"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.
BLOG COM MEUS POEMAS:
http://desombrasedeluzanna-paim.blogspot.com/
domingo, 28 de novembro de 2010
O DEUS DE EINSTEIN
"Nada poderá existir sem a religião cósmica. Ela se diferencia da crença entre as multidões que, ingenuamente, consideram Deus como um Ser que ensina a bondade, mas castiga aquele que faz o mal.
Vejo, entre as criaturas, que Deus, segundo as crenças populares, tem na Bíblia uma coleção de histórias que, a meu ver, são primitivas e pueris".
Albert Einstein
Albert Einstein ficou conhecido pela sua genialidade como o grande físico que foi ao elaborar a Teoria da Relatividade, e que só ficou comprovado e aceito pelos cientistas após sua morte.
No entanto, talvez muitos desconheçam o lado humanista, pacifista e espiritualista desse grande cientista. Em maio de 1925, Einstein esteve no Ro de Janeiro, onde visitou o Observatório Nacional e o Instituto Oswaldo Cruz e ao deixar o país, ele sugeriu que fosse indicado ao Prêmio Nobel da Paz o Marechal Rondon pelo seu trabalho às tribos indígenas, pois para ele era essencial a luta pelo bem estar do ser humano, com igualdade e pelos direitos humanos.
No livro "Como Vejo o Mundo" (Editora Nova Fronteira) assim ele escreveu:
"A pior das instituições se intitula exército. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil.
A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferia deixar-me assassinar a participar desta ignomínia. No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.
O mistério da vida me causa a mais forte emoção. Se alguém não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já é um morto - vivo e seus olhos se cegaram.
Os homens reconhecem, então, algo de impenetrável à suas inteligências; conhecem, porém, as manifestações desta Ordem Suprema e da beleza inalterável. Eles se confessam limitados e seu espírito não pode apreender esta perfeição. E este conhecimento e esta confissão tomam o nome de religião.
Desse modo, mas somente deste modo, sou profundamente religioso, bem como esses homens. Mas, não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação. Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida. Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Mas, fazer tais perguntas tem sentido?
Respondo: Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver.
Todos podem atingir a religião, em último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde a conceito algum de um Deus antropomórfico (doutrina que atribui a Deus uma forma humana).
A religiosidade cósmica não tem dogmas, nem Deus concebido à imagem do homem; portanto, nenhuma Igreja ensina a religião cósmica.
Por isso, estamos começando a conceber a relação entre ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. É, portanto, compreensível que as Igrejas tenham, em todos os tempos, combatido a Ciência e perseguido seus adeptos. Mas eu afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica.
O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai - um Ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam".
A declaração de Einstein sobre Deus caiu na ocasião como uma bomba nos meios científicos, políticos e religiosos. Muitos se apegaram a esse tema para desenvolverem protestos sobre as teorias dele. Os religiosos também se manifestaram, dizendo que a Teoria da Relatividade deveria ser revista por encobrir e apresentar o terrível fantasma do Ateísmo, produzindo assim, dúvidas com relação à universal presença de Deus sobre a Criação de todo o Universo e as Criaturas.
Geraram-se - na época - grandes polêmicas entre Albert Einstein, físicos e religiosos.
Por fim, Einstein assim se manifestou sobre Deus(sua declaração foi extraída do Seareiro - Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança" - Ano 9 - nº. 84 - Outubro/2008):
"Não sou ateu. Quem quer deduzir isso das minhas teorias científicas não fez por entendê-las.
Creio pessoalmente em Deus e nunca em minha vida cedi a ideologia atéia. Não há oposição entre Ciência e Religião. O que há são cientistas atrasados, com idéias que não evoluíram, com o passar do tempo. Vejo na experiência cósmica uma religião nobre, uma fonte científica para profundas pesquisas. Procuro entender cada estrela contida nesse imenso Universo, que não é material. Quem assim não procede, sentindo essa estranha sensação de querer levitar no infinito, realmente não sabe viver, porque está morto, diante de tanta beleza divina.
Há muitas formas de o ser humano crer em Deus. Há, para muitos, o Deus jurídico, legislador, agente policial da moralidade, que, através do medo, estabelece essa distância da verdadeira crença. Há o Deus dos clérigos, que ameaçam, que querem fazer mistérios das verdades das Leis de Deus, através de fórmulas milagrosas. Querem se tornar deuses, pelo orgulho em querer ocupar um lugar que não lhes pertence. E há o Deus que se revela através do orgulho do próprio homem, onde sopesa (suspende com a mão) a manifestação da consciência.
