imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

BLOG COM MEUS POEMAS:

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

O ALIADO

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"Um guerreiro sabe que um anjo e um demônio disputam a mão que segura a espada. Diz o demônio: 'Você vai fraquejar. Você não vai saber o momento exato. Você está com medo'. Diz o anjo: 'Você vai fraquejar. Você não vai saber o momento exato. Você está com medo'. O guerreiro fica surpreso. Ambos disseram a mesma coisa. Então o demônio continua: 'Deixe que eu te ajudo'. E diz o anjo: 'Eu te ajudo'. Nesta hora, o guerreiro percebe a diferença. As palavras são as mesmas, mas os aliados são diferentes. Então ele escolhe a mão de seu anjo".

Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho.

Imagem:Google,"Mãos Dadas"

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SOBRE A MORTE

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..."Se vocês querem conhecer a si mesmos, sejam conscientes de sua morte pessoal. Ela não é negociável e é a única coisa que vocês realmente têm. Todo o resto poderá falhar, mas a morte não, a ela podem dar por certo. Aprendam a usá-la para produzir efeitos verdadeiros em suas vidas.

"Também, parem de acreditar em contos da carochinha, ninguém os quer lá fora. Nenhum de nós é tão importante para que hajam inventado algo tão fantástico como a imortalidade. Um bruxo que tem humildade sabe que o destino dele é o de qualquer outro ser vivo desta terra.

Assim, em vez de se iludir com falsas esperanças, ele trabalha concreta e duramente para sair de sua condição humana e tomar a única saída que nós temos: a quebra de nossa barreira perceptual”.

"Ao mesmo tempo em que escutam o conselho da morte, façam-se responsáveis por suas vidas, da totalidade das suas ações. Explorem-se, reconheçam-se e vivam intensamente, como vivem os bruxos. A intensidade é a única coisa que pode nos salvar do aborrecimento”.

"Uma vez alinhados com a morte, estarão em condições de dar o seguinte passo: reduzir ao mínimo a bagagem. Este é um mundo prisão e é necessário sair como fugitivos, sem levar nada”.

“Os seres humanos são viajantes por natureza. Voar e conhecer outros horizontes é nosso destino.

Por acaso você sai de viagem com sua cama ou com a mesa em que come? Sintetiza sua vida!".


... a humanidade de nosso tempo adquiriu um hábito estranho que é sintomático do estado mental em que vive. Quando viajamos, compramos todo o tipo de artefatos inúteis em outros países, coisas que, certamente, não adquiriríamos em nossa própria terra. Uma vez que voltamos para casa, os amontoamos em um canto e terminamos esquecendo da sua existência até que um dia os descobrimos, por casualidade, e os atiramos ao lixo.

"Assim acontece com nossa viagem pela vida. Nós somos como asnos carregando um fardo de porcarias. Não há nada valioso ali. Tudo o que fizemos só serve para que, no fim, quando a velhice nos assalta, repitamos alguma frase, como um disco riscado”.

"Um bruxo se pergunta: que sentido tem tudo isso? Porque investir meus recursos no que não me ajuda em nada? O compromisso de um bruxo é com o desconhecido, não pode comprometer sua energia em nulidades. Em sua passagem pela terra, tire algo verdadeiramente valioso, caso contrário, não valeu a pena”.

"O poder que nos rege nos deu escolhas. Ou nós passamos a vida dando voltas ao redor de nossos hábitos, ou nos animamos a conhecer outros mundos. Só a consciência da morte pode nos dar a sacudidela necessária”.

"A pessoa comum passa a existência inteira sem parar para meditar, porque ela pensa que a morte está ao término da vida; afinal de contas, nós sempre teremos tempo para ela! Mas um guerreiro sabe que isso não é certo. A morte vive a seu lado, a um braço de distância, permanentemente alerta, olhando-nos disposta a saltar à menor provocação. O guerreiro transforma seu medo animal à extinção em uma oportunidade de prazer, porque ele sabe que tudo aquilo que ele tem é este momento. Pensem como guerreiros, todos vamos morrer!"

