imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

BLOG COM MEUS POEMAS:

http://desombrasedeluzanna-paim.blogspot.com/



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A NOVA TERRA!!!



Estamos nos aproximando do momento em que a Terra, ou o espírito de Gaia se desdobrará numa nova manifestação material. A 5ª Dimensão! Para quem não sabe é como se fôssemos receptores de uma TV que passará a receber o sinal de TV a cabo digitalizada. Nossa sintonia é que vai separar o joio do trigo. Nós nos auto-escolheremos. Essa manifestação já está pronta e tem gente já habitando por lá. E quem se projeta fora do corpo pode ir lá visitar. É uma natureza exuberante e serena, sem maremotos, terremotos, tsunamis, etc. Os animais não mais serão predadores uns dos outros e nós poderemos nos aproximar de leões, tigres (vide os tigres da Tailandia) e qualquer outra espécie dentro da escala evolutiva. Nem todas as espécies lá estarão, pois os insetos, em sua grande maioria não estão evoluídos. Portanto baratas, mosquitos, pulgas, carrapatos etc. fazem parte da terceira dimensão.

As espécies vegetais, minerais e animais também possuem uma escala de evolução e apenas lá estarão aquelas que já fizeram o seu "upgrade". Os seres humanos deverão estar numa vibração de amor e solidariedade. Recentemente, por orientação dos mentores espirituais fiz uma campanha para um asilo e para um grupo de socorro aos animais e enviei para cerca de 5 mil pessoas de minha lista. Obtive 10 respostas sendo 5 contribuições, ou seja 0,2% de pessoas antenadas. As 4.990 pessoas restantes não demonstraram interesse sequer. E foi assim que os mentores me disseram qual a quantidade de pessoas aptas a irem viver na 5ª dimensão.

Esse contingente de seres humanos aptos são os que vivem aqui na Terra cuidando do meio ambiente, ensinando as crianças a respeitarem as regras básicas, os que acreditam na lealdade, na gratidão, no acolhimento ao próximo, os que doam parte do seu tempo ao atendimento das necessidades do outro (Chico Xavier, a excepcional médium Célia, madre Tereza de Calcutá, Francisco de Assis, entre outros), os que trazem a inocência da criança, a leveza da alma, a ternura e delicadeza das pequenas atitudes, os que salvam os animais das mãos dos perversos; os idosos das mãos dos predadores carrascos. Eles são fontes de referência e inspiração para uma preparação para essa nova convivência nessa nova dimensão. É o céu na Terra, a Era do Ouro, tão prometido e propagado em que você viverá com o seu corpo físico (ou seja, não precisará desencarnar), mas que terá a alternativa de mudar de corpo, pois lá a co-criação estará ao seu alcance.

A morte, a doença, a sujeira e a pobreza que são flagelos de 3ª dimensão, não estarão presentes. Não comeremos carne e nem precisaremos nos alimentar a não ser pela forma mais natural que é de luz. Aliás, já tivemos a introdução dessa forma de alimentação por aqui. O sistema financeiro não precisará existir, pois obteremos todas as nossas necessidades sem precisar comprar nada, apenas criando. Consequentemente, não haverá competição e ponto para quem nunca acreditou que não é preciso que alguém sofra para o outro se dar bem na vida. Meu slogan sempre foi "tem que ser bom pra todo mundo, pois se não for bom pra um, alguma coisa está errada". Essa dimensão nos permite criar o que precisamos e como estamos numa outra sintonia, ninguém ficará "criando" carros, casas, riquezas, lanchas, castelos, pois essa pessoa certamente não estará lá. A simplicidade e a certeza de que tudo poderá ser suprido sem precisar tirar nada de ninguém fará com que as pessoas se aproximem por afinidades de talentos, missões e gostos. Como somente uma pequena parte da humanidade fará essa mudança de realidade, não há problema de superpopulação. E a 5ª dimensão é apenas um degrau dos tantos a subir. Esse estágio é o inicio de uma jornada para as dimensões maiores e que nos dá uma idéia do que se pode esperar no futuro.

As capacidades psíquicas individuais estarão desenvolvidas e o DNA terá as 12 hélices despertadas. As crianças nascidas, em sua grande maioria na década de 2000 já têm o passaporte carimbado. O planeta Terra terá, na 3ª dimensão, as conseqüências das atitudes tomadas ao longo dessa jornada. E não sou eu quem diz, são os cientistas australianos que já definiram a data da morte dos oceanos que será entre 2030 e 2050. Os corais estão brotando totalmente brancos que é o primeiro sinal da 6ª extinção da vida na Terra.