Mas acredito em Deus de Spinoza (Baruch Spinoza - filósofo nascido em 1632, em Amsterdã, Holanda), que revela a harmonia em tudo o que existe. Não acredito, porém, que Deus se preocupe pela sorte das ações cometidas pelos homens. Essa é a minha religião e o Deus em quem creio".
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10411
NO OCEANO DO GRANDE ANÔNIMO
Quando o lótus do coração se abre, tudo muda.
Antigas dores são curadas na florescência do Ser na luz.
O pequeno eu se curva ao Grande Imanente que permeia a tudo.
Então, o Grande Amor faz a canção da alma acontecer, naquela inspiração que homem algum poderá perceber com os sentidos da carne.
A gota do pequeno eu da personalidade se funde no oceano do Grande Anônimo.
E aí, as pequenas coisas da vida se tornam eventos extraordinários, plenos de contentamento.
Ver uma florzinha na beira da estrada se torna um momento maravilhoso.
Assistir um pôr-do-sol é um deleite...
Rir sem compromisso, igual criança arteira, é tornar-se uno com Krishna!
Ver o Supremo em tudo e amar a vida é tornar-se uno com Jesus!
Pensar na paz e na fraternidade é tornar-se uno com o Buda!
Ah, o coração que se abre na luz do Grande Amor, jamais será o mesmo!
Ele escuta a canção do Grande Anônimo e se encanta com a pequena flor, o pôr-do-sol e o sorriso.
Ele compreende o sorriso de Krishna, o amor de Jesus, e a serenidade de Buda...
Ele sabe que o tempo das mágoas e das dores se foi...
Ele sente o abraço do Inefável!
Ele escuta as vozes dos espíritos no vento da vida, que sempre falam da imortalidade da consciência.
Ele não vê vácuo algum, em nada, mas a plenitude do Todo em tudo!
Não há vacuidade nem idéia de morte em seus caminhos...
Ele vê o mesmo Imanente Invisível em cada olhar e em cada flor.
Ele sabe que o Supremo vive em cada ser, moço ou velho, alto ou baixo, branco ou negro.
Isso porque ele escuta a canção em seu coração...
Isso porque o seu pequeno eu se curvou ao Grande Anônimo e mergulhou no oceano de estrelas.
E quem poderá compreender tal coisa, a não ser alguém que também abriu o lótus do coração e diluiu suas mágoas e dores no abraço secreto do Supremo?
Talvez, alguém que também escute as vozes dos espíritos de luz no vento da vida, que sopra por onde quer...
Talvez, apenas alguém que ame a vida...
Ou, aquele que também se admira com o pôr-do-sol, o sorriso e a florzinha na beira da estrada...
Ou, simplesmente, alguém que consegue sentir, de coração, a luz secreta que viaja nas linhas de um texto...
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10410
sábado, 27 de novembro de 2010
A NOITE UTERINA
“Os seres humanos sempre souberam, no mais recôndito de si, que algo de essencial se passava dentro do ventre da mãe que os concebeu.
Desde que possa livrar-se da canga rígida da educação, cada ser humano sente que existe uma realidade inegável embora difícil de detectar. Mas aquilo que durante algum tempo continua oculto não deixa por isso de ser concebível.
Assim, desde as entoações cantadas pelos poetas de todos os tempos para exprimir as ressonâncias desta vida uterina preexistencial até aos sentimentos mais finos e ainda mais subtis que se inscrevem e se imprimem com força na carne de cada um num diálogo com a própria vida, tudo nos revela esta percepção primeira. Ela funde-se - não é verdade?
- em cada célula, agindo como a própria expressão da criação que se incarna. É de salientar apenas a acuidade poderosa e sensível em que o ser humano consegue sentir-se arrebatado, talhado no ventre materno pelo gerador da vida:”
“Nada nos fios da minha estrutura Vos é desconhecida; e todos eles foram escritos no Vosso livro; cada dia da minha vida foi prefixado, antes que um só deles existisse”.