..."Estamos tão acostumados à coexistência que, até mesmo diante da morte nós continuamos pensando em termos de grupo. As religiões não falam do indivíduo em contato com o absoluto, mas de rebanhos de ovelhas e de cabras que vão para o céu ou para o inferno, de acordo com seu merecimento. Até mesmo se nós somos ateus e não acreditamos que aconteça nada depois da morte, esse 'nada' é genérico, é o mesmo para todos. Nós não podemos conceber que o poder de uma vida impecável possa mudar as coisas”.

"Com tal ignorância, é normal que o homem comum tenha pânico de seu fim e tente conjurá-lo com orações e medicamentos ou se atordoando com o ruído do mundo”.

"Os humanos têm uma visão egocêntrica e extremamente simplista do universo. Jamais paramos para considerar nosso destino como seres transitórios. Porém, a obsessão pelo futuro nos delata”.

"Não importa a sinceridade ou o cinismo de nossas convicções, no fundo, todos sabemos o que acontecerá. Por isso, todos deixamos sinais. Nós construímos pirâmides, arranha-céus, fazemos filhos, escrevemos livros ou, no mínimo, desenhamos nossas iniciais no tronco de uma árvore. Atrás desse impulso subconsciente está o medo ancestral, a convicção calada da morte”.

"Mas existe um grupo humano que pôde enfrentar esse medo. Ao contrário do homem comum, os bruxos estão ávidos de qualquer situação que os leve além da interpretação social.

Que melhor oportunidade que a própria extinção? Graças às suas freqüentes incursões pelo desconhecido, eles sabem que a morte não é natural, é mágica. As coisas naturais estão sujeitas a leis, a morte não. Morrer é sempre um evento pessoal, e por essa única causa, é um ato de poder”.

"A morte é o pórtico do infinito. Uma porta feita sob medida a cada um de nós que a cruzaremos um dia para voltarmos à nossa origem. Nossa falta de compreensão nos impele a vêla como o redutor comum. Mas não, não há nada de comum nela; tudo ao seu alcance se torna extraordinário. Sua presença dá poder à vida, concentra os sentidos”.

"Nossas existências estão repletas de hábitos. Ao nascermos, já estamos programados como espécie e nossos pais se encarregam de estreitar ainda mais esse programa ao nos conduzir àquilo que a sociedade espera de nós. Mas ninguém pode morrer como rotina, porque a morte é mágica. Ela faz você saber que é sua inseparável conselheira e lhe diz: 'seja impecável; a única opção é ser impecável'".

...Os bruxos não são negativos, eles não procuram o fim. Mas eles sabem que o que lhes dá valor à vida é ter um objetivo pelo qual morrer”.

"O futuro é imprevisível e inevitável. Algum dia você já não estará aqui, assim já se foi...

"Tanto para o guerreiro como para o homem comum a urgência de viver é a mesma, porque nenhum dos dois sabe quando seus passos terminarão. Por isso é necessário estar atento ante à morte; pode nos surpreender de qualquer canto...

..."A carroça do destino nos levará a todos igualmente. Mas há dois tipos de viajantes: os guerreiros que podem partir com sua totalidade, porque eles afinaram cada detalhe de suas vidas; e as pessoas comuns, com existências enfadonhas, sem criatividade, cuja única espera é a repetição de seus estereótipos de agora até o final; pessoas cujo fim não encontrará diferença alguma, aconteça hoje ou em trinta anos. Todos estamos ali, esperando na plataforma da eternidade, mas nem todos sabem disso. A consciência da morte é uma arte maior”.

"Quando um guerreiro põe em cheque suas rotinas, quando já não lhe importa estar acompanhado ou estar só, porque tem escutado o sussurro silencioso do espírito, então a pessoa pode dizer que, verdadeiramente, está morto. A partir dali, as coisas mais simples da vida se tornam para ele extraordinárias”.

"Por isso um bruxo aprende uma nova maneira de viver. Saboreia cada momento como se fosse o último. Não se consome em desgostos nem joga fora sua energia. Não espera ficar velho para meditar sobre os mistérios do mundo. Se adianta, explora, conhece e se maravilha”.

