imagem: Jia Lu, Illuminated
"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.
BLOG COM MEUS POEMAS:
http://desombrasedeluzanna-paim.blogspot.com/
"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
SEDNA-A DEUSA TRÍPLICE DOS ESQUIMÓS
O povo Inuit (os esquimós) tem em Sedna sua principal divindade. Na verdade, para os povos do Ártico Polar não existe um Deus supremo, e sim forças (espíritos) da Natureza por eles reverenciadas.
Sedna é a mais forte destas forças e sua mitologia é muito profunda, bonita e, para alguns, triste.
Sedna era uma linda jovem de pele muito branca e longos cabelos. Vivia com seu pai, um pescador, em meio a dificuldades. Embora com muitos pretendentes ela não se interessava por nenhum.
Um dia uma gaivota mágica jogou um feitiço em Sedna prometendo-lhe riqueza e uma vida confortável. A jovem aceitou o convite da gaivota e seguiu-a rumo ao lar dos pássaros.
Chegando lá Sedna se viu enganda, sendo submetida a maus tratos, pobreza e escravidão. Quando seu pai foi visitá-la ela pediu ajuda contando-lhe sua verdadeira situação naquele lugar.
O pai, então, pegou Sedna e os dois fugiram em um barco. O povo dos pássaros foi atrás de Sedna e quando estavam para pegar a jovem, o pai a jogou no mar como única salvação. Sedna tentou subir no barco e o pai cortou-lhe os dedos para impedí-la, pois sabia que seria pega pelos pássaros.
O sangue de Sedna se transformou em peixes e no lugar de seus dedos surgiram criaturas marinhas, como baleias e golfinhos. Sedna se afogou e seu corpo foi para Adlivum, o submundo esquimó, lugar onde os mortos se purificavam para poderem ingressar em Quidlivun ( Terra da Lua), onde ficavam em paz eterna.
A beleza de Sedna era tão grande que encantou os seres do mar e ela então passou a ser a rainha das profundezas do mar, Deusa do Mar. Sedna passou a ser a Deusa de morte e vida, Deusa dos mistérios profundos, Deusa da Sabedoria.
Aparece com o aspecto de Mãe por ser a nutridora e protetora não só do povo do mar, como também de todo o povo Inuit, desde que este não infrinja as leis marítimas e de proteção e respeito aos animais.
Uma destas leis consiste no respeito a alma de focas e baleias mortas. Era preciso esperar três dias para que a alma não sofresse com a morte física, quando nenhuma lei poderia ser violada.
A morada de Sedna é num castelo feito de costelas de baleia e pedras. Segundo os esquimós as almas das focas e baleias procedem da morada de Sedna. No Alaska e na Groelândia Sedna também é cultuada, porém com outros nomes.
A Deusa Sedna é responsável por nossos tesouros mais profundos, interrados nas profundesas de nossa psique. Só aquele que se permite a ter coragem de fazer uma viagem ao fundo de si mesmo, tem a dádiva de encontrar-se com Sedna e receber dela o reconhecimento de seus mais preciosos dons, assim como reconhecer sua própria essência.
Para uma maior conexão com esta Deusa do Mar podemos meditar ao som do canto das baleias e pedir a Sedna proteção e conselhos relacionados ao auto-conhecimento. Quem gosta de trabalhar com vela pode acender uma vela azul para a Deusa no início da meditação.
Com os olhos fechados podemos vizualizar o mar e nos deixar descer até a morada de Sedna, o castelo da Deusa, e fazer um contato direto com Ela.
BOA VIAGEM!!!
Nota: antes de uma meditação é bom traçarmos um círculo protetor ao nosso redor. Podemos fazer isto de várias formas: visualizando uma energia que vem do alto, ou que sai de nosso plexo solar( região do estômago), terceiro olho (entre as sobrancelhas), dedo, ou instrumento ritualístico; podemos traçar o cículo com a fumaça de um insenso ou a chama de uma vela; pode-se também traçar o círculo isolante fisicamente, com pedras, corda, sal ou giz. O importante é criar um espaço e momento de proteção e centramento.
Nota: Sempre que sair de uma meditação procure estabelecer contato com a terra, isto chama-se aterramento, o que permite que você não fique aérea. Imagine raizes saindo se seus pés, mãos e períneo e entrando na terra, onde se transformam em energia. Você também pode comer alguma coisa ou entrar em contato direto e físico com o elemento terra, digo, mexer na terra.
http://annaleao.blogspot.com/2008/11/deusa-sedna-deusa-trplice-dos-esquims.html
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