Salmo CXXXIX
A. A.TOMATIS - Autor do Livro "Noite Uterina"
Fonte:Facebook,"MULHERES FENOMENAIS",por Rosa Leonor Pedrohttp://http//www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100000643450753
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
SER MULHER
“Sou mulher mas tenho certa dificuldade em entender essa prática recente de endeusar as mulheres. Mulheres, uni-vos? Por que não conclamar todos os seres humanos a unirem-se uns aos outros e esquecerem essa bobagem de ser homem, mulher, branco, índio, gordo, homossexual, trissexual? Porque os homens devem se unir com os homens, as mulheres com as mulheres, os ateus com os ateus, os esotéricos com os esotéricos? Não vejo sentido nisso!”(…)
UMA GRANDE ESCRITORA ESCREVEU:
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo." *
Isto...diz tudo sobre a mulher que somos e não somos e agora a questão que nos resta é perguntar-se porquê?
Porque não sabe de si a mulher, nem dizer-se?
Se se aprofundar a questão, pois trata-se de aprofundar a questão do SER MULHER EM SI precisamente e não do ser HOMEM, porque à partida são naturezas diferentes, que se manifestam mais especificamente por emoção e intuição e razão acção respectivamente e independentemente de cada um destes aspectos se completarem, dentro e fora, vemos que há uma supremacia de um dos lados. Há o domínio histórico e social de uma parte da Humanidade e uma anulação e sujeição da outra parte. Ambos estão em conflito há muito e nada mudou em profundidade, mesmo que na superfície da vida moderna que vive de aparências e de estereotipas fabricados e fictícios, se pense que sim...
A Mulher continua a não saber de si e não sabe de si como a um certo nível o homem também não sabe, dir-me-ão…falando do plano metafísico, mas é aí precisamente que a questão se levanta. Talvez a Mulher e o Homem não saibam de si ontologicamente porque a Mulher se perdeu na História do Homem. A mulher foi aglutinada, foi reduzida a um simulacro de mulher, foi abduzida, desventrada, transformada num objecto de uso e consumo comercial…
“A mulher não está sabendo, mas ela está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecendo, no entanto prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. *
Basta olhar o que se passa à nossa volta…ou ver os filmes e as telenovelas; aí pode-se ver como as mulheres e os homens estão em conflito permanente. E SOBRETUDO VEMOS AS MULHERES UMAS CONTRA AS OUTRAS A LUTAREM PELO AMOR DOS HOMENS...e aqui tem de se olhar e ver com olhos de ver... não se pode falar pelo homem e pôr-se a mulher na sua pele, mas falar de si mesma e sentir-se na pele de mulher. NÃO PELO QUE SENTE PELO HOMEM mas pelo que ela é enquanto mulher...
Esse é o erro comum das mulheres em geral: amam os homens ou projectam-se no ideal do homem porque NÃO SÃO NADA EM SI...SÃO O QUE O HOMEM QUIS QUE ELAS FOSSEM E ISTO EM TODOS OS DOMÍNIOS...e infelizmente elas pensam que são apenas isso e tratam de viver a “sua” vida só em função dos homens e para lhes agradar! Sacrificam tudo em função do Homem que as preencherá…que lhes colmatará os sonhos, pensam…os homens que lhes darão filhos, riqueza, sucesso, dinheiro…Os homens que darão sentido à sua vida porque a sua vida em si não tem nenhum sentido!
OLHEMOS BEM À NOSSA VOLTA E VEJAMOS SE NOS DAMOS MAIS IMPORTÂNCIA A NÓS MESMAS OU AO HOMEM QUE SE PROCURA PARA NOS "COMPLETAR"? Vão me dizer que é o espírito abnegado da mulher…ou é antes a forma como foi forçada a anular-se? O que nos mostram os filmes, os romances e as telenovelas senão a subjugação da mulher ao homem em nome de qualquer coisa como a família e o “amor”… ou hoje em dia que se chama paixão, desejo…tesão…
Olhar e ver a realidade sem medo não significa defender as mulheres ou acabar com os homens! Trata-se só de ver o que é que acontece quando a mulher não sabe dizer o que é porque se desconhece profundamente...porque não só foi anulada nessa sua natureza profunda, alienada de si mesma, como permanece dividida, fragmentada...a “mulher” comum é mais como um homem “de saias” como se diz ou pró-homem do que Mulher-mulher ela mesma.