...Aceitem seu destino como o fato inevitável que é. Purifiquem esse sentimento, fazendo-se responsáveis pelo incrível evento de estarem vivos. Não implorem à morte; ela não é condescendente com os que hesitam. Invoquem-na conscientes de que vieram à este mundo para conhecê-la. Desafiem-na, ainda sabendo que, façamos o que façamos, não temos a menor possibilidade de vencê-la. Ela é tão gentil com o guerreiro como é impiedosa com o homem comum".


Não se assustem! A morte não tem nada de macabro. O macabro é que não possamos enfrentá-la com deliberação”.

Encontros com o Nagual, de Armando Torres

http://pistasdocaminho.blogspot.com/2010/02/consciencia-da-morte.html

Imagem:obra da artista Helena Nelson-Reed

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

COLCHA DE RETALHOS

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ESCOLHENDO OS TECIDOS

(...)É fácil nos perdermos no meio de nós mesmas. É fácil ficar perdida entre o que somos, o que fomos, o que devemos ser, o que querem que sejamos. De fato temos respostas para todos esses questionamentos?


Talvez o cerne de tudo esteja nos tecidos que escolhemos para fazermos a nossa colcha do amor.
Não precisamos buscar no baú das nossas lembranças apenas os tecidos mais belos e mais fortes, pois a nossa colcha deve ser feita também com os tecidos menos bonitos.


Reúnam os retalhos da vida, desde aquela seda maravilhosa, o algodão macio, até a lã mais felpuda... juntem com aqueles retalhos ásperos que as incomodam ao passar a mão. Para cada retalho áspero, dois retalhos suaves são suficientes.

Uma boa colcha de retalhos, para nos agasalhar, deve conter todos os retalhos que no baú das lembranças a gente encontrar.


Para saber se é um retalho que servirá para a sua colcha, peguem-no, coloquem-no junto ao peito, sintam o cheiro. Para onde ele te leva? Os cheiros nos levam a tantos lugares... Se o retalho fizer o corpo reagir, o coração acelerar, os olhos marejarem, a boca se abrir num sorriso ou num suspiro... Então é um bom retalho para a colcha de vocês. Se o retalho lhes incomodar quando vocês o trouxerem junto ao peito, se o retalho pinicar o corpo, se fizer com que suas sobrancelhas se juntem franzidas... Então também é um bom retalho para fazer a colcha.


Não que seja preciso dizer mas... deixem de lado retalhos sem cor alguma, tecidos neutros não devem fazer parte da colcha de vocês.

Acreditem, com essas dicas, vocês saberão distinguir quais os retalhos ideais para a colcha.
Lembrem-se: para cada retalho áspero, dois retalhos macios.

SEPARANDO AS LINHAS

Depois de reunir os retalhos é importante separar as linhas para que vocês consigam unir os retalhos macios com os ásperos.


Procurem no baú da memória aquelas linhas mais fortes e de cores mais intensas. Dê preferência àquelas linhas e fios que remetem vocês a algum cabo de guerra da vida. Segurem firmemente os fios que você sescolheram ao abrir o baú e puxe com as duas mãos, lembrando que as cores vivas são importantes. Linhas vermelhas de paixão, de garra, de luta. Para que a colcha não se desfaça nos invernos que ainda estão por vir, as linhas precisam ser fortes como aquele tempo em que achávamos que podíamos mudar o mundo, ou como aquele momento em que estivemos tão certas daquilo que queríamos e lutamos até sangrar para conseguir.


Cores quentes e vibrantes de linhas fortes e duráveis... Ideal para unir os retalhos bons aos ruins.

Lembrem-se: para cada retalho ruim, dois retalhos bons estão de bom tamanho.

