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Assim como a Lua, os ciclos femininos são de todos, os maiores mistérios da humanidade.
A soberania do poder feminino nos ciclos mediterrânicos, e alguns traços semelhantes em algumas culturas matriarcais do Oriente, se faz presente nos sacrifícios de sangue do guerreiro.
Lutar pela Virgem, num quadro telúrico da guerra (não só isso, mas nos ritos orgiáticos), faz manifestar esta força tão poderosa, tão formidável que o masculino se dissolve ou transmuta-se em feminino. As Virgens das batalhas e das tempestades, as Valquírias nórdicas, as Fravashi iranianas, as centenas de virgens dos islamitas que os esperam depois de mortos, lembram-nos Kali, Ártemis Orthia, Ishtar e todos os sacrifícios de sangue.
Que força poderosa é essa?
A mulher urbana tem consciência do poder feminino?
A natureza, como diz o poeta, apesar de todo o discurso e de toda a porrada, continua fêmea e indomada."
(autoria desconhecida)
Fonte:http://femininoessencial.blogspot.com/2009/06/virgem-e-o-sacrificio-de-sangue-do.html
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