Sim, a mulher em geral não se ama a si mesma...não se conhece na sua intimidade que não seja a sexual justamente em função do homem e mesmo assim mal…ou fala da sua maternidade forçada…Não sabe da sua Natureza integral e é por isso que a Deusa é a parte da mulher esquecida, a sua natureza intuitiva, selvagem, ligada aos ciclos da Terra e aos mistérios...
“Sou tão misteriosa que não me entendo.”*
Depois, Só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a Mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; para isso ela tem de, através de um processo de consciencialização dessa sua divisão interior, iniciar uma caminhada para dentro de si e redescobri essa natureza intrínseca. Esse processo é necessário uma vez que a mulher foi desapossada do seu dom e subordinada, anulada da sua essência em quase todo o mundo patriarcal. Só depois, quando a mulher em for respeitada como a mãe e a amante, sem divisões sociais nem dentro de si...seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos...
O reflexo de tudo isto nos nossos dias é o que vemos na nossa “cultura” e por todo o lado…Olhemos com olhos de ver e vejamos o quão lamentável é as mulheres odiarem-se umas às outras – elas detestam-se, confrontam-se, irritam-se, invejam-se e lutam desesperadamente umas contra as outras...porque amam só os homens, os amantes, os maridos, os filhos...e todas as mulheres as outras são potenciais rivais. Foram assim treinadas como animais de estimação...farejam o dono e adoram-no...só falam de homens e esquecem-se de si mesmas, perdidas do seu ser essencial...
Claro, acham que eu sou uma radical…uma fanática da Mulher…
Sou o que quiserem, mas ninguém me tira a lucidez que me fere os olhos (e o coração) diante desta realidade do Ser Feminino traído e reduzido a uma imagem de plástico…
Rosaleonorpedro
* Citações de Clarice Lispector
Encontrado no Facebook no grupo aberto "Mulheres Fenomenais" http://http://www.facebook.com/home.php?#!/home.php?sk=group_131618376892771&ap=1
O SENHOR SELVAGEM
.
"Entre os Mundos num reflexo de mim mesma contemplei o amor... e num extâse de paixão dei a luz a toda a vida, alegria... e a Ele chamei de Contra-Parte, Filho, Amigo, Consorte, Sábio... incontáveis são seus nomes assim como os meus.
De mim Ele saiu e para mim Ele sempre retorna em cada giro da Roda... Ele que é o Eterno Viajante, o Eterno Jovem.
À Ele é ensinado os segredos da regeneração, pois Ele é o Sacrificado, que morre em amor aos nossos filhos, e à mim, para que Eu possa ter forças para sustentar toda a vida.
Esses são mistérios Dele ... o Grande Caçador... que mantêm seu Clã forte e saudavel, através de seu exemplo é dada a continuidade aos Ritos de Transição.
Sua imagem foi manchada por dogmas que nada condizem com sua verdade... Ele não é Cruel e nem Manipulador, a Ele não foi dado o poder de julgar a humanidade.
Ele é meu Sábio Companheiro... meu Consolador, Nele tudo vive, morre e renasce, Ele é o grão e eu sou a Terra fértil que o recebe afim de alimentar toda a criação.
Ele é o Sol que me aquece... afim de que seus brotos ganhem força.
Ele dorme em meu peito, aninhado em meu colo ... Com um rosto sereno, num momento de amor.
Ele também é o Guerreiro que defende sua tribo, que usa de sua força para a defesa e nunca para subjulgar os outros. Ele sabe do seu poder, sabe do que é capaz.
Ele ama, chora, sofre, não tem medo da morte, pois Ele é a morte em todo o seu esplendor, assim como é a vida, Ele é Tudo.
Assim como Eu ... Ele é minha sagrada metade, nem maior e nem menor, não menos importante.
Ele que junto comigo baila entre os Mundos, realizando o amor, toda a natureza celebra conosco a paixão, Ele é meu filho-amante, Pai de si mesmo, Ancião.
Desejo-o em todas as suas fases, amo todas as suas faces... pois Eu o criei.
Seu corpo, alma, espirito me pertencem, me servem, me celebram e me abençoam.
Ele é o Senhor da Colheita, da Luz, da Morte... Ele é... foi e sempre será.
Meu amado... que me busca... me caça... me ama.
Em suas muitas manifestações nos dias atuais, Ele continua a vagar pelos bosques, continua a espreitar. Ele ouve minha voz... conhece meus passos, sente meu cheiro.