As pessoas que têm ainda a possibilidade de viverem nessa dimensão (5ª) estão tendo acelerados o seu processo de neutralização de "karma" que nada mais é do que ter consciência daquilo que ainda precisa aprender. Para muitos está sendo difícil, pois é como você estar na sala de uma faculdade tendo que fazer 5 anos em 1. Tudo está vindo à tona para que você se perdoe e aprenda. O nosso projeto reencarnatório, feito antes de nascer, por nós mesmos, muitas vezes é fundamentado num sentimento de remorso, culpa ou vergonha. Se mudarmos o foco e entendermos que de nada adianta ficar nessa e que se nos perdoarmos e procurarmos outra forma de executar aquela experiência que foi desastrosa em outras vidas ou mesmo nessa, o alívio será imediato e você funcionará pelo caminho do amor.

Em alguns locais do planeta já podemos ver a sintonia da 5ª dimensão, como aconteceu recentemente nas Montanhas Foja, na ilha indonésia da Nova Guiné, onde foi descoberto um paraíso escondido, com mais de 700 tipos de plantas e animais. O local se manteve intocado pelos humanos. São os sinais desse céu na Terra. Algumas cidades no mundo serão aproveitadas como matrizes de réplica e no Brasil já temos várias. Viverei breve numa delas. Alguns grupos estão sendo orientados para se instalarem nelas. Então, se alguém se sentir impelido para se mudar para um local que viva em consonância com a natureza, que as casas sejam todas alicerçadas no chão. Não precisa ser longe da costa, pois a clonagem desse local para a 5ª dimensão não trará perigo de invasão de águas, o que não será possível para quem ficar em 3ª dimensão.

Uma das informações que os mentores me disseram foi que nessa dimensão encontraremos com quem quisermos e que já tenha partido pelo desencarne. Não que necessariamente estejam lá morando, pois algumas dessas pessoas ainda estão numa jornada de ascensão, mas haverá essa possibilidade de matar a saudade. Não haverá sentimento de perda, pois o desapego será uma constante. Os que não forem conosco não se lembrarão de terem nos conhecido e vice-versa. Sem sofrimento para os dois lados. Os animais de estimação poderão estar lá nos esperando para o nosso deleite (essa parte eu amei!). Eu tenho uma tropa de amigos felinos me esperando! Como não haverá hospitais, penitenciárias, delegacias, farmácias, laboratórios, consultórios, entre outros, por total falta de público, haverá muito mais de centros de estudos, universidades, teatros, cinemas, quadras de prática de esporte sem a preocupação de ganhar, ganhar, ganhar... A sociedade será organizada em torno de estudo, esporte, cultura e arte.

A vida traz uma democrática forma de compensar. Aqueles que fizeram bem feito na sua estadia por aqui terão essa recompensa de viver em Paz, com pessoas afins, reconhecendo suas almas gêmeas para até casarem, vivendo a saúde, o amor, a abundância, a solidariedade, e a tão sonhada PAZ!


http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24617

domingo, 26 de dezembro de 2010

CELEBRANDO SOLSTÍCIOS E NÃO NATAIS

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Ontem foi um dia muito diferente em minha jornada devocional, com um sentido de aprendizado enorme a povoar meu coração, que saiu em direção ao supermercado para comprar a ração para o Mel e os pussycats.

Em princípio, saí desconfiada em relação ao que encontraria pela frente, porque, afinal, tratava-se de véspera de Natal e, com isso, muitos deixariam para a última hora os ajustes finais para um momento que lá sei eu se existiu nesse dia...

Bingo!

Sim, sim, supermercado lotado, o bastante para as coisas acontecerem e a imaginação correr solta.

Foi um momento ímpar que passei lá e, sinceramente, nem estava me importando muito com a fila, porque, ao final, senti que meu aprendizado estava muito mais calcado na experiência da observação do que no incremento da paciência. Alias, essa, ontem, abundava, bem como o ácido humor, que se dispôs a interagir com o que estava para se esquadrinhar à minha frente.

Pessoas da "nata" brasiliense com 2, 3 carrinhos por família, todos repletos de panetone, pernil, peru, tender, cerveja (muita cerveja) e, claro, muitos decibeis de gritos desesperados por um naco de provolone, disputado a tapa por quem escutasse mais rápido a locução da promotora de ofertas...

Diverti-me muito ontem no supermercado com a picardia do humano travestida em beneplácito de projeto de "Noite Feliz". Aliás, essa era a música que estava estourando na parada de sucesso do supermercado, juntamente com a canção de Lennon, "a happy new year"... Pobre beatle, de onde estiver deve estar se perguntando por qual razão gerou uma música que iria embalar exatamente TUDO que ele mais criticou: consumismo e ausência de consciência.

Uma sensação invulgar de distanciamento tomou conta de mim, o bastante para acompanhar a movimentação de um mundo para o qual a dinâmica do Natal resume-se em comer muito, beber muito e, subrepticiamente dizer que é a comunhão, e não a fanfarra gastronômica e etílica, o "principal" na noite tão feliz...

É a ética do "é, MAS".

Sim, refiro-me ao clichê em relação ao qual todo mundo concorda, em nível discursivo com a homilia e simplicidade, mas, em termos eminentemente práticos, repete, como papagaios de pirata na Matrix dos desalentados: "o Natal é época de humildade e reflexão, MAS vamos comprar um peruzinho, presentinho e uma 'breja' para 'não passar em branco'".