TECENDO A COLCHA


Vocês já escolheram os retalhos e as suas linhas, agora é hora de tecer.
A colcha deve ser tecida de forma que a linha forte que vocês escolheram prenda o retalho áspero entre os dois retalhos macios. Isso é muito importante!
Quando envolvemos o retalho áspero com os retalhos macios damos a oportunidade do retalho áspero fazer seu trabalho, que é dar forma e rechear os retalhos macios. Sem o retalho áspero não saberíamos quão macios são os retalhos que servirão para nos cobrir.
Os retalhos ásperos não devem ser sentidos enquanto nos cobrimos com a colcha. Portanto, prenda muito bem os macios. Usem as linhas fortes para segurar o retalho áspero dentro dos dois retalhos macios.
Vocês sentirão que a colcha feita desta forma irá cobrir vocês com o peso ideal. Não se faz uma verdadeira colcha de retalhos do amor só de retalhos macios, fica leve demais, parece que estamos sozinhas, sozinhas de nós mesmas... pode não ser suficiente para cobrir nas noites frias do inverno.
É importante ter o peso dos retalhos ásperos presos com os fortes fios, para que os retalhos não se soltem à medida que vocês se movimentam debaixo da colcha. Vocês podem colocar em risco todo o trabalho construído.

DAR O NÓ DA MANEIRA CERTA


Agora que vocês já uniram os retalhos e já os costuram de maneira firme, é hora de dar os nós. Sim, por que se não der um nó bem dado, as fortes linhas de nada adiantarão. Os retalhos vão se soltar, pode acontecer de algum retalho macio se soltar e deixar o retalho áspero te cutucar. É muito ruim sentir os cutucões dos tecidos ásperos enquanto o que se pretendia o tempo todo, é que esses servissem de recheio para os felpudos.

Dar os nós nas nossa colcha mágica não tarefa fácil. Somos facilmente tentadas a deixar um ou outro frouxo, fazendo escapar algum ponto “farpento” do tecido áspero incomodar o nosso aconchego. Quantas vezes, quando o aconchego está perfeito, quando tudo mais está perfeito, nos deixamos incomodar com as aspereza de algum tecido duro, não é mesmo? É como se não conseguíssemos desfrutar do momento, pois ficamos focadas naquele ponto áspero, insistente, que tira o sono e não nos deixa ser feliz.

Aqui se requer muita habilidade e responsabilidade na hora de dar o nó, pois se os retalhos se soltarem... a culpa será só nossa,pois fomos nós quem não demos o nó da maneira devida.


Outro ponto importante para a confecção da nossa colcha é dar o nó firme, mas deixar que ele fique em relevo, pois nós em relevo também incomoda. O nó deve ser parte integrante da colcha sem que nós percebamos nitidamente. Lembrar toda hora do nó na hora de se cobrir com a colcha deixa marcas pelo corpo, incomoda ficar lembrando dele, gera medo dele se soltar e nos faz duras, afirmando a nós mesmas o quanto pode ser desastroso se o trabalho se perder por que não demos o nó certo. Pode prejudicar o sono, embaralhar a mente e nos impossibilitar de curtir todo o trabalho que tivemos.
O medo do nó soltar é o equivalente àqueles momentos em que sabemos que fizemos um bom trabalho, em que demos o melhor de nós mesmas e usamos todo o nosso amor e habilidade para construir algo, mas que tudo pode se perder... Ficamos o tempo inteiro pensando que tudo poderá ir por água abaixo...


Então, façam seus nós com firmeza e de modo que ele seja mais um ponto natural da colcha que você vagarosamente confeccionou. Vocês dormirão mais tranqüilas.

DEBAIXO DA COLCHA


Sua colcha está feita!

E como é bom terminar um longo trabalho!


Como é bom saborear a conclusão do processo difícil de juntar os nossos pedaços, digo, de juntar os nossos pedaços de pano...


Agora é hora de vocês se cobrirem com a colcha que vocês fizeram com suas mãos, seus tecidos e suas linhas. Se cobrir com a colcha equivale àqueles momentos sem explicação em que despertamos em uma manhã, seja ela fria ou não, nublada ou ensolarada, e estamos tão aconchegadas com nós mesmas.


Estamos protegidas pela colcha mágica dos nossos retalhos, com todos os fios e nós em perfeita harmonia e conseguimos até cobrir aqueles que amamos com os nossos pedaços unidos, digo, os nossos pedaços de panos unidos com nossas linhas.

Quando vocês terminarem a colcha, cobram-se com ela, cubram-se sem medo dos nós se soltarem. Vocês fizeram um bom trabalho.


Cubram-se sem roupa, sem medo, sem medo de que os tecidos ásperos incomodem a mente e o corpo.