Sempre juntos... na eterna Roda, em nossos multiplos aspectos, vivemos, compartilhando o Sagrado.
Ele é o sorriso em meus lábios, meu suspiro profundo, a lagrima de dor.
O Senhor do Oculto, guardião do Submundo, meu Eterno Protetor."
http://http//covenamantesdeisis.blogspot.com/2010/11/o-senhor-selvagem-filho-consorte-e.html
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
CASAS MENSTRUAIS
.
Não é de se espantar que a maioria das mulheres contemporâneas “amaldiçoe” seus ciclos menstruais, afinal foram arrancadas de seus ritos tradicionais nas Casas Menstruais, ou Tendas Vermelhas, para trabalharam durante o mês inteiro como se nada estivesse acontecendo durante um determinado período do mês.
A alimentação emocional que ocorria dentro dessas “casas”, o exílio voluntário da sociedade durante os três dias de fluxo intenso concedia a mulher uma necessária respiração de suas responsabilidades. Contavam com o tempo para refletir e conversar sobre o que havia se passado durante aquele mês, curando-se uma as outras, se preparando para o mês seguinte. E mais importante ainda, o poderoso e inexorável movimento descendente de apana vata (ar descendente), contribuía para recordar seus vínculos com a Grande Mãe, a Terra, o útero de onde todos nós viemos. Renovando esse vínculo, reativará, redespertará sua capacidade de receber a força e a energia de renovação e aprendizado da Terra que irá necessitar no próximo mês.
Quando as Casas Menstruais foram retiradas de nosso cotidiano, seu lugar foi rapidamente ocupado pelas Síndromes Pré-Menstruais, e diversos outros transtornos menstruais.
(...)Reserve um tempo só pra você.
Vivencie a dor. Verbalize. Expresse-a de forma consciente e criativa.
Existe um tempo para tudo. Encontre em qual momento do dia você deve estar só com você;
Saiba que se não estiver grávida na menstruação você vai “se parir”. Faça-o de forma criativa;
Ritualize-se; Você é sagrada. Seu corpo é sagrado; Seu Ciclo é o poder do Universo manifesto em você;
Se não honramos nosso sangramento e desenvolvermos um relacionamento consciente com ele, se não captarmos as mensagens que os nossos corpos nos enviam o poder volta-se contra nós.
http://http//ayurvedaparamulheres.blogspot.com/2010/08/danca-da-vida-feminina-o-ciclo_11.html
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
MULHER , A FORÇA QUE GUIA OS PASSOS DA HUMANIDADE
.
Nunca se esqueça que do seu ventre nasce a vida. Jamais deixe de lado a luz que lhe guia, a luz de ser progenitora da humanidade encarnada.
O exercício da maternidade é a arte de "ser Deus" em vida, criando e recriando cada ato de justiça e de amor. (...)
A vida se desenvolve a partir de você! O amor se molda com base nos seus atos! A luz cósmica é refletida pelo brilho vivo da sua face!(...)
Não importa quantos filhos venha do seu ventre, não importa também se esse rito de passagem ainda não lhe foi ofertado.Você é mulher, e toda mulher é mãe, mesmo que em vida não tenha dado a luz. Mãe é guardiã! Guardiã da vida e do equilíbrio universal. Tudo que você precisa encontrar já vive harmoniosamente dentro de você. É essa a luz que deve guiar seus passos, a luz da consciência da sua missão de zeladora da harmonia do universo.
Quando você se futiliza e se aliena com os enganos e vaidades mundanas, você se deforma, sua alma derrete aos poucos. Como a geada da fria manhã que se derrete ao nascer do sol, sua alma se esvai e se desvia da sua essência. A alienação é como o ferro quente que marca o gado e queima fundo com a incandescência dos erros mundanos a alma da mulher.
Não haverá consertos de paz em seu coração se você não assumir o seu papel. A sua luz precisa brilhar para iluminar o caminho dos que vem a seguir. É você quem segura o candeeiro da esperança! É você quem dá a direção do caminho a trilhar!
Quando você assume seu honrado compromisso de ser a sua essência, você se torna a Estrela Guia que orienta os próximos passos da humanidade.
http://http//somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24043
Imagens:My beautiful peony;Mother of light,by Sami Edelstein
domingo, 14 de novembro de 2010
SAGRADO CÍRCULO DOS ELEMENTOS DE MIM
Lanço-me ao Fogo e em meio às chamas
minhas próprias entranhas se desfazem em pleno ar!