E no descaso com o compromisso essencial de despojamento seguimos, confiantes, rumo ao vasto mar de ilusões existenciais que nos colocam à espera de um milagre, talvez daquele estampado nas revistas de "simpatias" que, aos milhares, ensinam "fórmulas infalíveis" para "ganhar dinheiro".

Uva, romã, pular onda, segurar notas de dinheiro [...]

Ao menos, um alento. É essa exata época em que vejo o quanto somos mais bruxos e bruxas do que pensamos ser. : ) Afinal, o que são simpatias que não a maneira mais do que brasileira de fazer bruxaria?

Mas, claro, psiu!!

Falemos baixo, porque em meio à iconoclastia da cristandade, bruxaria ainda é heresia. Podemos ser queimadas pelo Sprengers e Krammers que ainda estão por aí, às pencas, fazendo oferendas à Iemanjá com uma mão e ateando fogo em nossos corpos etéreos com a outra.

Todo ano escuto isso: pessoas jurando, assim, de pés juntos, que o sentido do Natal é o perdão e a comunhão, ao mesmo tempo em que reclamam do "presente meia boca" que receberam de amigo oculto, mesmo "tendo gasto muito" na lembrança que adquiriram para participar do evento.

Ou, então, falando aos quatro ventos que "presentes não importam", ao mesmo tempo em que sequer ensinam seus filhos e filhas - cada vez mais tiranos, perversos e consumistas - que o maior presente é a celebração da VIDA, e não o valor constante na fatura de cartão de crédito, que levará o restante do ano de 2011 para ser paga.

Ah, sim, não poderia faltar a modéstia da "comida simples", aquela tradicionalmente importada dos climas europeus, como o peru ou o tender, cercados de outros acepipes, feitos com tanto esmero e exagero que, à meia-noite, nem nos preocupamos em saber se diante da "pança arrefecida" existem pessoas ao redor que nada têm para mastigar.

O importante é encher o bucho, um dia, e, depois, tomar um antiácido e defecar tudo que foi digerido em menos de 32 mastigadas. E assim, também, como maquininhas de "fazer cocô", seguimos nosso destino rumo à redenção. Ow, fazer cocô é ótimo, ok? Nada contra... O que me ocupa a mente é pouca importância dada ao significado do automatismo que, a cada dia, arraiga-se na pós-modernidade.

Que época feliz! Claro!!

Passamos o ano inteiro nos massacrando, destruindo a estima uns dos outros, sendo o que existe de mais grotesco em nossa escala de evolução horizontalizada para, num dia, um único dia, "apagar" da memória tudo aquilo, zerar os ponteiros e... uhu!! Fazer tudo novamente no ano seguinte. Pouco provável que saltos quânticos sejam feitos diante de uma reprodução, em cadeia, de tamanha idiossincrasia...

Não estou criticando o Natal, nascimento de Cristo (apesar de realmente achar que ele NUNCA seria capricorniano) ou a reunião familiar em torno do pinheirinho que, diga-se de passagem, é pagão e NUNCA FOI cristão. [Trata-se do trono de Yule, a tradição que celebramos invertida na roda do ano. Sem deixar de mencionar a "estrelinha" que, sinceramente, é nosso devocional pentagrama, que teve seu nomezinho modificado, para não deixar pistas do nosso paganismo].

E na mentira seguimos, confiantes, mais uma vez!

Apenas me deleito em observar a pantomima que o espetáculo da hipocrisia adquire, a cada ano.

O comércio, esse ano, bateu recordes, ao mesmo tempo em que, em cadeia, nunca houve, na história da humanidade, tanta destruição ecossistêmica, a mesma que sustenta cada um dos brinquedinhos inocentes que irão povoar o imaginário de nossas crianças a, lá na frente, serem competitivas, egoístas e indiferentes ao outro.

Nunca se comeu tanta carne, nunca se bebeu tanto em tão pouco tempo, exaurindo nossas reservas - já exíguas - , provocando ainda mais sofrimento e esgotando mais água do planeta (que dela já se despede). Enfim, tudo isso num conto de Natal...

Na roda do ano, seguida pelo giro do sul, o solstício é de verão, de plenitude do Sol vencendo as trevas para, mais adiante, ir para o Outro Mundo e ressurgir. Estamos, portanto, ciclicamente vinculados - dentro do mínimo de coerência com o ciclo da Natureza - com a metade do ciclo que, em Samhain (30 de abril ou 1o. de maio) marca a renovação dos tempos.

Mas como nossos amiguinhos romanos esgarçaram praticamente todo o calendário, para, com seu latim natimorto, nominar tudo como "julius" e outros nomes, estamos comemorando um fim de acordo com o hegemônico hemisfério norte, o hemisfério que, por séculos, foi epicentro do jugo do poderio romano, em suas múltiplas hordas encarnatórias (desde a águia estadunidense até a devassa alemã e inglesa) que oprimiram quem encontrassem pela frente.

