imagem: Jia Lu, Illuminated
"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.
BLOG COM MEUS POEMAS:
http://desombrasedeluzanna-paim.blogspot.com/
"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
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domingo, 21 de dezembro de 2008
CENTENÁRIO,NIEMEYER CONTINUA TRABALHANDO
Apesar de terem passado dos 100 anos, algumas personalidades mostram muita disposição em seu trabalho, como o gênio da arquitetura Oscar Niemeyer (1907) e o cineasta português Manoel de Oliveira (1908), reconhecidos pela lucidez, motivação e vontade que possuem, mesmo após terem completado um século de vida.
Criativos, dão o que falar em um sistema que valoriza a juventude e torna preteríveis a sabedoria da experiência e o investimento no conhecimento no longo prazo a favor de um tempo em que tudo --da comunicação ao sexo-- é objeto de consumo imediato.
Apesar das várias homenagens realizadas no ano passado por ocasião dos seus 100º aniversário, Oscar Niemeyer, um dos criadores de Brasília, minimizou na época a celebração dizendo que "não tem muito sentido" e destacou as provas de amizade que recebeu dos amigos.
"Tento fazer o melhor possível pensando neste mundo difícil. Não sou pessimista, mas sei que o ser humano não tem muito sentido para as coisas. Acham que esta comemoração dos meus 100 anos é importante, mas o que vale é a prova de amizade que estou recebendo", disse na ocasião.
Niemeyer comemorou, em meio a charutos, vinho, presentes e sorrisos, seu aniversário no Rio de Janeiro, residência de estilo modernista construída em 1951. Estiveram presentes familiares, amigos, colegas de profissão e autoridades.
Segundo o psiquiatra Luis Rojas Marcos, da Universidade de Nova York, autor do livro "Corazón y Mente" ("Coração e Mente", em tradução livre), "os períodos posteriores do ciclo da vida se caracterizam, principalmente, pela sabedoria".
Para Rojas, em contraste com as grandes civilizações, "as atuais sociedades [...] equiparam erroneamente a passagem do tempo à deterioração de valiosas qualidades humanas".
O professor explica que "o aspecto mais nefasto desse tipo de normas (a aposentadoria forçada) que discriminam as pessoas por sua idade é que, no fundo, não se diferenciam muito daqueles estatutos injustos e cruéis que segregam indivíduos por raça, sexo ou crenças religiosas".
Por isso, seria possível falar que, por a velhice ser "um ingrediente inseparável do tecido de nosso ser", nas palavras de Rojas, essa característica biológica encontra rejeição no atual sistema de valores, no qual paradoxalmente, a cada dia, algumas personalidades nos mostram que a vida continua em qualquer idade.
Assim, o ator americano Kirk Douglas, aos seus 92 anos, não atua mais nem dirige, mas está bem ativo, com um blog na rede de relacionamentos sociais MySpace, uma das páginas mais visitadas em nível mundial e por meio da qual é possível estabelecer uma "amizade" virtual com qualquer pessoa.
Sobre Niemeyer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, às vésperas de o arquiteto completar 100 anos, em 2007, que "oferece ao Brasil e ao mundo, além de uma obra arquitetônica de beleza inigualável, uma verdadeira lição de humanismo, de amor e solidariedade ao próximo".
A sociedade enriquece e evolui graças a músicos, artistas, arquitetos, escritores, poetas e médicos que querem dar beleza de uma maneira ou outra ao mundo em que vivemos.
Eles são conhecidos por não se renderem a um cânone social: o da idade, o que significaria aceitar parâmetros deturpados como a xenofobia e a desigualdade de direitos.
Assim, a pincelada de grandes artistas como o britânico Lucian Freud (1922), ainda em atividade, ou Balthus (1908-2001), vai além da técnica para contar tudo aquilo que vêem a partir de si mesmos.
Essa é a mesma forma pela qual os professores japoneses senseis trilham seu caminho espiritual através do pincel, e, para isso, é preciso, além de talento, o passar dos anos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u481860.shtml
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