imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A GRANDE TEIA

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Vivemos numa grande teia.
Inconscientes, confusos, presos a ilusões causadas pela névoa que nos cerca.
Mas continuamos sendo luz. Pontos de luz, interligados na Grande Teia.
Unidos por fios finos, quase invisíveis, que nos torna todos partes do grande organismo vivo: O Universo.

Como as células inconscientes do TODO que somos nós. Como nós que permanecemos inconscientes da PARTE que são nossas células.

Assim somos nós e o TODO que é esse grande universo vivo.

Ele é a Teia. Que abriga e ensina as partes. Que é formado e aprende com as partes. Nós somos os pontos de luz. Nossos pensamentos geram energia. Nossos sentimentos geram energia. Nossos aprendizados geram energia. Nossas dores geram energia.

Essa energia é compartilhada por todos nós. Pontos de luz interligados na Grande Teia.

O que direcionamos em forma de pensamentos e símbolos é o que chamamos de Magia. A magia corre pelos fios que nos ligam a todos. Por isso nunca sabemos exatamente como algo vai funcionar, porque não sabemos exatamente por quantos pontos de luz ela passará até atingir o seu objetivo. A única forma da magia não funcionar é ela não sair de sua origem.

A magia modifica a realidade da Teia. A nossa realidade. Atinge à todos os organismos vivos, porque todos somos UM, interdependentes, interligados. E infelizmente, inconscientes.

Somos a luz entre os espelhos que nos confundem. Somos a luz que ilumina as estrelas, que ilumina a lua, a luz que parece vir do sol. Somos o nada do buraco negro. Somos o vão entre dois grãos de areia. Somos o suspiro que existe entre dois suspiros. Somos o ínfimo espaço entre a matéria e a ilusão da realidade.

Somos o sol, a lua, o mar, a noite e as estrelas. Somos o minúsculo e a vastidão. Somos a dor, a negação e a fome.

Somos a soma de nossas dores e de nossos aprendizados.

O individualismo é uma ilusão. A separação nos engana. Os corpos materiais nos enganam.
Acreditamos estar sozinhos, quando estamos unidos no grande Cosmos. Quando somos todos partes interligadas de uma única grande existência.

A sincronicidade é a nossa ligação se mostrando. As profecias, as visões, os oráculos... são nossos acessos à realidade do Todo. Por segundos, em transe, somos capazes de ver o destino do outro, mas não percebemos que o outro também somos nós.

Vemos parte da realidade, vemos parte da vida, porque não enxergamos os fios prateados que nos ligam, que fazem do outro, não o outro em si, mas nós mesmos.

Estamos cegos. Olhamos a luz e achamos que ela vem de fora. Estamos recobertos pelas névoas que não nos deixam ver quem realmente somos e do que somos feitos. A névoa nos impede de enxergar os fios prateados, impede que vejamos a Grande Teia. A névoa nos confunde, cria imagens irreais de separação, discórdia e diferenças.

Impede que vejamos a nós no outro. E o outro em nós.Somos feitos de luz, partes do Todo, mas cegos para essa luz.

Na Grande Teia, estamos todos unidos. Cada pequena ação atinge a todos. Através da Teia alcançamos os Deuses. Através da Teia aprendemos o que não nos foi ensinado. Através da Teia somos capazes de amar. Através da Teia a grande Magia existe. Na Teia os oráculos encontram sua função e seu caminho para os outros pontos de luz.

Assim enxergamos além. Assim lembramos do que não vivemos. Assim a empatia se faz. Assim nosso contato com os Deuses se dá e nossos rituais fazem sentido.
Estamos todos unidos. Criatura e criação. Ying e Yang. Caça e caçador. A Teia engloba Tudo.

A Teia é Tudo.
A Grande Teia somos Nós.
Nós somos os pontos de Luz na Grande Teia.
Somos maiores do que um. Somos maiores do que nós mesmos. Somos o Universo.


http://bruxadragao.blogspot.com/2008/07/grande-teia.html

OS FIOS DA NOSSA VIDA

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Toda vez que amamos uma pessoa lançamos, por assim dizer, um fio de nossa energia sobre ela, o que cria uma conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma, "sentimos" quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.

Projetamos esse fio de conexão também sobre os amigos, as pessoas que gostamos, os projetos que temos; toda vez que nos identificamos com alguém e alguma coisa, lançamos nela uma parte de nossa energia, criando o vínculo.

Da mesma forma, quando odiamos alguém ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer. Quantas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante na sua vida...

As situações mal resolvidas no passado formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados ) - continuamos arrastando as lembranças e culpas pela vida afora - e empenhando tanta energia nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos, literalmente, amarrados ao passado.

Vivemos, assim, em meio a uma rede de fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e esperanças.

Esse vínculo pode ser muito prazeiroso em certas situações, como quando amamos; mas quando o contato termina, muitas vezes sentimos que "uma parte de nós" ficou com o outro. Embora estejamos nos referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.

É necessário "puxar o fio de volta", resgatar a energia que ficou projetada sobre o outro, e Integrá-la novamente em si mesmo. Voltar a estar inteiro.

O perdão é uma forma de fazer isso. Ao perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava - seja sob a forma de amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos também.

Da mesma forma, ao resolvermos internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.

Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente, mais disponíveis para a vida.


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10449

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