Como não achar que essa "herança" é a que se renova todo final de ano???? Afinal, trata-se de energia em movimento, com memória, a se perpetuar inconscientemente, tanto em nível material quanto simbólico e psíquico, dando legitimidade a tudo aquilo que trouxe muita, muita dor...

Ou seja, essa exata época - Solstício de Verão, Litha - a egrégora não é de fim, mas de prosseguimento para celebrar o final do ciclo mais adiante, momento para renovação de energias de mudança INTERNA em relação a si e ao mundo. Não um atropelo descompassado da nossa realidade...Sim, aquela na qual não existe neve... Não existem renas ou frio, pois estamos em pleno Verão!!!

Há tempos celebro internamente Litha, não Natal. Agora é apenas uma questão de adequação fática, à desprogramação mental em relação a uma data que não significa para mim muito mais do que respeito à ideia do Cristo, mas com a ressalva de não ser minha egrégora principal de força espiritual. A senda da arte, da bruxaria e da ancestralidade não passam pela comemoração esporádica de uma festividade regada à comida e bebida que se perpetua num sentido destrutivo de indiferença aos ciclos naturais.

Passa pela vivência de um percurso durante toda a vida, centrado na dignificação da alma em torno da ideia de honra e devoção. Da gratidão, dia após dia, do alimento produzido pela TERRA, cozido pelo FOGO, elaborado pela ÁGUA e cujo aroma nos chega pelo AR. Passa pelo reconhecimento da conexão com a Deusa celebrada nas ancestrais guerreiras, bem como no panteão dos Deuses que aqui estiveram, antes de nós, ensinando o caminho da hombridade...

Aliás, graças à Igreja Católica - a mesma que usurpou a data do calendário pagão - minhas ancestrais foram queimadas, violadas e torturadas, porque, em algum lugar no passado, ousaram falar e praticar o que estamos aqui sempre a conversar.

Nisso entendo existir um salto evolutivo, mas, sempre que posso, lembro do passado, com a finalidade de não me descuidar em relação à lembrança de quem sou e do que já se fez em nome de uma deidade que, ao final, não é adorada por todos ao redor do mundo. Viva a diferença!


Fonte: http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2010/12/celebrando-solsticios-e-nao-natais.html#comment-form

domingo, 19 de dezembro de 2010

MULHERES SAGRADAS

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Todas as mulheres são sagradas.
Porque elas são nossas irmãs!
Devem-lhe respeito o parceiro, o pai, o filho, o irmão, e todos os homens.
Porque a Mãe Divina está dentro delas.
Elas são Suas joias preciosas e veículos da Vida,
Podemos desejá-las, pois isso faz parte do jogo vital da Natureza.
Mas não podemos aviltá-las, de forma alguma.
Porque elas são nossas irmãs!
E, mesmo quando elas se esquecem de sua essência espiritual e cometem erros, ainda assim são centelhas vivas da Grande Fonte Imanente.
Podemos olhá-las e amá-las, mas conscientes de que estamos nos fundindo à Mãe Divina, por intermédio delas.
Ah, parceira, mãe, filha, prima, tia, avó, amiga... São todas elas nossas irmãs!
E todas elas são muito amadas pela Mãe Divina.
E não importa o jeito que têm ou o que fazem, pois são sempre pedacinhos vivos de um Grande Amor, que permeia a tudo.
Às vezes, elas falham (assim como nós mesmos), mas a Mãe Divina as abraça, incondicionalmente.
E elas também choram por seus parceiros, filhos, pais, irmãos e amigos...
E a Mãe Divina, em silêncio, transforma suas lágrimas em pétalas de luz.
Sim, elas são nossas irmãs!
E a luz da Grande Mãe brilha nos olhos delas.
Então, vamos respeitá-las e honrá-las!
E, assim, transformaremos a nossa arrogância e machismo em novas expressões de equilíbrio e alegria na jornada afetiva com elas.
E, juntos, honraremos a Mãe Divina.
Para a parceira, a nossa admiração e amor.
Para a mãe, a nossa gratidão.
Para a filha, o apoio incondicional.
Para as amigas, o compartilhamento da lealdade no convívio.
Para todas elas, nossas irmãs, um grande beijo no coração.

P.S.:
Ah, Mãe Divina, nós lhe agradecemos, por tudo.
E pedimos a Sua inspiração para transformarmos a nossa prepotência masculina em compreensão e luz.
Porque masculinidade não se prova por meio da violência e da opressão.
E caráter firme não é teimosia nem truculência.
Caráter é integridade! E o que integra o Ser é o Amor.
Chega de arrogância e violência contra as mulheres.

Porque elas são nossas irmãs!
Vamos deixar para trás aquela mentalidade antiga e dolorida.
E vamos escutar os nossos corações cantando uma nova jornada criativa nas relações com as mulheres de todas as condições e lugares.
Porque elas são nossas irmãs!

