imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

CONHECENDO DEUS



No dia seguinte, ainda de madrugada, minha filha Tina, de quatorze anos, irrompe em prantos no meu quarto. Tina é uma sensitiva incrivelmente bem dotada e... apavorada pelos dons que possui.

— Mamãe, você não vai acreditar no que me aconteceu!
Contou que entrara em um estado esquisito e que, de repente, se viu em um local parecido com o hall de uma universidade. Muitas pessoas entravam e saíam, mas ela sabia que estava no lugar para onde os mortos vão. Tina ficou muito alegre por pensar:

— Oba! Agora vou me encontrar com o Arthur...

— Você não veio aqui para isso — uma voz cortou os seus Pensamentos.

Tina se voltou, deparando-se com uma luzinha muito enigmática. Via a luz à sua frente, mas sabia que era una com ela. A luzinha levou-a para executar várias tarefas, em diversos níveis. Dava-lhe uma ajuda substancial, inclusive estimulando-a a não desistir, quando a dificuldade era muito grande. E assim, de nível em nível, chegaram a um platô. E aí Tina encontrou a mim e a diversas outras pessoas que desconhecia. Estávamos umas ao lado das outras, espaçadamente. Minha filha contou-me que havia qualquer coisa, não evidente, que envolvia cada uma de nós e que não permitia que nos comunicássemos entre nós e com ela. (Seria um campo de força?) E foi após essa observação que a minha menina olhou para a frente.

— Mamãe, caí num êxtase imediato. Jamais fui e serei mais completa e feliz do que o fui naquele momento. À minha frente existia uma luz maravilhosa e cheia de amor, e eu soube que aquela energia luminosa é o que chamamos DEUS. De repente, a senhora começou a falar. Não ouvi um som, mas sabia que a senhora estava dando contas a Deus de como aceitou a morte de Arthur. E Deus estava muito satisfeito com a senhora. As outras pessoas também falavam e Deus foi ficando cada vez mais luminoso, tão luminoso e brilhante que eu não podia vê-lo sem ficar ofuscada. (Ver experiência de Robert Monroe, no Armazém de Loosh~Amo)

Então eu soube: Deus é uma grande energia omnisciente. Mas tem uma fraqueza: não pode experienciar nada, por ser omnisciente.
Deus explodiu de si mesmo um monte de centelhas e as cobriu da matéria, para que elas experienciassem por ele, e depois trouxessem a experiência de volta, para que ele se tornasse cada vez mais sábio.
Nós somos esses pedaços de Deus e estamos aqui para levar experiência para ele. Quando é hora de voltar de Deus, para colheras experiências, há uma reunião e Deus nos dá uma coleção das experiências que ele deseja que façamos. Escolhemos as que mais gostaríamos de viver. Então, Deus escolhe onde vamos nascer. Há um grupo de PAIS e MÃES, e todos estão dormindo nas suas camas na Terra, mas estão acordados lá, e são escolhidos os que podem facilitar os acontecimentos para nós. Sabe, mãe, os que vão colocar agente na boca do forno!
Nós nascemos, mas esquecemos tudo, senão o jogo perderia a graça. Quando chegam aquelas experiências, as que escolhemos, Deus nos dá o direito de vivê-las do jeito que quisermos: enlouquecer, suicidar, brigar, adoecer ou crescer com elas. É isto o que Deus quer, porque assim vai ter a experiência completa, cujos resultados poderão ser aproveitados como ajuda aos vivos e àqueles que chamamos de mortos e em outros planos também. Mãe, eu não queria mais voltar de lá. Estou apaixonada por Deus. Eu tinha tudo lá... Era como se estivesse vivendo mil vidas felizes ao mesmo tempo. Mas a minha luzinha me puxou, com muita força, de volta para o meu corpo. E... eu quero voltar, lá tudo é muito emocionante. Aqui é muito enjoado e sempre igual!

A essência desse depoimento da minha filha Ana Christina, a Tina, foi o que eu havia recebido em NVC, um dia antes, e que, impossibilitada, não transmitira a ninguém.

É impressionante comparar este relato de 1983 com o de Robert Monroe, cujo livro Viagens além do universo só iria ser editado dois anos após, em 1985, nos Estados Unidos

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