber, de repente, que você está ou tem estado presa ao sofrimento pode lhe causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação. O sofrimento é um campo de energia, quase como uma entidade que se alojou temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi aprisionada, uma energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está ali por causa de certas coisas que aconteceram no passado. Ele é o passado vivo em você. E, se você se identifica com ele, se identifica como o passado.

Uma identidade-vítima acredita que o passado é mais poderoso que o presente, o que não é verdade. É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora.

Algumas mulheres, conscientes o bastante para abandonar a identidade de vítima no nível pessoal, ainda estão presas a uma identidade coletiva de vítima, atribuem ao que "os homens fizeram às mulheres". Elas estão certas, mas também estão erradas. Estão certas porque o sofrimento coletivo feminino é, em grande parte, decorrente da violência masculina infligida às mulheres, bem como da repressão dos princípios femininos por todo o planeta, durante milênios. Estão erradas se extraírem o sentido do eu interior desse fato e, assim, se mantiverem aprisionadas em uma identidade coletiva de vítima.

Se uma mulher continua agarrada à raiva, a ressentimentos ou condenações, ela continua agarrada ao seu sofrimento. Isso pode dar a ela um reconfortante sentido de identidade, de solidariedade com outras mulheres, mas a mantém escravizada ao passado e bloqueia um acesso integral à sua essência e ao poder verdadeiro. Se as mulheres se afastam dos homens, favorecem um sentido de separação e, portanto, um fortalecimento do ego. E quanto mais forte o ego, mais distante você está da sua verdadeira natureza.

Assim, não use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a iluminação. Transforme-o em consciência. Uma das melhores épocas para fazer isso é durante a menstruação. Acredito que, nos próximos anos, muitas mulheres irão atingir o estado de consciência plena durante esse período. Normalmente, esse é um tempo de inconsciência para muitas mulheres, porque são dominadas pelo sofrimento coletivo feminino. Entretanto, você pode reverter isso uma vez que tenha alcançado um determinado nível de consciência, e assim, em vez de se tornar inconsciente, você fica mais consciente.

Quando você percebe que o período menstrual está se aproximando, antes mesmo de sentir os primeiros sinais do que é comumente chamada tensão pré-menstrual, o despertar do sofrimento coletivo feminino, mantenha-se muito alerta e ocupe o seu corpo o mais que puder. Quando o primeiro sinal aparecer, você vai precisar estar bastante alerta para agarrá-lo, antes que ele domine você. Por exemplo, o primeiro sinal pode ser uma grande e súbita irritação ou um lampejo de raiva, ou simplesmente um sintoma físico.

Seja lá o que for, agarre-o antes que ele domine o seu pensamento ou comportamento. Isso significa simplesmente colocar o foco da sua atenção sobre ele. Saber que se trata do sofrimento e, ao mesmo tempo, ser o conhecedor, o que significa perceber a sua presença consciente e sentir o seu poder. Qualquer emoção cede e se transforma quando colocamos a presença sobre ela. Se for um simples sintoma físico, a atenção que você der a ela vai evitar que se transforme em uma emoção ou em um pensamento. Continue então alerta e espere pelo próximo sinal de sofrimento. Quando ele aparecer, agarre-o de novo, do mesmo jeito que antes.

Mais tarde, quando o sofrimento tiver despertado totalmente do seu estado de dormência, você poderá vivenciar uma considerável turbulência em seu espaço interior por uns momentos, talvés até por alguns dias. Qualquer que seja a forma que ele tome, esteja presente. Dê a ele sua atenção completa. Observe a turbulência dentro de você. Perceba que ela está lá. Sustente o conhecimento e seja o conhecedor.
Lembre-se: não permita que o sofrimento use a sua mente e domine o seu pensamento. Observe-o. Sinta a energia de modo direto, dentro do seu corpo. Como você já sabe, a atenção completa significa aceitação completa.




Através de uma atenção continuada e, portanto, da aceitação, vem a transformação. O sofrimento se transforma em uma consciência radiante, assim como um pedaço de lenha colocado dentro do fogo se transforma em fogo.
A menstruação irá então se tornar, não só uma expressão de alegria e realização da sua feminilidade, mas também um tempo sagrado de tranformação, quando você faz nascer uma nova consciência. A sua verdadeira natureza então reluz lá fora, tanto em seu aspecto feminino com a Deusa quanto em seu aspecto transcendental do Ser que ultrapassa a dualidade masculino/feminino.

(...)

(Extraído do livro: O Poder do Agora - Eckhart Tolle)

http://http//clafilhasdalua.blogspot.com/2010/11/dissolvendo-o-sofrimento-coletivo.html

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SELO

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Ganhei este selo da amiga Lílian Rafaela,do blog http://liliantemplodaarte.blogspot.com/

e indico estes blogs para ganhar este selo:

http://clafilhasdalua.blogspot.com/

http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/

http://repositoriodamarilia.blogspot.com/

http://sagrado-feminino.blogspot.com/

http://annaleao.blogspot.com/

http://deaeomundo.blogspot.com/

http://devaneiosdeumamulher.blogspot.com/

http://luadebarro.blogspot.com/

http://holosgaia.blogspot.com/

http://femininoessencial.blogspot.com/

Segundo o Quicas, criador do selo: "O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras.

Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor á Web".

Eis as regras inclusas no selo:
- Exibir a imagem do Selo no Blog
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação
- Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar a indicação e avisá-los.