Falo com a Terra, preciosa terra
que me embalando em seu silêncio insiste amorosamente em me velar...
Acompanho a Àgua, doce água,
que me lança no berço do inconsciente, sempre ciente
e me despe de fugas, deslizando sempre em cada ponto fugaz de mim...
trazendo para mim lembranças que insisto sempre em desfocar...
Esvaio-me no Ar, rebelde ar,
como palavra de outrora deixada ao vento,
num amargo alento de um dia frio, que jaz, para sempre, a se findar...
Vou, enfim, rumo às estrelas...natimortas estrelas, que brilharam, um dia, que já não existe mais.
Volto do meu Universo, profundo uni-verso, transcrevendo em meu corpo a história em prosa, profunda prosa, reinventando-me em meio a tantos desalentos.
Verto em ouro a lama colossal do lótus, guerreiro lótus,
que se alcança os céus porque de seu lodo permeado levanta vôos junto a minha alma.
Consagro-me em espírito. Quem sabe, alma?
Talvez consciência; um dia, quem sabe, seja...agora não sei, não me interessa...
Pois falo, calo, choro e silencio
bradando uma sinfonia invisível de elementos que batem, como muro, em seu continente, doce continente, que de mim nada sabe além de me perder...
Acho-me sempre, para sempre me perde, o sempre que se renova
num dia como o outro, mas morre, sem vingar, na efemeridade do hoje que nunca aconteceu...
http://http//sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2010/11/sagrado-circulo-dos-elementos-de-mim.html#comment-form
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O SOFRIMENTO FEMININO COLETIVO
O sofrimento, em geral, tem um aspecto coletivo e um individual.
O aspecto pessoal é o resíduo acumulado de problemas e sofrimentos emocionais que a própria pessoa vivenciou no passado.
O aspecto coletivo é o sofrimento acumulado na psique da humanidade por milhares de anos, através de doenças, torturas, guerras, assassinatos, crueldades, loucuras, etc.
O sofrimentos de cada um de nós também participa desse sofrimento coletivo.
Por exemplo, certas raças ou países, onde ocorrem formas extremas de lutas e de violência, possuem um sofrimentos coletivo mais intenso do que outros.
Qualquer pessoa com um forte sofrimento e sem consciência bastante para se desligar dele não só será forçada, de modo contínuo ou periódico, a reviver o sofrimento emocional, mas também pode facilmente se tornar autor ou vítima da violência.
Por outro lado, essas pessoas também podem estar potencialmente mais próximas da iluminação.
Claro que esse potencial nem sempre se realiza, mas, se você tiver um pesadelo, provavelmente terá mais motivos para despertar do que alguém que acabou de ter um sonho comum sobre as dificuldades da vida.
Além do sofrimento pessoal, cada mulher tem participação naquilo que pode ser descrito como o sofrimento feminino coletivo, a menos que ela esteja plenamente consciente.
Consciente no sofrimentos acumulado vivido por cada mulher, em parte pela dominação dos homens sobre as mulheres, pela escravidão, exploração, estupro, partos, perda dos filhos, etc., durante milhares de anos.
O sofrimento físico e emocional, que para muitas mulheres precede e coincide com o fluxo menstrual, é o sofrimento em seu aspecto coletivo despertando da sua dormência naquele momento, embora possa ser detonado também em outras ocasiões. Ele restringe o livre fluxo de energia vital através do corpo, da qual a menstruação é uma manifestação física. Vamos nos deter um pouco neste assunto e ver como pode se tornar uma oportunidade para a iluminação.
Com frequência, a mulher é "dominada" pelo sofrimento físico e emocional nesse período. Ele tem uma carga energética poderosa, que pode facilmente empurrá-la para uma identificação inconsciente com ele. Você é, então, possuída por um campo de energia que ocupa o seu espaço interior e finge ser você - mas não é você de jeito nenhum. Ele fala através de você, age através de você, pensa através de você. Vai criar situações negativas em sua vida de tal modo que ele possa se alimentar da energia. Este processo pode ser vicioso e destrutivo. É o sofrimento puro, o sofrimento do passado, e não é você.