Wagner Borges

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10466

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A GRANDE TEIA

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Vivemos numa grande teia.
Inconscientes, confusos, presos a ilusões causadas pela névoa que nos cerca.
Mas continuamos sendo luz. Pontos de luz, interligados na Grande Teia.
Unidos por fios finos, quase invisíveis, que nos torna todos partes do grande organismo vivo: O Universo.

Como as células inconscientes do TODO que somos nós. Como nós que permanecemos inconscientes da PARTE que são nossas células.

Assim somos nós e o TODO que é esse grande universo vivo.

Ele é a Teia. Que abriga e ensina as partes. Que é formado e aprende com as partes. Nós somos os pontos de luz. Nossos pensamentos geram energia. Nossos sentimentos geram energia. Nossos aprendizados geram energia. Nossas dores geram energia.

Essa energia é compartilhada por todos nós. Pontos de luz interligados na Grande Teia.

O que direcionamos em forma de pensamentos e símbolos é o que chamamos de Magia. A magia corre pelos fios que nos ligam a todos. Por isso nunca sabemos exatamente como algo vai funcionar, porque não sabemos exatamente por quantos pontos de luz ela passará até atingir o seu objetivo. A única forma da magia não funcionar é ela não sair de sua origem.

A magia modifica a realidade da Teia. A nossa realidade. Atinge à todos os organismos vivos, porque todos somos UM, interdependentes, interligados. E infelizmente, inconscientes.

Somos a luz entre os espelhos que nos confundem. Somos a luz que ilumina as estrelas, que ilumina a lua, a luz que parece vir do sol. Somos o nada do buraco negro. Somos o vão entre dois grãos de areia. Somos o suspiro que existe entre dois suspiros. Somos o ínfimo espaço entre a matéria e a ilusão da realidade.

Somos o sol, a lua, o mar, a noite e as estrelas. Somos o minúsculo e a vastidão. Somos a dor, a negação e a fome.

Somos a soma de nossas dores e de nossos aprendizados.

O individualismo é uma ilusão. A separação nos engana. Os corpos materiais nos enganam.
Acreditamos estar sozinhos, quando estamos unidos no grande Cosmos. Quando somos todos partes interligadas de uma única grande existência.

A sincronicidade é a nossa ligação se mostrando. As profecias, as visões, os oráculos... são nossos acessos à realidade do Todo. Por segundos, em transe, somos capazes de ver o destino do outro, mas não percebemos que o outro também somos nós.

Vemos parte da realidade, vemos parte da vida, porque não enxergamos os fios prateados que nos ligam, que fazem do outro, não o outro em si, mas nós mesmos.

Estamos cegos. Olhamos a luz e achamos que ela vem de fora. Estamos recobertos pelas névoas que não nos deixam ver quem realmente somos e do que somos feitos. A névoa nos impede de enxergar os fios prateados, impede que vejamos a Grande Teia. A névoa nos confunde, cria imagens irreais de separação, discórdia e diferenças.

Impede que vejamos a nós no outro. E o outro em nós.Somos feitos de luz, partes do Todo, mas cegos para essa luz.

Na Grande Teia, estamos todos unidos. Cada pequena ação atinge a todos. Através da Teia alcançamos os Deuses. Através da Teia aprendemos o que não nos foi ensinado. Através da Teia somos capazes de amar. Através da Teia a grande Magia existe. Na Teia os oráculos encontram sua função e seu caminho para os outros pontos de luz.

Assim enxergamos além. Assim lembramos do que não vivemos. Assim a empatia se faz. Assim nosso contato com os Deuses se dá e nossos rituais fazem sentido.
Estamos todos unidos. Criatura e criação. Ying e Yang. Caça e caçador. A Teia engloba Tudo.

A Teia é Tudo.
A Grande Teia somos Nós.
Nós somos os pontos de Luz na Grande Teia.
Somos maiores do que um. Somos maiores do que nós mesmos. Somos o Universo.


http://bruxadragao.blogspot.com/2008/07/grande-teia.html

OS FIOS DA NOSSA VIDA

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Toda vez que amamos uma pessoa lançamos, por assim dizer, um fio de nossa energia sobre ela, o que cria uma conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma, "sentimos" quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.

Projetamos esse fio de conexão também sobre os amigos, as pessoas que gostamos, os projetos que temos; toda vez que nos identificamos com alguém e alguma coisa, lançamos nela uma parte de nossa energia, criando o vínculo.

Da mesma forma, quando odiamos alguém ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer. Quantas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante na sua vida...

As situações mal resolvidas no passado formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados ) - continuamos arrastando as lembranças e culpas pela vida afora - e empenhando tanta energia nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos, literalmente, amarrados ao passado.

Vivemos, assim, em meio a uma rede de fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e esperanças.

Esse vínculo pode ser muito prazeiroso em certas situações, como quando amamos; mas quando o contato termina, muitas vezes sentimos que "uma parte de nós" ficou com o outro. Embora estejamos nos referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.

