imagem: Jia Lu, Illuminated

"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."

(Jalaluddin Rumi)

A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

O TEMPLO



A conexão com as forças espirituais não necessita de lugar, tempo ou espaço. Assim como para receber o prana, o ar que respiramos, não precisamos marcar hora com o Cosmos.

Esta conexão pode ser feita em qualquer lugar desde que saibamos perceber, sentir, intuir, em nosso corpo físico, emocional e mental a presença de algo que num primeiro momento não compreendemos, mas que parece ser uma forma diferente de comunicação ou relação, que é mais sutil, mais amorosa e profundamente nutridora e reconciliadora.



Esta comunicação pode ser feita com imagens, sensações, percepções auditivas ou sensoriais (arrepios por todo o corpo, estados febris, choros, vibrações, discreta taquicardia, sensação de frio e calor ao mesmo tempo, forte estado de preenchimento, alegria, vontade de cantar, impulso de sair abraçando todas as pessoas, pulsações de compaixão por si e pelo próximo, plenitude de amor por si próprio, vontade de mudar a vida, alargamento da consciência de si, do outro e dos acontecimentos da humanidade ou do dia-a-dia; um dar-se conta da imensidão do Universo; uma clara visão de quem se é e o que estamos aqui a fazer e muito mais).
De repente, podemos pensar, sentir, intuir, constatar que vemos imagens, cenas, filmes onde estamos em uma dimensão diferente, percebendo músicas, vivenciando emoções mais leves, agradáveis, profundamente tocantes.

Antigamente, as religiões criavam espaços especiais onde era suposto a gente sentir esta conexão.
Igrejas, templos, espaços demarcados onde íamos em certo dia da semana (ou todos os dias, dependendo da escolha de cada um) e neste tempo marcado no relógio da Terra nos era pedido e permitido transcender.




Findo aquele período, voltávamos para a casa e para os afazeres, um pouco que "esquecendo" as sensações que porventura sentíamos nestes templos.
Mas, lembrando um pouco São Francisco de Assis, vamos perceber que ele deixou o templo para viver junto à natureza. Conversava com o Sol, com a Lua a quem chamava "irmãos", com os animais, enfim, com todas as expressões das forças divinas.

Creio que esta é uma forma, a meu ver, criativa de se estar. Na presença do "presente" todos os dias, dia e noite, noite e dia, estarmos permanentemente conectados, lendo nos sinais, aprendendo com os movimentos, integrados no grande ritmo de todos os Universos.

Resumindo: nosso templo pode estar dentro de nós! O tempo todo!




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