O número de mulheres que estão se aproximando do estado de consciência plena já ultrapassa o dos homens e vai crescer ainda mais rápido nos próximos anos. Os homens poderão alcançá-las no final, mas por um tempo considerável haverá uma distância entre a consciência masculina e a feminina. As mulheres estão recuperando a função que é um direito natural delas: ser uma ponte entre o mundo manifesto e Não Manifesto, entre a materialidade e o espírito.
A sua tarefa principal agora, como mulher, é transformar o sofrimento de forma que ele não mais se interponha entre você e o seu verdadeiro eu interior. Naturalmente, você também tem de lidar com o outro obstáculo à iluminação, que é a mente pensante, mas a presença intensa que você produz quando lida com o sofrimento também vai libertá-la da identificação com a mente.
A primeira coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em função do sofrimento, não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou sabotar, inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê? Porque você quer se manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial de você. Esse é um processo inconsciente e o único caminho para superá-lo é torná-lo consciente.
Perceber, de repente, que você está ou tem estado presa ao sofrimento pode lhe causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação. O sofrimento é um campo de energia, quase como uma entidade que se alojou temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi aprisionada, uma energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está ali por causa de certas coisas que aconteceram no passado. Ele é o passado vivo em você. E, se você se identifica com ele, se identifica como o passado.
Uma identidade-vítima acredita que o passado é mais poderoso que o presente, o que não é verdade. É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora.
Algumas mulheres, conscientes o bastante para abandonar a identidade de vítima no nível pessoal, ainda estão presas a uma identidade coletiva de vítima, atribuem ao que "os homens fizeram às mulheres". Elas estão certas, mas também estão erradas. Estão certas porque o sofrimento coletivo feminino é, em grande parte, decorrente da violência masculina infligida às mulheres, bem como da repressão dos princípios femininos por todo o planeta, durante milênios. Estão erradas se extraírem o sentido do eu interior desse fato e, assim, se mantiverem aprisionadas em uma identidade coletiva de vítima.
Se uma mulher continua agarrada à raiva, a ressentimentos ou condenações, ela continua agarrada ao seu sofrimento. Isso pode dar a ela um reconfortante sentido de identidade, de solidariedade com outras mulheres, mas a mantém escravizada ao passado e bloqueia um acesso integral à sua essência e ao poder verdadeiro. Se as mulheres se afastam dos homens, favorecem um sentido de separação e, portanto, um fortalecimento do ego. E quanto mais forte o ego, mais distante você está da sua verdadeira natureza.
Assim, não use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a iluminação. Transforme-o em consciência. Uma das melhores épocas para fazer isso é durante a menstruação. Acredito que, nos próximos anos, muitas mulheres irão atingir o estado de consciência plena durante esse período. Normalmente, esse é um tempo de inconsciência para muitas mulheres, porque são dominadas pelo sofrimento coletivo feminino. Entretanto, você pode reverter isso uma vez que tenha alcançado um determinado nível de consciência, e assim, em vez de se tornar inconsciente, você fica mais consciente.
Quando você percebe que o período menstrual está se aproximando, antes mesmo de sentir os primeiros sinais do que é comumente chamada tensão pré-menstrual, o despertar do sofrimento coletivo feminino, mantenha-se muito alerta e ocupe o seu corpo o mais que puder. Quando o primeiro sinal aparecer, você vai precisar estar bastante alerta para agarrá-lo, antes que ele domine você. Por exemplo, o primeiro sinal pode ser uma grande e súbita irritação ou um lampejo de raiva, ou simplesmente um sintoma físico.
Seja lá o que for, agarre-o antes que ele domine o seu pensamento ou comportamento. Isso significa simplesmente colocar o foco da sua atenção sobre ele. Saber que se trata do sofrimento e, ao mesmo tempo, ser o conhecedor, o que significa perceber a sua presença consciente e sentir o seu poder. Qualquer emoção cede e se transforma quando colocamos a presença sobre ela. Se for um simples sintoma físico, a atenção que você der a ela vai evitar que se transforme em uma emoção ou em um pensamento. Continue então alerta e espere pelo próximo sinal de sofrimento. Quando ele aparecer, agarre-o de novo, do mesmo jeito que antes.
Mais tarde, quando o sofrimento tiver despertado totalmente do seu estado de dormência, você poderá vivenciar uma considerável turbulência em seu espaço interior por uns momentos, talvés até por alguns dias. Qualquer que seja a forma que ele tome, esteja presente. Dê a ele sua atenção completa. Observe a turbulência dentro de você. Perceba que ela está lá. Sustente o conhecimento e seja o conhecedor.