É necessário "puxar o fio de volta", resgatar a energia que ficou projetada sobre o outro, e Integrá-la novamente em si mesmo. Voltar a estar inteiro.

O perdão é uma forma de fazer isso. Ao perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava - seja sob a forma de amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos também.

Da mesma forma, ao resolvermos internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.

Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente, mais disponíveis para a vida.


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10449

sábado, 11 de dezembro de 2010

O FEMININO NOS TEMPOS DA HISTÓRIA

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“A Mulher é a primeira religião do Homem,
A sua primeira Divindade foi a Deusa Mãe,
Porque a Mãe e a Mulher estão associadas à Vida na Terra, à Vida na Matéria.
Matter, Mãe, Matéria têm a mesma origem.
Quem faz a ligação da Vida à Matéria é a Mulher.
Por ser Mãe, por ser Ela,
Durante o período de gestação,
Quem traz a Vida-em-Si.

Mais intimamente ligada à matéria, a Mulher pode levar o Homem a com ela se pacificar….

A essência do Feminino é o poder de Cura.
Manifesta-se pelo silencio, pela receptividade interior,
Pela sintonia com as leis ocultas da Vida
Pela Magia Branca.

O arquétipo feminino
É a Memória Primordial
Que todas as Mulheres e todos os homens
São chamados a acordar-em-si,
Como íntima realidade a ser assimilada pela Consciência:
É a vibração receptiva dos seus Corações,
O templo interior e intemporal das suas Almas…

Porque já conhecemos
Séculos de uma Sociedade Masculina
Dissociada da postura de aceitação própria do Feminino,
Encontramo-nos num momento da Historia
Que antecede um Tempo de Síntese: a Era de Aquário.

Tempo em que Homens e Mulheres
De boa vontade
Irão finalmente realizar de modo consciente,
A união psíquica emocional e cultural
Do Masculino e do Feminino.
Síntese que irá materializar no plano social

A Fraternidade sobre a Terra…
Serão novamente os valores Femininos,
Expressão da realidade da Alma
Ancorados na consciência
Da Via Una, Eterna e Imutável
Que irão requalificar
Todo o comportamento mental e emocional da Humanidade Futura.
Tal como o Rei Artur
Cabe-nos também a nos responder à demanda sempre presente,

A nossa BUSCA DO GRAAL!


Excertos do livro de Maria Flávia de Monsaraz, O FEMININO NOS TEMPOS DA HISTÓRIA, 2010.

Vera Faria Leal"Mulheres Fenomenais"http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

RECEITA DA JOVIALIDADE

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Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixe o médico se preocupar com eles.
Para isso ele é pago.
Freqüente, de preferência, seus amigos alegres.
Os "baixo-astrais" puxam você para baixo.
Continue aprendendo.
Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Curta coisas simples.
Ria sempre, muito e alto.
Ria até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Agüente, sofra e siga em frente.
A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesmo.
Esteja vivo, enquanto você viver.
Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
Seu lar é o seu refúgio.
Aproveite sua saúde.
Se for boa, preserve-a,
Se está instável, melhore-a,
Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
Não faça viagens de remorsos.
Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
Diga a quem você ama, que você realmente os ama, em todas as oportunidades.
E se lembre sempre que:
"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego...
De tanto rir...
De surpresa...
De êxtase...
De felicidade..."

Fonte:Solange Bustorff
"Mulheres Fenomenais"http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1

A PRESENÇA

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A Presença – metáfora celta para o Todo que está em tudo. Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: Isso é um assombro! E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano.

Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos.

Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo. A partir daí, eles passaram a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO como a PRESENÇA que anima a Natureza e os seres.

Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da PRESENÇA que gerava essa grandiosidade. Perceber essa PRESENÇA em tudo era um assombro!

E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: Que assombro! E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.

O TODO ou A PRESENÇA, tanto faz o nome que se dê. O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: Caramba, que assombro!

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=08759

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CAMINHE AO ENCONTRO DE SI MESMA

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A Mulher que caminha para ela mesma sem precisar de se afirmar perante os outros, torna-se segura à medida que percorre a senda das suas antepassadas, aquelas de quem ainda ressoa a Voz através dos tempos, no vento seu aliado, as que não silenciaram, as que mantiveram o voto sagrado à Terra, as que nunca calaram o seu coração, as mulheres que contam histórias, as avós, as velhas dos tribos longíquas, as bruxas que foram queimadas nas fogueiras por fazer partos às suas irmãs, E AS AJUDARAM A PARIR SEM DOR...




As feiticeiras que dançavam na noite sem medo dos padres, as que ousaram cantar e dizer que elas eram a força da natureza, a do seu sangue, do seu útero e dos seus ovários, todas as Mães da terra que amamentaram deixando um rasto de amor invisível que une todas as suas filhas/os; as xamãs que surgem cada dia mais e vêm ao nosso encontro, todas as que escutam a suas raizes, nas árvores, nas plantas, nos animais e fazem ECO com a VOZ DOLORIDA DO PLANETA e dos animais massacrados pelos homens e pela guerra...