Cubram-se, esse é o manto que vocês fizeram, o manto de vocês mesmas.

HORA DE SE DESCOBRIR

E, por fim, devo dizer a vocês que talvez a melhor parte de todo o trabalho nem seja se cobrir com a colcha, mas se descobrir.
A colcha de retalhos do amor tem o seu poder potencializado quando nos descobrimos.


Sim, ela nos aquece e nos acomoda gostoso, mas o melhor momento talvez seja aquele em que, depois de um tempo cobertas, aquecidas com os retalhos que vocês souberam alinhavar muito bem, vocês se descubram... nuas, livres, apenas sendo o que vocês são.


Ao se descobrir, guarde a colcha num lugar especial, com alguns ramos de lavanda para perfumá-la, vocês sempre terão os retalhos unidos na colcha mágica.

Descubram-se sempre... e recorram à colcha sempre.


Não esqueçam dela jamais... Valorizem-na, ela e o trabalho magnífico de vocês.

Essa é uma lição muito importante para toda costureira que se preze!


Vocês construirão muitas colchas no decorrer da vida...

Quem sabe uma colcha gigante não possa se formar ao final, não é mesmo?

E é assim, tecendo, fiando, costurando os tecidos e as linhas das nossas vidas que aprendemos alguns mistérios magníficos da Grande Fiandeira, Aquela de cujos dedos são feitos o sonho e a realidade, o adormecer e o despertar... tudo junto num enorme manto multicolorido.

Somos filhas da Grande Tecelã da vida... e, por Ela, jamais nos esqueçamos disso!

Fonte: http://universoecofeminino.blogspot.com/2010/02/colcha-de-retalhos.html

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

GISELE BÜNDCHEN E O PARTO EM CASA

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Primeira entrevista da top ocorreu seis semanas após o nascimento do filho. O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu na noite deste domingo a primeira entrevista da top model Gisele Bündchen após o nascimento de seu filho, Benjamim. Durante a conversa Gisele falou sobre a gravidez, o parto e a escolha do nome do filho.
O ponto mais surpreendente da entrevista foi a revelação de Gisele de que seu filho nasceu em casa e não em um hospital de Boston, nos Estados Unidos. Segundo Gisele, o parto foi na banheira da sua casa e durou oito horas.
Segundo a top, no entanto, não ouve sofrimento ou dor durante a chegada do seu primogênito. Ela revelou que havia se preparado para estar totalmente presente durante o nascimento do filho.
- O meu [parto] foi na banheira. Eu me preparei muito. Queria um parto em casa, sempre achei muito importante porque queria estar consciente na hora do nascimento. Eu não queria estar dopada e sim presente. Então, eu me preparei bastante. Fiz muita yoga e meditação. Então, consegui ter um parto super tranquilo em casa.
Ele nasceu tranquilo, é um anjinho. Não chorou após nascer e ficou o tempo inteiro no meu colo -, contou.
Gisele falou também sobre a escolha do nome do pequeno e do desejo tanto dela quanto do esposo, Tom Brady, de que o nome soasse bem tanto em português quanto em inglês.
- Eu sou brasileira e ele é americano, então cada um tem um sotaque. Eu adoro David, mas aí ele não gostava. Eu gostava de Joaquim, ele achava que Joaquim não iria ficar bom. A gente está chamando ele de Benjamim. Eu chamo ele de meu amorzinho. O que eu posso fazer? Para mim ele não tem nome, ele é meu benzinho, meu amorzinho.

Fonte: zerohora.com

Tietagem à parte, já que a Ana Marafigo é fanzoca da Gisele, adiciono aqui no blog esta notícia porque acho importante uma Top tão Top como a Gisele ser adepta do Parto Natural. É importante divulgarmos essa idéia, as mulheres precisam se re-lembrar como é Dar à Luz.
Dar à Luz é entregar-se à Luz, não estamos dando Luz ao bebê que nasce mas recebendo a Luz que ele nos traz neste Rito de Passagem, a Iluminação do Êxtase, do prazer, do gozo, da Alegria de parir, de tornar-se Mãe.


http://clafilhasdalua.blogspot.com/2010/02/em-entrevista-gisele-bundchen-conta.html

Imagem:Google