Lembre-se: não permita que o sofrimento use a sua mente e domine o seu pensamento. Observe-o. Sinta a energia de modo direto, dentro do seu corpo. Como você já sabe, a atenção completa significa aceitação completa.
Através de uma atenção continuada e, portanto, da aceitação, vem a transformação. O sofrimento se transforma em uma consciência radiante, assim como um pedaço de lenha colocado dentro do fogo se transforma em fogo. A menstruação irá então se tornar, não só uma expressão de alegria e realização da sua feminilidade, mas também um tempo sagrado de tranformação, quando você faz nascer uma nova consciência. A sua verdadeira natureza então reluz lá fora, tanto em seu aspecto feminino com a Deusa quanto em seu aspecto transcendental do Ser que ultrapassa a dualidade masculino/feminino.
(...)
(Extraído do livro: O Poder do Agora - Eckhart Tolle)
http://http//clafilhasdalua.blogspot.com/2010/11/dissolvendo-o-sofrimento-coletivo.html
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
SELO
Ganhei este selo da amiga Lílian Rafaela,do blog http://liliantemplodaarte.blogspot.com/
e indico estes blogs para ganhar este selo:
http://clafilhasdalua.blogspot.com/
http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/
http://repositoriodamarilia.blogspot.com/
http://sagrado-feminino.blogspot.com/
http://deaeomundo.blogspot.com/
http://devaneiosdeumamulher.blogspot.com/
http://luadebarro.blogspot.com/
http://holosgaia.blogspot.com/
http://femininoessencial.blogspot.com/
Segundo o Quicas, criador do selo: "O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor á Web".
Eis as regras inclusas no selo:
- Exibir a imagem do Selo no Blog
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação
- Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar a indicação e avisá-los.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
"SIM, A MULHER PODE"
NO DIA DAS BRUXAS...ELEITA A 1ª MULHER PRESIDENTE, NO BRASIL
"SIM, A MULHER PODE"
PALAVRAS DE DILMA ROUSSEF quando iniciava o seu discurso
ACABADA DE SER ELEITA PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE NO BRASIL
Queria salientar que apesar de não acreditar na política nem nos Sistemas em vigor em todo o mundo, me congratulo especialmente pela eleição desta mulher no Brasil. E porque então dar importância a este fato? Porque a sua eleição, num país de futuro como é o Brasil, pode fazer toda a diferença não só para as mulheres brasileiras mas para todas as mulheres no Mundo.
Acredito nesta mulher como uma mulher que sofreu e lutou por causas justas, com verdade e coragem, embora sujeita aos esquemas sujos da própria política. Não há política que não seja mais ou menos corrupta...mas uma pequena diferença de idéias faz toda a diferença...
SÓ POR SER MULHER
Sei que Dilma terá de enfrentar todos os obstáculos possíveis e imaginários da parte dos reacionários e capitalistas, que a acusarão de todas as maldades e "pecados", nomeadamente as seitas sectárias misóginas e fundamentalistas; será "chingada"...será chamada de bruxa e puta e tudo o mais em que os homens e o patriarcado se tornaram especialistas ao denegrir a mulher ao longo dos séculos e sei que os fanáticos cristãos e homens machistas e fascistas dificilmente suportarão uma mulher a mandar no País...
Mas há sempre Homens de coragem e íntegros...que são capazes de dizer:
"É importante eleger uma mulher – sim! Importantíssimo, e nos próximos dias poderemos avaliar isso melhor. Mas Dilma não é simplesmente “mulher”. É uma brasileira que ousou lutar contra a ditadura, em organizações clandestinas. Isso a velha elite não perdoa. É uma marca tão forte quanto os quatro dedos do operário que nunca será aceito na velha turma.
Dilma vem de longe. Dilma não é uma “invenção do Lula”. Dilma concentra a esperança de um Brasil mais justo.
Nesse dia histórico, depois de uma campanha exaustiva e lamentável por parte da direita, é preciso ainda estar atento. Porque do outro lado há gente que também vem de longe.
(...)
Rodrigo Vianna
http://rosaleonor.blogspot.com/2010/11/no-dia-das-bruxaseleita-1-mulher.html