Por isso ao voltar-se para si mesma a MULHER volta à sua verdadeira Natureza, volta à Grande Mãe, volta ao seu Útero e ao Útero da Terra e aí vai plantar as sementes de um Novo Mundo que está a chegar...





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sábado, 4 de dezembro de 2010

AS ÁGUAS DO DIVINO FEMININO

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Nos tempos atuais, quase se perdeu a consciência de que a água é a manifestação do Feminino em nosso planeta. E não é por menos que, numa cultura patriarcal e machista, onde o divino feminino seja tão desrepeitado, as águas por sua vez, justamente, nunca estiveram tão poluídas e são cada vez mais escassas.
É a interessante reflexão que faz Kathi von Koerber, dançarina/curandeira e diretora de cinema, que vive na Alemanha e África do Sul.


Estamos vivendo uma época em que viemos a nos dar conta de que por séculos o valor real da água como a verdadeira forma do feminino foi negligenciado. Por milênios a humanidade reverenciou o elemento do fogo, o filho do sol. Fogo é uma manifestação do masculino no planeta Terra, e a água é o aspecto feminino. Em nossa história, fogo significou riqueza, potencial, capacidade de forjar ouro, massacrar e queimar impérios, conquistar territórios, cruzadas e caça às bruxas; e continua sendo usado como elemento de impacto e poder. Desta maneira, civilizações imperiais governaram com desdém pelo balanço dos elementos da água e fogo. Este último, como relativo ao sol no planeta Terra, tornou-se a celebrada força do elemento masculino de força e poder, e as águas, elemento feminino, lenta mas consistentemente foram depreciadas e poluídas.
Hoje nossas águas estão em estado de profunda crise e nós humanos refletimos este estado em nós mesmos. Sem dúvidas o ciclo da vida está sendo desafiado enquanto o aquecimento global acelera, represas estão interferindo com o fluxo da natureza e até mesmo o rio Amazonas está experimentando secas.


Igualmente, a saúde e o bem estar interior da humanidade está experimentando pobreza espiritual e existencial. Desordens mundiais de ansiedade, depressão, esquizofrenia, insônia, vícios e personalidades maníacas são resultado da crise interior. Desordens femininas como a TPM extrema, fibrose, câncer de útero, infertilidade e câncer de mama são apenas alguns exemplos que refletem a luta do sexo feminino para encontrar equilíbrio e saúde num mundo moderno afastado da natureza. Esta crise é resultado da falta de harmonia entre os humanos; homens, mulheres e sua relação mútua e consigo mesmos, a natureza e os elementos. E mais especificamente o desequilíbrio da água e do fogo em nossas vidas.


Como passamos a compreender nas últimas décadas, a água é fundamental para nossa sobrevivência futura. Mais do que jamais imaginamos. Como habitantes da Terra, nós entramos numa época onde precisamos priorizar e reverenciar mais a terra e seus habitantes femininos para nos reequilibrar e harmonizar.
O princípio do feminino no planeta Terra pode ser encontrado no fluxo das águas. Os lagos, rios, tudo que flui, acumula, nutre e eventualmente origina o oceano. Nos textos Védicos é dito que existem sete tipos de águas: nascentes, corredeiras, rios, lagoas, lagos, aquíferos e o mar. Por exemplo, os lagos e lagoas representam o ventre, os rios e as cachoeiras a fertilidade e virilidade das águas e os oceanos representam o líquido amniótico. Os mares e oceanos são conhecidos em muitas tradições com a mãe das águas, também conhecido no Brasil como Iemanjá. O elemento da água é o sangue de nosso planeta, os rios são as veias da Terra e por natureza, as mulheres cuidam e abençoam a água. O princípio feminino é nutrir, manter seguro, como a mãe segurando e alimentando seu bebê. Ao nutrir seu ventre, suas crianças, as mulheres efetivamente nutrem as águas e a si mesmas. Portanto, as mulheres tem a responsabilidade de agir como guardiãs das águas. Toda água que flui traz a marca da nutrição, da mãe e da cuidadora.
A natureza do feminino é muito similar a um cristal. Cristais são condutores de energia, assim como as mulheres. Mulheres são geralmente mais sensíveis que homens, elas absorvem e transformam a energia, como uma mãe que cuida de seu filho com leite do seio. Da mesma maneira, pensamentos e emoções são absorvidos e armazenados em nossos corpos através de nossas águas, como nosso sangue que leva nutrientes para as células e órgãos. Água é um condutor e portanto precisamos tomar cuidado com quais pensamentos colocamos na água pois ela pode absorvê-los. Quando absorvem e não liberam, nossas águas podem ficar fisicamente desequilibradas, resultando em desarmonia ou doença. Então, para reestabelecer a harmonia, é preciso aprender a equilibrar as emoções e estar consciente de que estamos poluindo nossas águas interiores com pensamentos negativos.

É o entendimento de que precisamos participar ativamente dos ciclos da vida e não nos considerarmos separados da natureza. Para cada recebimento há uma retribuição. Assim como há um negativo, há um positivo, como uma bateria. Para cada recebimento de água há uma oferta. Para cada emoção há um ato de harmonização e limpeza. Como na natureza, para cada noite há um dia, enquanto o sol e a lua ciclam harmoniosamente, as energias do fogo e da água podem novamente se realinhar.
Então para cada gole de água que sacia nossa sede e limpa nossos corpos, deve haver um ato recíproco. Um ato de devolver é um agradecimento em uma tentativa de harmonização de nossas águas internas e externas. Pensando positivamente quando cozinhamos, ou quando movemos nossas águas internas através da dança, ou ao cantarmos e vibrarmos durante o banho. Compreender que toda a água que usamos foi usada por nossos ancestrais e será usada por nossos filhos e portanto devemos honrar a linhagem e a continuidade da vida.
Com o tempo podemos reintegrar o ciclo da água em nossas vidas, seja através de um estilo de vida sustentável, coletando as águas cinzas ou sabendo de onde vem sua água potável. Assim, nosso conhecimento se torna mais consciente do design sagrado da vida e das leis da natureza. Para homens e mulheres poderem também compreender que a cozinha, para uma mulher, é o ponto central da família e o altar vivo do equilíbrio alquímico da água e do fogo.


Não podemos viver sem água. Água é vida, água dá vida e água tira vida.
Estamos vivendo no limiar da maior crise que a humanidade já vivenciou, que é a falta de água fresca e limpa. Portanto é extremamente importante como iremos tratar a água interna e externa. Uma crise planetária da água revela-se de três formas: água contaminada, falta de água e excesso de água. Em nossos corpos, a água poluída se manifesta como raiva, falta de água se relaciona com depravação e tristeza e o excesso de água é o ciúme, luxúria e ganância, todos levando a tormentos e desequilíbrio. Para quaisquer formas de turbulência sobre a água que falemos, o antídoto são rezas e boas ações.


Mulheres foram abençoadas com o presente da auto-limpeza na forma de nosso ciclo menstrual. Assim como a terra tem seus ciclos, os sistemas reprodutivos da mulher e o ciclo menstrual são um mecanismo de limpeza sintonizado com a lua. A lua é o guardião feminino que alinha as águas femininas e a menstruação aos ciclos do cosmos. Assim como a água limpa a si mesma por osmose, evaporação, precipitação e filtragem durante a sedimentação, as mulheres liberam e transformam toxinas acumuladas, energias estagnadas e emoções através da menstruação. A menstruação é uma maneira do corpo e da mente se limparem para toda a família, pois a mulher é a peça central da família, pois é a que dá a luz e nutre. A menstruação foi suprimida pela sociedade ao ponto de pessoas tentarem escondê-la, fingir que não está acontecendo e ignorando-a. Todos os sintomas da TPM, ou saúde debilitada em torno da menstruação ou dos sistemas reprodutivos são claras indicações de alguma sorte de desarmonia espiritual ou física. Os ciclos naturais nunca deveriam ser considerados como certezas; o mesmo vale para o sistema menstrual da mulher.
O ciclo natural da mulher é um método altamente avançado para as mulheres se reconectarem à terra e limparem seu ser interior. Mulheres precisam aprender a honrar este momento sagrado e serem apoiadas pelo seu entorno neste feito. Devolver o sangue menstrual como matéria fértil para o solo é uma prática ancestral, contrastante com o conveniente descarte na descarga do banheiro. A verdadeira reza da mulher para devolver seu sangue menstrual para a terra, através do uso do moderno e conveniente coletor de silicone fortalece a comunicação direta com a terra e o eu interior da mulher. Isso permite que as mulheres novamente se tornem suas próprias curandeiras e revigora a relação deteriorada com o planeta Terra. As emoções ficam ancoradas ao solo e não na água. Quando o sangue menstrual é depositado na água, a água se torna mais volátil com emoções e toxicidade. Mesmo a água sendo reciclada muitas vezes, nós beberemos esta volatilidade e será difícil equilibrar mente, espírito e a harmonia masculino/feminino no planeta. O elemento terra tem a habilidade de acalmar as águas.
O primeiro passo para harmonizar o papel do divino feminino é recuperar nossas águas. Como humanidade e indivíduos, temos de reclamar nossas águas. Em uma jornada interior para curar e garantir águas tranquilas é importante integrar a si mesmo nos ciclos naturais das leis do universo. Em um nível ambiental é importante estar seguro de onde vêm nossa água potável, como foi tratada e para onde fluirá depois. É a responsabilidade pessoal com a saúde interior e sua manutenção, para que então possamos ser úteis na preservação e continuidade da comunidade. Na reza e no dia a dia, significa balancear as águas internas e externas permitindo a nós mesmas honrar e ouvir a fluidez das águas femininas.


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